sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O Sócrates e o Freeport


Sócrates governa a seu belo prazer!
Aqui e ali com mossas rapidamente ultrapassadas.
Os professores fazem muito alarido. Vão levando a água ao seu moinho como podem e sabem, resguardados pelos sindicatos que transformam uma luta de direitos e contra processos de avaliação injustos e sem pés nem cabeça. Em lutas roçando o apego politico, que mais uma vez ajuda a oposição, cada vez mais fragilizada e isolada onde. Um a um esgrimam, sem resultado aparente os seus pontos de vista, fanaticamente esquartejados.
Até que Sócrates virado única e exclusivamente para os graves problemas económicos e financeiros a nível mundial. E já com os dois pés metidos na preparação da vitoria, que as eleições à porta lhe poderão trazer mais um mandato e quem sabe mais uma maioria, coisa nunca acontecida neste país. Leva autenticamente um estaladão nas duas faces, com o ressuscitar do até então já esquecido e (confessando com os seus botões, proveitoso), Freeport.
Os ingleses são especialistas em descobrir os podres dos outros e toca a lançar (autentica cobra venenosa), o veneno, que logo se espalha pela torpe Anti-Sócrates.
Rapidamente apanham os menos preparados. E abafam o famoso tio do Primeiro. Que sugado por todos os canais televisivos, mostrando o seu harém de boa vida. Pede desculpa ao sobrinho, com receio que a família se desmorone e logo nesta altura onde se joga tudo pela continuidade da governação do país.
As explicações não convencem quem quer que seja, porque todos sentem existir ali marosca e massacram até à exaustão as pessoas que lidam com Sócrates mais de perto.
Este vê-se obrigado a dar explicações ao País!
Defende o tio, coitado a idade já vai pesando o que a deixa sensível a abrir a boca. E proporciona num gesto de quem não deve não teme, quatro perguntas aos jornalistas repartindo assim o mal pelas aldeias. E ao responder à primeira, pouco mais tem a dizer nas restantes.
Pensou o Sócrates e pensamos nós, que o caso ficava neste ponto. Ou seja, em banho-maria, para mais tarde esquecer.
Mas do outro lado da barricada, os trunfos não são jogados, todos, de uma só vez. É nesta altura que se joga o tudo ou nada por parte dos Anti-Sócrates.
E desponta bem por cima das cabeças dos socialistas a carta rogatória. Autentico míssil teleguiado de encontro ao coração do Primeiro.
Mais um reboliço na esfera politica nacional.
Os jornais fazem da carta slogans de primeira página. Destacam detalhes da mesma, como aconselhando a verificação das contas de José Sócrates, etc.…. etc.
Os partidos resguardam-se! Ninguém quer atirar a primeira pedra!
O nosso Primeiro-Ministro é lesto a actuar e mais uma vez fala ao país aproveitando a hora das notícias em horário nobre.
Aproveita a oportunidade e lança farpas em todas as direcções, visando os que o querem derrotar e os que sentem o prazer, de o atacar.
Convictamente, dando a sensação de dedo em riste, apregoa: Não me derrotam. Não me vencem. Resistir é vencer.
E mais uma vez José Sócrates esteve à altura das dificuldades e com tal gesto. Levou a que os diversos partidos da oposição ficassem retidos no seu espaço e chegassem à conclusão que José Sócrates prosseguisse a sua caminhada nos destinos da nação.
Idêntica postura foi adoptada pelo procurador, que não vê na tal carta motivos para tomar qualquer tipo de medidas.
Afinal José Sócrates, superou pela terceira vez no mandato, o seu nome envolvido em situações menos claras.
Aguarda-se as eleições e quem sabe, até, a essas eleições, algo surgirá para mais uma vez o nosso Primeiro-ministro, desta vez gritar: Isto é um malfadado ataque pessoal! Mas eu sei de onde vem! Finalmente a touca escura que lhes cobriam o rosto foi retirada!
E nós portugueses iremos finalmente, descobrir quem são os inimigos pessoais, que dia a pós dia, mês a pós mês. Anos a fio roem os calcanhares a José Sócrates.

