segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

No silêncio da Noite





A noite era um mar de estrelas depois de um banquete de bebidas e desafios.
As horas avançavam e o prazer da companhia, aumentava com o sem número de estrelas, que surgiam a cada olhar ao céu, que nos benzia.
A longa estrada não impedia a vontade de terminar com horas de caricias e confissões que ficam nas entrelinhas.
Calaram-se os gritos dos animais das redondezas e saboreou-se o silêncio do planalto da intensa beleza.
Um beijo por uma estrela!
Dizias tu, para ficarmos colados até o dia nascer na esplanada da beleza da natureza.
Recolhemo-nos no negro da noite, para evitar as sentinelas nocturnas, como beatas coladas ao vidro, das janelas vizinhas.
Não te via, mas sentia-te!
Não te ouvia, mas balouçavas-me!
Por fim, ainda mais o silêncio tomava conta de tudo e por momentos senti. O desalento a invadir-me e apregoei aos deuses, uma vontade suprema de parar o tempo para te ter longo tempo.
Voltei com a estrada deserta e com as lanternas que rodeiam a longa estrada de regresso, a amparar o meu intenso desejo daqui para a frente, de te levar, para onde o destino me reserva.

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