domingo, 23 de novembro de 2008

A Avaliacão dos Professores é Inevitavel



Os professores contestam o sistema de avaliação implantado pelo ministério da educação.
Alegam o sistema no seu todo, cheio de imprecisões e bastante burocrático.
Contestam serem avaliados pelos próprios colegas, colegas esses que partilham da mesma opinião deixando-os num embaraço social, prevendo que a avaliação negativa de um seu colega transforme-o no principal responsável pelos danos causados (morais, familiares, económicos…. enfim).
Então lutam com todas as forças para que o ministério volte atrás e anule o sistema de avaliação que tem dado tantas dores de cabeça entre quem o implantou e quem o quer ver retirado, levando já diversas escolas a informar que não vão cumprir com a maldita avaliação, enfrentando possíveis consequências de impacto ainda não quantificado por quem assume tamanha decisão.
E assistimos a grandes manifestações de professores (milhares), percorrendo o centro nevrálgico da luta (a capital) empunhando cartazes com frases bem claras das suas reivindicações e gritos de revolta para quem os quer abafar na busca de manter a sua profissão. Fruto de vários anos de estudo e de milhares de quilómetros percorridos de ensino, a milhares de alunos para concretizarem o futuro dos seus objectivos.
Por trás dos milhares de professores nesta luta sem fim à vista por menos a curto prazo, estão os sindicatos, autênticas ventosas no jogo do gato e o rato com o ministério.
Com tendências políticas que os ligam aos partidos tanto de esquerda como da direita, lutam por apoiar os seus filiados no principal objectivo: Da retirada do sistema de avaliação, mesmo já com o recuo da ministra em alguns pontos, mas que para os sindicatos não aquece nem arrefece (opinião minha), já que quem pede o fim de algo, não pode contentar-se com remendos para aceitar o que penso inevitável a avaliação dos professores.
Só que nesta fase já muito crítica, com “ameaças” de parte a parte. Assistimos até à exaustão, alertar que quem não cumprir a lei será responsabilizado por isso (Primeiro Ministro).
E os sindicatos intransigentes em fazer finca-pé. Reclamam o fim da avaliação, ou a luta sem fim à vista.
No meio desta “guerra”, surge uma sanguessuga pronta a chupar para si os louros desta contenda. A oposição ao governo socialista!
Fazem deste conflito Professores/Ministério da Educação, o garante das suas intervenções contra o governo.
Aproveitam a luta dos professores e o duelo Sindicatos/Ministra, para usar a arma, que não possuíam até então nos confrontos com o governo.
Pedem a demissão da ministra! Comparando com o ainda fresco, mas com decisões drásticas (a troca de ministro da saude), como a solução natural para a resolução dos problemas. Comparação sem sentido, dado a matéria tão diferenciada e de contornos totalmente díspares.
Enfim, com uma oposição, nomeadamente do grande partido da oposição tão ténue. Sem argumentos para contrariar a governação socialista, porque não conseguem ultrapassar os diferendos internos. Surgem apegados ao conflito dos professores para se porem em bicos de pé, disparando interpelações ao governo, para tentarem mudar o rumo, que felizmente para os resignados (porque não existem alternativas) e infelizmente para muitos portugueses, os socialistas voltarão a governar por mais uns anos este país.
Em relação à opinião pública, os professores não podem esperar muito apoio, dos comuns cidadãos deste país (e são milhões). Porque esses mesmos cidadãos também são avaliados diariamente e por colegas. Sendo essa avaliação o garante da continuidade dos seus postos de trabalho, do seu salário no final do mês e do seu prémio de produção.
Porque quando os cidadãos como eu, ouvem o sindicato afirmar alto e em bom som, que querem o fim da avaliação no seu todo, não em retoques. Não podem ir de encontro a esse princípio. Porque todos nós, que trabalhamos, somos diariamente avaliados. Por isso os professores têm que assumir que a avaliação é inevitável.
Quem nos dera, a nós trabalhadores por conta de outrem, podermos contar com sindicatos com a força, com a capacidade dos sindicatos dos professores.
Só a avaliação consegue separar os mais capazes. Porque são esses, os mais capazes, que poderão garantir o futuro do nosso ensino. O futuro dos nosso filhos e das gerações que virão nos próximos anos.
Agora os professores podem exigir: Uma avaliação justa, independente (fora da esfera dos professores) e simplificada, sem muitas burocracias que não trazem nada de produtivo na avaliação da capacidade do professor.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O Dramatismo em Directo Do nosso Futebol


