Os Portugueses são como os figos, têm a sua época!
São apalpados e
alguns devorados, entretidos nos receios dos papões que os faz cair no revolvo
sem fundo, mal eles sabendo que já lá estão há tanto tempo, que do tempo já nem
memoria têm.
Os que ficam,
agarram-se às cordas lançadas traiçoeiras, pelos marinheiros sem bóias,
deixando-os agarrados a essas mesmas cordas, impregnadas com o banho da cobra, que
de mão em mão, vão-se deixando desgastar, porque não conseguem transpor o
pescoço das águas mortíferas.
Apodrecem na
obscuridade!
Os que se limitam a deixar correr o tempo, com ainda
anseios de que esse tempo lhes ofereça os sonhos, que se consomem a qualquer
momento.
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