Domingo luminoso, farto de sol e calor.
Esplanadas cheias de pessoas de todas as
raças.
Um mulato de barba curta, empunhando a sua
guitarra, dava música em volta das mesas apinhadas.
Foi meia hora a pé até chegar a esta
algazarra, de mesas fartas em esplanadas de alguns bares, onde os empregados se
cruzavam num vai e vem sem descanso.
Quando tivemos que abandonar o nosso castelo
que se desmoronou como se fosse um castelo de cartas. Damos valor a sensações tão
simples que nos passavam ao lado.
E é no interior dessas sensações que
despoleto a minha confiança.
Percorri ruas que se cruzavam, obrigando-me a
fixar pontos estratégicos para não me desviar do caminho de retorno. Mas um
pouco mais em frente chegava á conclusão que todas elas tinham um ponto em
comum: terminavam bem no centro da cidade.
Demorei-me um bom bocado por entre uma caneca
de cerveja bem gelada e algumas fotos para ilustrar este passeio, agradável e
apetecido.
Pelo meio, pensei no tempo que já passou e na
semana que não tarda a ter inicio.
Escuso de fazer o pino, porque estou num país
que respira confiança e oferece um futuro com esperança.
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