sábado, 3 de janeiro de 2015

Tudo, foi quase Tudo




O ano inicia-se e eu estou prestes a regressar à minha vidinha.
Ainda bem!
Já me arrasto na moleza deste sol maravilhoso, depois de esperar no quentinho dos edredões, que o frio deixe de ser tão gélido, para saborear o cafezinho.   
Foram alguns dias de intensas emoções e desejos concretizados.
O Natal trouxe a nostalgia de ser passado sem as pessoas habituais, que durante anos enchiam a casa de correrias ansiosas, na procura do presente tão ambicionado.
A vida tem destas coisas, deveras ingrata. Mas sempre a estender um braço para me amparar das desgraças.
O fim do ano foi fantástico.
Amigos verdadeiros! Já uma raridade, pese todos se acharem os melhores amigos de quem não merece.
Umas horas no quentinho, de uma família amiga. Onde nada faltou, mesmo o carinho de quem fez tanto gosto, que eu me libertasse de recentes desgostos.
No fim, já a noite lançava um terrível frio, fazendo parecer que me enviava para a cama e eu na calada acompanhava. Mas teimosamente alguém e ainda bem, fez finca-pé, de não abandonar o carro. Oferecendo-me um resto de noite, que ficará para sempre como o memorial de um evento.
Tudo foi lindo.
Tudo foi carinhoso.
Tudo roçou o amoroso.
Tudo, foi quase tudo!

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