sábado, 30 de outubro de 2010

Uns cederam, outros Olharam ao Interesse do País


Chove em desespero!
Tal como o país, desesperado por um acordo, que sempre existiria mas convinha dar a entender que todos cederam num esticar da corda que até meteu reunião de Conselho de Estado para mostrar ao país que a corda acabou por esticar para o mesmo lado.
Foram dias de suspense, numa maratona hollywodesca com fim à vista, apesar do percalço do abandono por parte do PSD.
Comunicado daqui, conferencia dali e lá seguimos semana fora o desenrolar das movimentações entre Catroga e Teixeira, num bola lá, bola cá, que se assemelhou à semana que antecede um derby futebolístico.
Acabou por se notar cedências de parte a parte, para quanto a mim, “inglês ver “, dando a real ideia ao país que o PSD, tudo fez para amenizar o Orçamento proposto pelo governo já de si penalizante para os que menos possuem.
E o governo acabando por aceitar em parte as sugestões do PSD, numa de ir ao encontro do interesse nacional, que é no seu e, só no seu ponto de vista o único cominho para inverter esta tendência de declínio em que o país está mergulhado, até ao pescoço.
Pelo meio esteve o nosso Presidente atarefado com o anuncio da sua recandidatura, sem surpresas mesmo para os mais pessimistas. A convocar o Conselho de Estado, composto por personalidades que acumulam reformas como medalhas de mérito bem á vista lá nos móveis caseiros. Vindos dos quatro cantos do país e ilhas, para abanarem a cabeça e concordarem com o que já estava previamente definido, ou seja o necessário passar do Orçamento de Estado.
Portanto tivemos uma semana onde os encontros dos dois maiores partidos fizeram manchete em todos os holofotes da ribalta.
O acordo chegou!
Dará ao governo o seguir em frente, na política do que é verdade hoje, amanhã será uma verdade mentirosa.
E assim iremos mergulhar numa penúria para milhões, onde lhes vão roer os ossos, porque a carne à muito já foi alimento para os abutres e esperar que o desespero não tome conta de um país cada vez mais falido de dinheiro e de ideias.




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Todos Vão aplaudir a Aprovação do OE


O Orçamento de Estado tem que ser aprovado de uma maneira ou de outra.
Um retoque aqui, uma mudança de menor gravidade ali. Para manter a posição de maior partido da oposição sempre com uma palavra a dizer e, lá temos, o véu levantado para que o OE, seja a realidade que todos nós sabemos que irá acontecer.
Perante isto o PSD, votará na abstenção para não fragilizar ainda mais estes dias que antecederam o suspense e lá teremos o normal que se tem passado neste país, que é o de a montanha parir sempre um rato.
Claro que para a maioria dos portugueses é primordial que o OE, passe e que de uma vez por todas o país entre nos eixos da paragem para o abismo e se mantenha na balança da sustentação. Para daí para a frente, se iniciar o ciclo da melhoria que, a muitos será já tarde demais.
Em França o aumento de dois anos para se atingir a reforma está a virar o país de pernas para o ar.
O combustível já escasseia e não pára de aumentar a multidão que se alia a esta greve, nomeadamente os sempre ruidosos jovens, com mentalidades abertas e nervosas a qualquer movimento de alteração social.
Como somos um país de brandos costumes aceitamos com um abanar da cabeça estes trinta e tal anos de submissões que dois partidos alternados sempre nos impuseram. Como recentemente a comunicação russa fez eco, de constantemente os portugueses sofrerem as consequências de políticas e políticos desastrosas (os).
Comemos calados as buchas que nos atiram para que não as deixemos cair ao chão pegajoso.
Vem aí anos difíceis, onde muitos não vão aguentar e numa agonia silenciosa vão encontrar, hoje, amanhã e depois: a barreira da paragem final.
A maioria dos portugueses estão resignados e deixam - se levar por um dia de cada vez, na esperança do milagre que não existe.
O dia quando nasce é para todos, mas a qualidade de vida mínima que todos deviam ter direito será só para quem encontra a bola de cristal na casa dos amigalhaços. Que para os ajudar, empurram outros mais para as traseiras da rua escura.
O OE passará com os votos contra dos mesmos que já não fazem história e com a desculpa duas vezes seguidas de Passos Coelho que passará a ser conhecido pelo Senhor Desculpem.


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Mau Tempo Nas Entranhas do País


A chuva bate forte em quem lhe faz frente!
É como o país a bater sempre nos do costume, para os afundar ainda mais na lama que sufoca. Mas valha a salvação de não estar contaminada.
Vem acompanhada por rajadas de vento!
Levando os pobres guarda-chuvas de novos e velhos que obrigatoriamente têm que o enfrentar.
Vento e a chuva são uma união crua e dura!
Ensopa a roupa e o semblante já de si nada risonho, deixando as pessoas sem vontade de dar um sorriso e fugindo com o rosto para o lado contrário, para esconder as tristezas da vida.
Será que podem com a sua força em conjunto levar o que de mau está já entranhado?
Não! Infelizmente são o prenúncio de um Inverno rigoroso, para os que vão sofrer na pele, agora já a perder o bronze do Verão já distante. As já tão badaladas medidas postas a nu.
Fomos e somos governados por um duo, que alterna de tempos a tempos mas com políticas semelhantes que mais valiam unir-se numa coligação.
Se temos o governo socialista. Temos o presidente social-democrata. E se mudar o governo, temos o mesmo cenário.
Andamos estes trinta e tal anos a semear as couves sempre no mesmo quintal e da mesma forma.
O quintal durante anos, estendeu-se pela Europa, parando só em Bruxelas e de lá trazia couves transformadas em euros que chegadas cá bem fresquinhas, enchiam os estômagos a todos (uns bem mais que outros). Era um paraíso a arrotar a couve-de-bruxelas!
Como em tudo na vida, há um fim. E o quintal voltou à sua origem inicial.
Está bem encostado à beira mar e agora só dá para plantar couve-galega!
A Europa encurtou-nos o quintal que ainda não há muito tempo dava para ir até às portas da Comunidade Europeia.
E pior, está a exigir que a plantação seja decidida por eles. Já que se aperceberam que os nossos agricultores (governantes), só percebem de aumentar a despesa com compadrios e lugares cativos. Que levam o país para o naufrágio (atenção vem aí as grandes marés vivas).
E toca a abrir os regos do quintal, para semear as couves e quando estiverem no ponto de cozedura, só vão servir para dúzia e meia. Porque nascerão com as cores da austeridade e a grande maioria só vão matar a fome com o caule que só tem minúsculas raízes.
O quintal é meu. O quintal é dele. O quintal é nosso!
Era bom que assim fosse! Porque já estou a imaginar um enorme lamaçal de terra escura a cobrir quem quer lá plantar a sua reforma, em forma de assegurar o futuro.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Poeta Que Desponta









Tu persegues a perfeição por entre poemas de encher o brando coração!
Corres para uma rádio, para lançar raios faiscantes do que criastes.
Apressas-te para um lançamento do que te sai da alma, empacotado em páginas que dão volume ao livro para gente que já deixou de ser miúda.
Convidas amigos e outros mais, que te querem ouvir e conhecer, para num abrir de página, sentir o que a caneta quer dizer.
Lanças ao vento o teu ser, utilizando fotos que te encaminham pelo espaço, buscando as estrelas que dão luz aos teus espasmos poéticos.
Utilizas o que te faz respirar, para fazer correr a tua obra e dar de bandeja sulcos anímicos, para os teus inúmeros seguidores que já percorrem caminhos para sentirem bem de perto os poemas que estão sempre em aberto!