Com dois paus e um trapo comprido, mais uma
bacia com o líquido que faz magia. Alegra-se a pequenada na praça apinhada.
Ele lá se instalou e durante algum tempo fez
levantar imensas bolas de sabão e levantar a alegria dos miúdos, em longos
saltos para rebentar as bolas que eram enormes.
Depois juntou alguns deles e tentou
ensinar-lhes a simplicidade em fazer libertar dúzias de bolas, com as cores do
arco íris.
Tanta paciência usou, que conseguiu que um
deles libertasse a bola mais volumosa que dali surgiu.
Belo momento que captei. E imaginem a alegria
do petiz vê-la subir vagarosamente sobre as cabeças dos transeuntes abismados,
com o tamanho dessa bola de sabão.
Por largos minutos a praça encheu-se dos
gritos alegres da miudagem. Que ao passar, saltava de dedo em riste para rebentar
as frágeis bolinhas de sabão. Algumas delas ainda se mantinham intactas durante
breves momentos, nos ramos das árvores que rodeiam a praça.
Com pouco se alegra muitos miúdos.
Ainda bem que alguém surgindo do nada,
instala-se na calçada e oferece de graça, milhares de sorrisos num final de
tarde a cheirar a fim de semana.
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