Decorre o Mundial no meio de tristezas para
quem arruma as malas e alegria para quem continua a enviar a bola para o fundo
das redes. Do golo tão festejado.
O futebol já satura um pouco!
.Poucos golos em defesas de betão.
Futebol mastigado no centro do terreno em marcações
impiedosas, não deixando que os artistas da bola, soltem a magia que Deus lhe
ofereceu.
Equipas vivendo de uma figura que não chega
para carimbar a passagem á ronda seguinte. E conjuntos de onze magníficos que
pela diferença mínima atingem os objetivos pretendidos.
As surpresas da América que estão a fazer
historia, num Brasil agarrado a Deus, clamando em preces bem visíveis o caminho
da vitoria. Chegam ao fim de um sonho que deu azo a sonhar com a glória.
E só vai restar os favoritos do costume.
Argentina vivendo de Messi, agora sim,
mostrando que de facto é o galáctico onde veste a camisola.
Brasil, perde a única estrela. Lutando com
todas as forças num conjunto de onze jogadores que nem por sombras se iguala às
congéneres de mundiais anteriores.
Alemanha, a máquina que nos habitua em
processos estruturados, vivendo do conjunto como arma destruidora, de sistemas
pensados pelos adversários que nem dormem.
E a Holanda. Grandes jogadores, tratam a bola
como um brinquedo que lhes aviva a criança dentro deles. Mas será que chega,
para ultrapassar as inquebráveis defesas?
Não tem chegado.!
No fim se escreverá a história de um vencedor
esperado e de estrelas que surgem como é quase obrigatório despontar.
Quanto a nós?
É a resignação já pousada, depois de expectativas
altas. Roçando o sonho e a tão longe realidade.
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