Dentro destas quatro paredes se inicia o meu
dia.
Lá se encontram, tudo o que é útil para executar
as tarefas diárias que são o expoente máximo, do nosso valor como trabalhadores
longe da pátria.
Enquanto mudo de farda no último bocejo, que
faz esquecer a cama, muitas vezes o conforto de duros dias, ouço as indicações do
que fazer e os erros cometidos depois de tantos avisos. Que são por vezes fruto
das dificuldades que enfrentamos a cada hora que passa.
Por dias temos companhia. Já que também vivemos
a campanha da nossa Selecção por terras onde também imensos imigrantes labutam
dia-a-dia.
É um ligeiro gozo que nos dá, já que mandamos
para casa mais cedo: Croatas e Polacos que partilham connosco outras tarefas no
mesmo edifício, todos os dias.
Não esquecendo os Húngaros que também cá
estão que seguiram o mesmo destino dos outros já referidos.
Só faltam os Galeses para despachar e se
assim for, será um enorme gozo encontrar os alemães (seria demais aqui em
terras alemãs). E nem quero pensar como irei reagir com esta potência sem
igual, campeã do mundo.
Se assim for é para ganhar!
Portugal desperta-nos, dos sonhos à alegria!
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