O sorriso vale ouro.
O gesto facial, define a imagem que se banaliza,
tantas vezes repetida.
O indicador em riste dizendo que não, por
norma nunca será ter razão!
O cabelo encerado com gel, nem com as fortes
torradas da bola se desloca um milésimo.
Talvez por isso o cérebro, não deixe levar a
bola para transbordar a exultação.
As quedas são conhecidas de árbitros com sorrisos
manhosos. E os protestos só captam, as camaras teimosas.
A certeza de um golo acontecer, leva-o a querer
tudo fazer! E o ridículo acumula-se, quando o desespero se acentua.
É agarrado constantemente e insistentemente.
Mas a camisola não se desgruda do corpo
escultural (dizem elas, de lábios debuxados), bronzeado pelo sol do país irmão.
Tantos puxões, que dá dó. Por fim é marcado,
o que tanto é ansiado.
Mas a esperança do sucesso esbarra na pouca
crença do espectáculo. E o poste tantas vezes beijado, desta vez enfeitiçado!
Não tem tatuagens da moda como os vinte e um,
que correm atrás da bola.
Mas na pausa do intervalo, é vê-lo só de
tanga à Cristiano Ronaldo.
No final até dá pena sem saber o que fazer. Desaperta
a braçadeira do querer e abraça o desespero, de quem galga, as grades do interdito.
As esperanças em si depositadas, esfumam-se
de uma assentada.
Resta-lhe o traquejo de melhor do mundo, para
de um momento para o outro, conquistar o que deveras ambiciona (e tanto
desejamos), num palmarés que já entrou na história.
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