A crise estende-se pelo horizonte do drama e com ela abraça o futebol, empurrando-o para um abismo que perigosamente está a rebentar com as amarras que ainda sustentam a esperança ténue de uma salvação que muitos anseiam, mas poucos (clubes) ainda mantêm.
Os jogadores fartam-se de acreditar nas promessas de dirigentes nascidos para uma vida adequada aos seus perfis, mas que trepam no mundo que anos antes, criou os novos-ricos, emergidos do betão e da têxtil de mão-de-obra barata.
Mas as promessas sistematicamente adiadas com subterfúgios já preparados, deixam de fazer sentido, quando o desespero da falta do dinheiro, fala mais alto levando a tomada de posições extremas para receberem o que um profissional íntegro e cumpridor tem direito devido ao contrato que estipula com determinado clube.
Os jogadores do Estrela da Amadora, extravasaram o seu desespero perante a comunicação social, que desta vez levou a solidariedade ao seu encontro oferecendo o horário nobre das notícias das várias televisões.
Então as boas novas surgiram! Talvez para atenuar as notícias que as televisões, levavam a milhões de portugueses e deixavam esses milhões com a percepção de que valeu a pena levar este drama dos Estrelitas até à exposição mediática. Um mês seria pago no final da semana!
Para quem não recebe desde que a época se iniciou, um mês pode ser a gota para tapar os buracos que já não poderiam ter espaço para remendo.
Mas no dia seguinte o semblante carregado do capitão do Estrela voltava a comunicar rodeado de microfones que o tão necessitado dinheiro foi mais uma vez uma promessa adiada e como o dinheiro não cai do céu, os jogadores partiram junto com o sindicato (que no futebol não tem cores partidárias, penso eu!), para a medida mais drástica o pré-aviso de greve.
Pré-aviso esse, que incluiu o pagamento dos meses em falta dando um prazo de quinze dias, senão os próximos jogos onde o Estrela entra como adversário, terá o impensável: a falta dos jogadores para esses desafios.
Agora todos questionamos!
De onde virá o dinheiro? Do céu não é de certeza absoluta.
Do estado não virá, que o Estrela não é nenhum Banco, nem tinha depósitos no BPN!
Outros clubes estão como o Estrela da Amadora!
Apesar de se saber que devem dois, três, ou mais meses de salários em atraso. Os jogadores ainda não tomaram a posição dos jogadores do Estrela. Vão acreditando nas promessas da direcção dos seus clubes.
Imaginemos só, três ou quatro clubes, dos vários que não cumprem os compromissos com os seus profissionais. Onde os jogadores enveredassem pelo mesmo caminho dos colegas do Estrela.
Seria o caos para o nosso Futebol! Ou do caos nasceria, um novo modelo de gerir o futebol português, com dirigentes competentes, organizações nos clubes altamente profissionais, para vencer no rectângulo de jogo e nos compromissos assumidos com os seus profissionais.
Porque o futebol nunca deixará de existir! Se já conquistamos títulos de campeões da Europa e do mundo, mais cedo ou mais tarde voltaremos a tornar a conquistá-los, demore o tempo que demorar!

