Por fim tinha chegado a hora da partida!
O fim da tarde, anunciava o regresso a casa
tão ansiado nestes quase cinco meses sem ver o que nos arrasta, para bem longe
das nossas casas.
Quatrocentos quilómetros
percorridos e lá se foram os sorrisos. Ainda Paris era uma miragem, apesar de estarmos já em França.
A carrinha não aguentou e
parou na berma da via rápida.
O pronto-socorro foi mesmo
pronto e num agradável convite, ocupamos a instalações da empresa, enquanto esperávamos
que o seguro em viagem fizesse a sua parte.
Nada de alarme porque tínhamos
todo o tempo do mundo para chegar bem perto do nosso mundo!
Accionados todos os meios necessários.
Fomos hospedados num hotel agradável, esperando que a nossa hora chegasse para
retomar a marcha triunfante.
O nosso colega Luís incansável,
nem parece alentejano, procurou todos os meios para resolver a nossa rápida partida
e o avião seria o mais rápido instrumento, para recuperarmos o tempo já
perdido.
De novo o impasse e por
minha culpa (Cartão de cidadão caducado), ficou sem efeito maravilhosa
esperança.
Todos juntos, todos unidos.
Acordamos com o pensamento no rápido regresso e enquanto não chegassem boas
noticias. Demos uma volta pela zona envolvente do hotel, parando num barzito agradável
e no meio de uns bons euros que as raspadinhas ofereceram. Bebemos para
apaziguar a ansiedade que em alguns, já era penosamente demonstrada.
Finalmente, vamos partir e a
madrugada será aguardada com tanta alegria que já festejamos, ainda a noite não
apareceu para nos guiar pelas estradas que parecem não ter o fim que tanto
desejamos.
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