O Freeport e o Sócrates


Freeport! A enorme oposição de José Sócrates rumo a um novo mandato!
Freeport anda nas bocas de meio mundo. E só não tem mais relevo porque ainda somos um país a roçar o terceiro mundo, logo onde tudo possa ser possível, sem causar muito alarido. E também porque o mundo (neste caso a Europa) tem mais em que se preocupar, olhando à maré-alta de despedimentos (em todos os sectores) que ameaça o equilibro social e a qualidade de vida de milhões de pessoas ainda com contornos imprevisíveis.
Freeport, nasceu ainda o nosso primeiro-ministro, era responsável pela pasta do Ambiente de um país pouco dado a questões ambientais e como tal José Sócrates tornou-se figura central em varias fases do seu mandato.
Manifestações de um lado, oposição à perna por outro. Mas o Sócrates responsável pelo ambiente levou a água ao seu moinho e praticamente concretizou as ideias mestres com que guiou a sua pasta. Vincando a sua persistência e razão (segundo o próprio), nas atitudes e obra realizada nesses anos. Onde verdade se diga, se fez mais e falou de Ambiente, do que em muitos anos passados.
Ainda durante a liderança da pasta do Ambiente, surge o nascer do Freeport. E com mais ou menos oscilações, não esquecer as organizações Ambientalistas e as forças vivas da região. O projecto tem luz verde e arranca rumo ao sucesso.
Entretanto José Sócrates sai de cena.
Como governante o seu tempo tinha chegado ao fim e vira-se para os seus afazeres profissionais. Levando a sua vidinha sem complicações e engrossando o seu pecúlio com trabalho e investimentos, como a maioria dos portugueses do seu circulo, principalmente todos aqueles que assumiram cargos em governos anteriores e hoje são os porta estandarte de grandes grupos cá da nossa terrinha bem encostada ao Atlântico, que leva mar dentro os nossos infelizes pescadores.
Então surge a reviravolta!
Sócrates volta ás primeiras páginas da comunicação social e passa a ser o centro das atenções dos portugueses.
Porque primeiro, ganha as eleições internas do seu partido (ainda assombrado pelo escândalo casa pia) e torna-se Primeiro-ministro, com maioria absoluta.
Arrasando uma oposição frágil cravejada de pessoas que abandonam o barco a meio de uma viagem cheia de espinhos. Deixando um sucessor, mais virado para festividades VIP e lirismos governamentais.
Que não deixou outra hipótese ao Presidente da Republica, de o pôr porta fora. Abrindo o caminho de para em par ao PS e à nova figura Sócrates, repescada para o salvar.
Heroicamente se festejou a grande vitoria pela governação do país e logo com todos os poderes, a maioria absoluta.
José Sócrates assume a governação do país.
A oposição mergulhada em conflitos internos e com uma maioria absoluta que não deixa margem para lutar contra Sócrates e companhia. Resolve enveredar por caminhos que cheguem ao coração do Primeiro para o abalar fortemente. E toca a desancar com o famigerado dossier da licenciatura de Sócrates.
Sócrates corre a justificar o injustificável! Apesar das provas escritas trazidas para a estampa da comunicação.
Professores do próprio Sócrates, acorrem de seguida. Vindo a publico confirmar o diploma, conquistado com todo o empenho e mérito.
Mas a desconfiança apodera-se da população que se convence que o diploma foi tirado por correspondência e com assinatura com data de fim-de-semana.
Polémica mantida viva durante longos dias, que alimentou uma comunicação ávida por mexericos caseiros, que fizessem tirar do sério o Primeiro-Ministro. Já que em materia de oposiçao parlamentar, nao se engendrava argumentos susceptíveis de abalar a convencida confiança de Sócrates em rumar no caminho certo na direcção do futuro.
Ou seja! O homem é na verdade engenheiro, seja da forma que for! E como vai ser doutorado "honoris causa", por serviços prestados à nação antes durante e até depois da sua longa vida politica, por diversas universidades, cá do burgo e até algumas de países periféricos, amigos do peito. Será professor, doutor, engenheiro………….etc., etc.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Vinte Anos do Primeiro