domingo, 16 de novembro de 2008

Obama Venceu! Es os Cépticos Emergiram


Agora que as eleições americanas tiveram o seu final e por sinal com um resultado que deixou o mundo a acreditar na mudança e principalmente na capacidade de um homem que inevitavelmente a levará para caminhos rodeados de esperança e fé, na concretização de uma vida melhor, para muitíssimos que a perderam (quase irreversivelmente) e milhões que a estão a ver fugir pelos dedos das mãos.
Surgem os cépticos que já vaticinam uma grande desilusão mundial e conclui que a Presidência de Obama está condenada ao desastre. Os cépticos irão sempre emergir de qualquer buraco. A unanimidade de opiniões nunca existiu, nomeadamente em acontecimentos que mudaram a história como o foi a eleição de Obama. Mesmo que numa infinidade de seres humanos a percentagem seja mínima.
Só que no meio destes dois lados, porque são sempre bem-vindos, já que o confronto de pontos de vista, mesmo de euforia por um lado e pessimismo de quem (não todos), estão neste mundo só para criticar autenticas pragas. Originam forçosamente a aparecer mais um lado de opiniões, dando espaço para os moderados.
E são esses moderados como eu, que acreditando em Obama desde o primeiro dia. Tem a noção da enorme responsabilidade que Obama carrega sobre os ombros.
Ainda mais com o significado da sua vitoria, que levou milhões e milhões de pessoas à euforia elevando Obama a um ser mítico, salvador de todos os problemas, quando o homem é um simples ser humano, embora com grandes capacidades politicas e intelectuais.
Portanto depois da euforia, mãos à obra e como diz Obama, a grave crise não se dilui de um momento para o outro e alertou que poderá de necessitar mais que um mandato presidencial, para reencaminhar a economia americana para os carris do sucesso de encontro à estabilidade de uma nação, que será o tónico essencial para todas as economias mundiais.
Resumindo, que ninguém pense que Obama terá todo o poder de elevar uma grave recessão económica de um dia para o outro!
A multidão de pessoas que o vitoriou (nos quatro cantos do mundo) e acredita piamente na força deste homem, tem que toda junta criar uma corrente positiva que se eleve no ar, abrace o céu e desça em forma de fé para penetrar nas almas da equipa de Obama, fortalecendo ainda mais a crença deles em vencer a crise, porque acredito piamente, que Obama será o único pelas suas características intelectuais e humanas que poderá inverter este ciclo que nos aglutina a vida. Basta ver, o empenho com que ele está a formar a sua equipa, rodeando-se de homens (mulheres) inteligentes, expert na matéria, mesmo tendo que recorrer a ouvir adversários de ontem, mas aliados no mesmo fim.
Basta acompanhar a imprensa diária, que nos mostra a impaciência de Obama em que a tomada de posse chegue o mais rapidamente possível. para que mais depressa o seu trabalho se inicie na rápida fuga desta, até há bem pouco tempo incontrolada recessão, para a curto prazo apresentar os primeiros sinais da tão aguardada recuperação!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Os Professores Dos anos Oitenta



