Noite fresca e agradável, mas melancolicamente
solitária!
Depois de uma semana a viver o futebol e o
trabalho sem dó, alcanço o fim-de-semana para alívio do cansaço e das noites
com pouco tempo para descansar.
A vida por vezes é uma merda. Peço tão pouco
e pouco me é oferecido!
Procuro entender quem me recebe e volto por
vezes desiludido.
É difícil entender as pessoas que me rodeiam.
Exigem
presença e obediência e recolhem-se nas amarguras quotidianas.
Ameaçam recorrer ao esquecimento da nossa convivência,
mas esperam ansiosamente por notícias para descarregar as evidências.
Que mais poderei fazer, do que estar longe de
todos e bem perto de mim.
Estar perto de mim e bem, só pode ser bom. Desfrutando
dos pensamentos e dos momentos, que guardo carinhosamente em tempos recentes e florentes.
Afinal não estou só!
Sinto a frescura da noite
entrando pela janela aberta.
A única companhia neste esgar de nostalgia,
porque ambos sabemos, ela quer-me lá fora. Mas eu teimo em estar cá dentro.
Sinto tamanha necessidade de
chegar os últimos dias. Numas férias ainda longe da ansiedade.
Por isso o sorriso é húmido e
o olhar fechado na saudade.
Enquanto a alegria do
regresso não chega, continuo a jantar só!
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