O meu filho, o primeiro completa hoje vinte anos!
No meio de uma alegria contida, já que o trabalho me absorve a atenção. Resolvo conversar com ele via novas tecnologias, numa pausa rapidinha e vou aproveitar para no blogue, pendurar (tipo caixilho), esta troca de mimos.
Nuno diz:
Vinte anos antes, tinhas duas horas de vida e meio roxo dormitavas no colo da tua mãe, ainda em choque com o que lhe tinha acontecido.
Diogooo // 20 anos... como o tempo passa <:o) diz:
que lhe aconteceu?;) nasci ao meio dia?
Nuno diz:
Vinte anos antes, eu autentica barata tonta não parava quieto e acabado de te ter no colo não sabia o que dizer
Diogooo // 20 anos... como o tempo passa <:o) diz:
eu tbm nao percebia deixa la:P lol
Nuno diz:
Vinte anos antes nasceste de um casal com meia duzia de meses pronto a enfrentar os desafios da vida
Diogooo // 20 anos... como o tempo passa <:o) diz:
nao tivesses saltado pra cima da mae antes de casareheh
Nuno diz:
Vinte anos depois continuas a dizer disparates sem saber o significado do que representou o teres nascido e de seres o primeiro
Vinte anos depois esperamos de ti um homem e esta-me a parecer que és um garoto crescido
Diogooo // 20 anos... como o tempo passa <:o) diz:
deixa la, eu tbm tenho alguns reparos aos papas, mas nao posso fazer nada que burro velho nao aprende:P
Nuno diz:
Vinte anos depois és o foragido na procura de um futuro melhor que o meu e não vejo empenho que baste para seres o melhor, já que tens capacidade para isso?
Diogooo // 20 anos... como o tempo passa <:o) diz:
basta o empenho que tenho pra ter uma boa oportunidade de ter uma boa vida:P
Nuno diz:
Vinte anos depois namoras como bem entendes, levas chupoes pelo pescoço fora e continuas sentado no sofá agarrado ao computador à espera que te chupem o resto do corpo
Vinte anos depois recordo a nostalgia de um tempo difícil, mas apaixonado que se prolonga pela vida fora!
Diogooo // 20 anos... como o tempo passa <:o) diz:
se tivesse no sofa a estudar a 3 meses seguidos, a desculpa era que nao era chupado nem queria ser ;)
Nuno diz:
Parabéns Diogo perna comprida!
Diogooo // 20 anos... como o tempo passa <:o) diz:
nah é proporcional à outra e ao resto do corpo:P

Estou Perplexo



A cada dia que passa, acordamos com noticias a encher a sociedade de milhares e milhares de desempregados por esse mundo fora.
Não há multinacional que resista. Não há empresa. Pequena, media, ou grande que não recorra a despachar os empregados para o desemprego com o simples argumento dos enormes prejuízos já acumulados.
E segundo os especialistas (os entendidos de outrora, que pensavam na altura serem donos da razão, vincando as suas teses do alto do pedestal na defesa deste sistema financeiro), que tudo dava a uma dúzia de gorilas da banca mundial, que por sua vez distribuíam o milho aos pardais que lhe levavam as chorudas somas arrecadadas sabe-se lá, em que antro de exploração humana, para viverem almofadados e patenteando todo o seu poderio financeiro que comprava a honra, a dignidade e a miséria dos muitos e muitos infelizes.
Mas dizia, esses especialistas que agora já aparecem em tudo que espalhe a notícia, a bradar aos céus que ainda estamos no começo do desastre do bolso roto. Somam dois, mais dois, para nos alarmar ainda mais com o desmoronar das poupanças dos países que não chegam para tapar os rombos nas grandes multinacionais e não evitam a recessão, palavra que todos pensavam só ser prenunciada nos livros do tio patinhas.
E assiste-se a cada manha que começa, ao avolumar deste drama social, onde todos (desde pequenas pessoas na sua escolaridade. A homens e mulheres que queimaram os neurónios durante anos e anos na esperança de um futuro centrado nas suas aptidões). Querem manter os seus empregos, mas são arrastados pela corrente do dramatismo que os jogam para as portas dos institutos de emprego, na esperança de conseguirem uma luz ao fundo do túnel. Já que estão parados no fim da linha sem soluções.
Vivemos na incerteza e pior que tudo isso, sentimos que não acontece só aos outros, como gostamos de nos agarrar quando a desgraça bate à porta do vizinho. Mas agora sentimos que nos pode de um dia para o outro brindar com essa notícia “vira essa boca para lá”, que nos vai de certeza estatelar ao comprido sob as ruas da amargura.
Os tempos são indiscutivelmente incertos! Não vejo grandes soluções para estancar desde já este flagelo.
Sinto um aproveitar desta situação das grandes multinacionais. Que lançam no desemprego milhares de moribundos sociais, justificando os prejuízos acumulados. Esquecendo os enormes lucros acumulados em anos de vacas gordas. Passando a brasa para as mãos dos governos que ainda não vai há muito tempo, tudo lhe deram para os cativar a assentar arraiais nos seus domínios e que eram o baluarte de uma politica centrada para o dinamismo económico, tanto para o país como para os trabalhadores.
Preocupamo-nos a desviar as atenções com problemas que nada de positivo, trazem como o garante de fazer face aos graves problemas que atravessamos. Refiro-me a novela FREEPORT, onde o tio percorrendo todos os canais televisivos, mostrando o seu harém de boa vida. Pede desculpa ao sobrinho, com receio que a família se desmorone e logo nesta altura onde se joga tudo pela continuidade da governação do país.
Preocupamo-nos nas alternativas dentro da oposição para derrubar o PS, nas eleições que estão à porta. Escalpelizando a líder Social-democrata que verdade se diga foi chão que já deu uvas, sem capacidade de liderança e sem esperança num resultado que a revigore e a solte do marasmo político que a “obrigaram” a assumir.
Como sinto que o PS, liderará mais quatro anos os destinos do nosso pequeno e desfasado país. Vou desde já calcar-lhe os calcanhares, para que os seus lideres, tudo façam na procura de soluções, venham elas de onde vierem, para tudo fazerem na esperança de pelo menos evitarem de mais pessoas ficarem sem o seu sustento diário e sem a sua esperança em ultrapassar este clima nefasto de incerteza que nos assombra logo que acordamos e olhamos para o começo de mais um dia.