Eu confesso que me desleixei na compra do livro de Ciências da Natureza, não interessa o porquê, ainda por cima era quase o único da turma que não o tinha. E quando o fiz já as livrarias assinalavam esgotado e a demora iria ser superior a quinze dias!
Faço aqui a minha auto-avaliação. Mas todo o conceito do professor em relação a mim ultrapassou a barreira das suas competências!
A avaliação que esse mesmo professor fazia de atingia os píncaros da humilhação e era frequente aproveitar-se de eu não possuir o livro (nos primeiros quinze dias de aulas) e perante a turma, murmurar “ Como se pode aprender e ser alguém se nem livro possuiu!”
Ou então- “ Você, assim vai ser um estorvo para a turma”.
Enfim, o professor logo nos primeiros dias, de um ano muito custoso para mim, assumiu a avaliação que iria seguir para comigo, baseada nos efeitos da sua informação!
O livro chegou e o professor sossegou um pouco!
Mas estava escrito que eu iria ser o alvo das suas preferências e era normal, ele depois de avaliar oralmente um aluno bom (era o seu prazer, os alunos bons), seguidamente, avaliar-me, criando assim um efeito de avaliação que lhe permitisse mostrar as suas razões perante a turma, da imagem que tinha criado sobre mim no começo do ano.
Mas havia um senão! Eu, apesar da imagem que ele tinha, era um aluno com potencialidades! E ele sabia-o, porque optava sempre por me confrontar com os melhores, optando por uma ordem de avaliação do seu interesse, e quando assim é, eu acabava por ficar inferiorizado!
Durante os dois períodos, a avaliação do professor sobre mim, baseava-se nos critérios que ele criou logo no começo, o preconceito!
E devido aos longos anos que já levava de ensino (no nosso seio era conhecido pelo cavalo branco devido a ter o cabelo todo branco), assumia a vincada Estereotipia, dado que não tinha em conta a evolução, que eu apesar de tudo sentia que estava a conseguir. E a prova era que nas outras disciplinas o meu grau de aprendizagem era bom (com média de quatro).
Dava-me em todos os testes que eu fazia a nota dois.
Eu estudava, estudava e nada adiantava. E como a disciplina era de perguntas de desenvolvimento, a nota a cada pergunta, era sempre “inc” (abreviação de incompleta). Fazia questão de entregar os testes pessoalmente e quando chegava a minha vez, secamente dizia “Sem evolução”.
Ele sabia que nas reuniões de fim do período, a nota mais baixa que eu obtinha era a dele e claro nem lhe passava pela cabeça, que eu, se fosse avaliado numa outra turma, de certeza que a nota iria ser diferente.
A avaliação que muitos alunos ficam sujeitos ao longo do seu processo de aprendizagem, está dependente em muitos casos, de professores petulantes como este.
Passava as aulas a olhar pelas janelas!
As aulas eram dadas no rés-do-chão do corpo de aulas em forma de quadrado, com as salas viradas para o exterior e ele dava a aula falando e explicando muitas vezes, virado para o exterior focado em qualquer ponto de referência, tão longe de nós, mas tão perto de qualquer movimento feito por nós.
Mas como em tudo na vida, à sempre uma ocasião para o aluno que se sente injustiçado poder fazer valer os seus direitos.
Essa oportunidade terá que ser dada para que o aluno seja “convidado” a fazer uma avaliação ao seu desempenho. No meu caso o professor deu-me essa chance convicto, que nada alterava a informação prévia que possuía de mim. E pensando que eu me acomodava ao silêncio, ou à concordância da sua visão de pensamento critico sobre mim. E de semblante carregado bem no fundo da sala esperou que eu dissesse algo.
Agarrei-a com as duas mãos e joguei-lhe na cara, tudo isto:
“ O problema dos livros, não é minha culpa, é culpa dos meus pais que pouco interesse mostram no acompanhamento dos meus estudos! O objectivo deles é pôr-me a trabalhar o mais cedo possível para ajudar no orçamento do lar!
O professor não tem o direito de me avaliar praticamente antes de o ano começar, por uma situação que me ultrapassa e fazer disso um cavalo de batalha até hoje. E deixar-me numa situação de grande desvantagem perante os meus colegas, criando situações de quase humilhação perante eles, quando sistematicamente me confronta com os mais capazes e não dando oportunidade de fazer o mesmo com os menos capazes.
Sei que nunca me irá dar positiva, porque o seu sistema de correcção é sempre o mesmo e como tal a minha avaliação será sempre igual. Já incutiu em mim o factor de resignação a não passar a esta disciplina e como só falta um período, por sinal o mais curto com pouco peso na nota, já sei o que me espera. Só peço que me deixe em paz até lá.”
O professor, ficou deveras incomodado! Tossiu, uma vez e mais outra, esta já virado para a janela depositando o olhar num ponto tão distante, que demorou uns longos segundos a recomeçar a aula.
Não comentou! E até final não se referiu uma única vez ao assunto. E eu desatei um nó que trazia dentro de mim que me estava a sufocar a cada dia que passava.
A relação professor/aluno a partir dali, não mais foi a mesma. Os critérios adoptados para mim já eram iguais aos restantes colegas. Os poucos dias de aulas que compõem o terceiro período foram passados entre o único teste que eu fiz e aí o professor passou a ter critérios comuns em relação a todos e deu-me positiva (três), o que me deixou feliz da vida, (talvez ele se fosse nesta altura corrigir os outros testes, novamente iria detectar a infidelidade que possuía em relação a mim). Mas infelizmente de pouca duração porque na pauta afixada na janela do polivalente lá estava o número 2 que reflectia os efeitos da informação que o professor sempre julgou possuir sobre mim!

Será que José Sócrates tem razão em questionar que a avaliação dos professores devia ter inicio à trinta anos?

sábado, 8 de novembro de 2008

John McCain Nunca Venceria!



