Doze de Agosto, dia de festa no trabalho.
Os
alemães gostam de reconhecer o empenho de todos nós. Polacos, Moldavos, Búlgaros,
Romenos, Portugueses, Eslovacos. Sei lá quantas mais nacionalidades, todos os
dias é um chegar de caras desconhecidas.
Festa
na ampliação da Universidade de Wuppertal, reflexo da satisfação de ambas as
partes em comungar satisfatoriamente com o desenrolar dos trabalhos deveras
evidente.
Não
faltaram os discursos. Pelos mais altos responsáveis pela ampliação de um
centro de estudo que acolhe jovens de todos os países.
As ofertas de utensílios de trabalho em
sorteios que davam em cada senha premiada, uma risada de boa disposição. Foi o
mote para enriquecer ainda mais a necessidade em sermos uma equipa mesclada em línguas
facilmente decifrável, a cada momento de ajuda.
Somos cinco e a nós nada foi presenteado, nem um simples metro para mais tarde
recordar. Mas a boa disposição foi fortalecida com um jantar até fartar e
cerveja até dizer chega.
Só
na Alemanha!
É
bom trabalhar cá. É bom lidar com alemães que reconhecem o valor de nós,
Portugueses.
Chegamos à cinco meses, para continuar o trabalho e agora somos chamados para mais
obras, sinal do reconhecimento do nosso empenho.
Sentimo-nos
confiantes. Sentimo-nos valorizados pela entrega a cada hora, a cada final do
dia que por vezes é duro.
Os
alemães valorizam imenso a nossa entrega.
Os
nossos patrões Portugueses reconhecem o nosso empenho.
É
só dar continuação à nossa alegria no trabalho e de certeza a vida correrá com
a tranquilidade que no nosso país jamais seria sonhada.
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