Na minha opinião, a grande vitória de Obama foi quando venceu Hillary Clinton!
Foi a vitória da consagração de Obama para presidente. A vitória que mexeu com a sociedade americana, levando-a a acreditar no surgimento de um homem diferente (de cor), para, por incrível que pareça, comandar os destinos da grande nação americana.
Porque vencer um opositor favorito (Hillary Clinton), com as grandes figuras a ampará-la, como o marido, Al Gore, entre outros de renome. Conferiram-lhe à partida uma vitória que com o decorrer da campanha seria um dado adquirido.
Mas nada se passou como Hillary sonhava e conforme os dias avançavam, avançava também a confirmação de Obama e a custosa renúncia de Hillary, incrédula com a derrota.
A partir daqui é McCain que surge no caminho de Obama!
Sinto que McCain, depois de umas primárias cedo resolvidas, preparou-se para enfrentar Hillary e nem pensou em Obama. Deixou correr o tempo e quando se mentalizou que Obama venceria, correu em busca de argumentos para o enfrentar, mas um pouco tarde para o derrotar!
John McCain sentiu que a América podia optar por um presidente de cor, porque mais cedo ou mais tarde as barreiras infernais que mancham um país serão ultrapassadas. E usou a arma que melhor sabia manejar! O herói em que os americanos o tornaram. O seu amor à pátria vincado nos imensos e terríveis dias que passou em cativeiro. E vezes sem conta onde se encontrasse repetia com um apego, uma emoção, que contagiava os apoiantes que o escutavam. As peripécias angustiantes porque passou na guerra do malfadado Vietname.
Mas como todos presenciamos, não chegou!
Nada que McCain usasse como um golpe de magia, ou um trunfo só ao alcance dos predestinados. O levaria à Casa Branca.
A conjuntura americana no seu todo, era-lhe bastante desfavorável. E tinha o seu dedo no engrossar da grave crise que os Americanos atravessam e infelizmente todos nós!
John McCain cometeu erros, já demasiado evidenciados pela critica após a vitoria de Obama. Mas com erros ou sem erros, McCain perdia estas eleições, não havia volta a dar!
São erros, penso eu, quase de desespero em conseguir inverter a tendência negativa da sua campanha perante Obama.
Tenta tudo por tudo e neste “sufoco”, os erros são mais evidentes e quando se perde, eles vem à tona e são escalpelizados até à exaustão.
Nada melhor do que analisar o discurso de McCain quando se deu por vencido. Onde demonstrou pelo opositor uma postura assinalável, aconselhando os seus apoiantes a olharem para Obama como o seu presidente.
Senti aqui que McCain já se tinha dado como vencido muitos dias antes. Se não! Um homem que acredita piamente na vitória, luta por ela até ao último segundo e quando a derrota surge como um dado adquirido, sente um desconsolo bem lá no fundo que o impede de elogiar o adversário (é a natureza humana), embora o felicite como é aconselhável.
Portanto vitória, vitória foi vencer Clinton! Porque até aí, poucos ou nenhuns analistas vaticinavam o percurso deste homem que a história irá se encarregar de perpetuar. O chegar a presidente vem das suas enormes capacidades, que essa vitória despontou e das capacidades físicas (cor), que finalmente quebraram um infernal tabu que martirizou todo o ser humano de cor ao longo de duzentos anos.
E cá para nós, que agora toda a gente nos pode ouvir! Todos os analistas e projecções americanas vaticinavam a vitória para Obama.
Porque mudar era fulcral para a AMÉRICA e o mundo!
Quem muda Deus ajuda! E como diz Obama no seu discurso de vitória. “….Sim, somos capazes. Obrigado. Que Deus vos abençoe. E que Deus abençoe os Estados Unidos da América.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Obama Venceu! E o Mundo Suspirou.


Afinal ainda existe espaço para nascerem heróis!
Obama foi o herói da longa noite, para os Americanos e para o resto do mundo.
Os Estados Unidos da América, renderam-se a este homem que emergiu do fundo de um berço de cor, para abraçar com todo o poder a politica mundial. E com a sua eleição, quebraram um infernal tabu que martirizou todo o ser humano de cor ao longo de duzentos anos. Por isso não espantou toda a alegria estampada nos milhões de rostos de cor, quando os sinos espalhados pelos diversos estados badalaram ruidosamente a vitória de Obama.
Obama é o espelho do homem como imagem!
Retratado pelos quatro cantos do mundo, fazendo dele o salvador de uma crise sem precedentes, que amortalhou uma América demasiadamente egoísta e petulante, pensando que tudo dominava, mas que ruiu como um castelo de cartas.
É jovem!
Um dos presidentes mais jovens neste país democrático, de todas as cores e de todas as religiões!
É elegante!
Com ar simples, que cativa mesmo os que não são Democratas. Ao falar parece que está a sorrir. Um sorriso de orelha a orelha (e elas são bem vistosas). A alegria espelha-se no rosto, quebrando assim qualquer barreira que impeça a comunicação a quem quer que seja.
Obama será uma figuraça, símbolo de uma América rejuvenescida. Uma América com uma nova mentalidade de soluções, que irá aprender com os erros que cometeu e voltar a posicionar este multifacetado país, no lugar que é seu por direito de conquista do seu povo.
Todos nós nos interrogamos como é possível, que praticamente todo o mundo aguardasse ansiosamente pela vitória deste homem!
Porque o mundo sente que só este homem, poderá com a sua mensagem de esperança, de mudança. Elevar a confiança do povo Americano, ao mudar a sua politica e melhorando a sua economia. E conseguindo essa confiança, vital para relançar os índices económicos ,ela encorajará o resto do mundo e elevará os índices de optimismo, para que todos vivam sem pessimismos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O Fim De um Sonho



Perante estes sucessivos dias que Obama mantém-se acima dos 50%, só apetece dizer que John McCain, se sente agarrado ao dilema da derrota como consequência natural da figura de Obama.
Apetece-me conjecturar que, John McCain perdendo como tudo leva a querer, irá no aconchego da almofada, chegar à simples conclusão que nem mesmo uma vida de heroísmo, fazendo menção onde quer que fosse nomeadamente (“no cativeiro vietnamita é que amei o meu país e darei tudo por ele”) que nesta campanha roçou a quase histeria, chegou para bater Obama.
Dando voltas nessa mesma almofada, questionará vezes sem conta, o porquê da derrota!
E irá rever todos os passos desde que entrou na corrida.
Como a sua nomeação foi um dado adquirido desde muito cedo, dada a pouca oposição dos outros republicanos. Aqui imperou a sua experiência nos longos anos que já leva de senador e o herói como praticamente é visto no seio dos Americanos, abriram-lhe o caminho para se preparar e enfrentar o opositor democrata que por esta altura se perfilava para ser mais uma figura de prestígio vindo de uma família com provas dadas nos destinos dos Estados Unidos.
Mas ao fim de uns meses depara que o adversário com quem tem de esgrimir o grande combate rumo ao sonho de uma vida, para surpresa de meio Mundo, é um até então pouco conhecido, homem, que categoricamente venceu a super favorita Clinton, vergando-a à custosa retirada, num ambiente de mostras de tardia rendição.
Mas o seu moral estava em alta! Venha quem vier, o velho John cá estará para o vencer, pensou ele parafraseando o velho ditado militar “a velhice é um posto”.
Amargurado e já altas horas da noite, sem posição numa cama onde se virou e revirou, vezes sem conta. Chegou à única conclusão que os homens com passado servindo a pátria e dando tudo por ela (mesmo a própria vida), que tudo fez para ser o próximo presidente Americano. Que outro republicano no seu lugar não conseguiria melhor desempenho, porque lutar contra:
• Um democrata que sendo comparado e até mesmo um seguidor de ilustres figuras históricas americanas tais como Luter king, Jonh Kennedy. Era um handicap, impossível de ultrapassar.
• Um democrata de cor! Onde todos começaram a acreditar que seria o primeiro negro da história a ocupar a Casa Branca. - Meu Deus, barafustou Jonh! Como fui ingénuo pensar que este homem de cor pudesse chegar onde chegou! Eu que sou do tempo em que negro era humano de segunda.
• Um democrata que o mundo desde muito cedo apoiou e abertamente rezava para vencer. Até votações simulavam, para mostrar aos republicanos americanos que para eles, Obama era o vencedor natural. -Era lutar contra tudo e contra todos, desabafou Jonh!
• Claro que toda a crise em que a América mergulhou e a baixíssima popularidade do compatriota George. Que sempre pensei ser a minha mais-valia e que me levou no último terço da campanha a distanciar-me dele. -Porquê que George ganhou e todos os analistas escrevem que foi um dos piores presidentes americanos e eu não ganho! Desabafou John, uma vez mais!
• A nomeação da Sarah Palin! Funcionou nos primeiros dias, trouxe o empurrão que era necessário nesta fase da campanha. Mas cedo se percebeu a sua inexperiência para assumir tamanha responsabilidade. Só trouxe dissabores e a descoberta de conflitos que em nada abonaram para a sua campanha. -Apercebi-me que a minha vice, cedo mostrou que eu não tinha hipóteses, porque no fundo se estava já a preparar num futuro não muito distante, ocupar o meu lugar para lutar em ser a primeira mulher presidente. Não me chegava o primeiro negro, agora vislumbrava a primeira mulher. Mais um lamurio de John!
Finalmente o sono chegou com o dia a despontar. John o herói americano, cheio de condecorações por bravura e amor à pátria. Mazelas para toda a vida no corpo e na alma. Perdeu o grande combate que deu tudo de si para o ganhar.
Mas bem lá no fundo daquele corpo já um pouco vergado a uma vida nada fácil. Sente que nada podia fazer para vencer o Democrata, que surgiu da penumbra, enviado por uma força divina e passo a passo autentico profeta da boa aventurança, espalhou a mensagem da boa nova, que não é mais do que a promessa da América recuperar a saúde económica para o bem-estar do povo americano e como consequência aguardada como uma salvação, a economia mundial.

sábado, 1 de novembro de 2008

Dois Candidatos Um Só Vencedor

A América enche-nos as medidas!
Sonhamos com esse país, desde miúdos!
As histórias que nos contavam (os nossos pais) deixavam-nos zonzos da grandeza desse país.
Até me lembro dos livros de cowboys, que engrandeciam toda aquela imensidão de terra pronta a ser desbravada para lá se encontrar o imenso filão de riqueza que realizava os destemidos conquistadores que elevaram a América a maior potência mundial.
Sonhamos em lá viver!
Ora a estudar! O que não é para todos. Mas os que conseguem, têm as portas abertas para um futuro de conquistas promissoras.
Ora a tentar um trabalho, seja muitas vezes em que condição for. Para usufruirmos, de toda aquela riqueza, que mesmo com toda a crise que atravessa, não à furacão que a descubra e a deixe à mercê da penúria.
E nos dias de hoje, perante as eleições deste país, o mundo une-se na procura de conhecer e mostrar a tendência pelo candidato que melhor levará os destinos Americanos aos quatro cantos do mundo.
Porque o mundo vive em função da política Americana e da sua economia, que tem um peso gritante na conjuntura económica, balançando ao menor ruído da cotização do dólar.
Hoje mais do que nunca, a América necessita de mudança!
Mudança da politica desastrosa de um presidente (felizmente por poucos dias) casmurro e incompetente!
Um presidente que leva a guerra a outro país e a guerra financeira ao seu próprio país.
Por isso, acho que todo o ser humano (uns mais que outros) vive o desenrolar diário, destas eleições. Elas entram-nos pela casa dentro!
Fora da América, se o voto tivesse importância, Obama seria coroado presidente. Na América é aconselhável a prudência. Embora a tendência seja a vitória de Obama.
É muito útil e enriquecedor seguir passo a passo o desenrolar desta campanha, autentica maratona, tendo acesso a blogues destinados a este fim.
Eles injectam-nos informação dia a dia, por parte de pessoas especializadas neste assunto e ficamos a par das projecções de empresas vocacionadas para esse fim, descobrindo em alguns casos disparidades perante as diferenças, algo insustentáveis, talvez quem sabe, para iludir os mais indecisos.
Mostram-nos como nestas eleições, estados tradicionalmente fiéis aos republicanos. Mas possivelmente, virando para o lado democrático, atraídos pela capacidade de Obama, que tem sobre si todos os condimentos para fazer história, juntando-se aos grandes lideres americanos que em determinados períodos da história, fizerem valer toda a sua capacidade e inteligência.
Apercebemo-nos a dado momento, da melhoria de um candidato. Enquanto outro desce uns pontos em virtude da pouca segurança em temas fulcrais do país, aquando dos debates sempre aguardados com ansiedade.
A escolha dos vice, esperando os candidatos uma jogada de cartola, para assegurar a vitoria no duo mais capaz de convencer os Americanos. De um lado surge uma mulher com sangue na guelra, mas evidenciando uma inexperiência que com o desenrolar das aparições e entrevistas, levam os analistas a por em causa se foi a melhor opção dos republicanos (McCain), levando a considerar que essa mulher Sarah Palin, foi uma aposta que desde muito cedo se mostrou incapaz de fortalecer a candidatura de Jonh McCain.
Enfim, os blogues iluminam a clareza das tendências.
Participamos consoante as nossas capacidades no assunto, para entabularmos um debate que só nos enriquece e neste caso ajuda a conhecer melhor um grande país, ainda por cima com pessoas que lá passaram um período importante das suas vidas e que estão á vontade para se debruçarem sobre o assunto!
Parabéns a quem partilha os blogues connosco.
Parabéns, a quem participa de forma construtiva nesses mesmos blogues.
E que vença o mais capaz! Aquele que conseguir levar a sua mensagem ao encontro do povo, que sempre espera (muitos deles, mesmo no caminho que percorrem para exercer o seu dever cívico), que lhe clarifique na certeza do seu voto contribuir para a prosperidade do seu país!