domingo, 25 de janeiro de 2009

A Previsão do Futuro


De muitas vezes olhar para os meus pais já na casa dos setenta anos, pergunto a mim mesmo como irá ser a minha figura quando atingir a fase deles.
Mas primeiro terei que passar pelo dilema da reforma e se não houver nada que altere o normal percurso da minha vida profissional, a reforma chegará aos sessenta e cinco anos.
Chegará porque é inevitável! Todos temos um começo e um fim!
A vida não pára e as contingências da mesma, não se compadecem com a forma de pensar de cada um. Acabou o percurso, é o fim da linha e à que dar o lugar a outro.
Bom servidor é aquele que se deixa substituir por outro, quando a idade assim determina. Estou preparado para isso!
Quando o momento chegar, aí vou eu de trouxas às costas rumo à inactividade, à monotonia de todos os dias.
Só terei a preocupação, apenas em não pensar, que sou um a mais no meio de tantos deste PAÍS que é o meu. E a quem dei muito de mim enquanto pude e só deixarei de dar, quando para tanto me faltar as forças.
Serei sempre igual a mim mesmo. Pensarei isso sim, porque se penso. Logo existo!
E olhando para o que hoje sou, convenço-me que alcançarei a performance que hoje atinjo, ou seja:
Serei um idoso charmoso. Pronto a mostrar às idosas e menos idosas que ainda sou apetecido. Apesar de saber que a minha bela mulher de agora, será a velhota ainda mais bela dessa altura.
Serei portador de uma saúde boa para a idade, com pouca barriga, porque desde muito novo pratiquei desporto e sempre que posso faço tudo a pé e assim mantenho um bom estado físico que me permite caminhar calmamente sem arrastar os pés pelos passeios e ajudar os amigos dessa altura que pesarosamente arrastam-se até ao café, para passar o tempo num jogo de sueca, a valer o cafézito da tarde.
Não usarei dentadura postiça tenho uns dentes fortes que irão acompanhar-me pela vida fora, por isso regularmente vou ao dentista e assim sendo poderei falar, sorrir abertamente, porque não mostrarei as falhas entre caninos.
Irei buscar os meus netos ao colégio, (como fui dia após dia buscar os pais deles). E irei contar-lhes todos os acontecimentos que ficaram registados na minha memória, das traquinices dos pais. Tenho tantas que encherão as longas tardes de Verão, mais os frios e chuvosos dias de Inverno e com toda a certeza saberei no fundo de mim mesmo que serão mais meus filhos, que filhos dos meus filhos!
E porquê esta tão peremptória convicção!
Porque hoje assisto aos casais (que poderão ser os meus filhos nesse futuro), à abnegada concentração nas suas carreiras profissionais. Base da sustentação de uma família.
Onde os pais precisam de sair bastante cedo e só regressam para além do encerramento dos colégios. Os avós são os bastiões do aconchego dos netos até os pais os virem buscar. Já com banhito tomado, papinha dada e o soninho a tomar contas deles refastelados no conforto dos vovôs.
Também os divórcios, hoje infelizmente já muito banal. Atiram os filhos para o colo dos avós, muitos deles com traumas profundos de ligações tempestuosas, deixando que os velhos sarem as mazelas e façam de pais e avós. E os criem com todo o amor que a vida lhes ajudou a armazenar. Até que a vida de algum deles (os pais) ganhe estabilidade para que os roubem do laço afectivo dos avós e voltem para um lar onde irão encontrar uma mãe que já não a beijam á largo tempo e um homem que não era o seu pai.
Continuarei no meu apartamento com aquecimento, de mão dada com a velhota vendo as novelas onde os actores principais irão ser os jogadores de futebol das grandes equipas. E todas as comodidades normais para dois idosos prontos a enfrentar um dia de cada vês, porque trabalhei toda a vida e como tal terei direito a uma reforma. (Se até lá a Segurança Social não entrar em ruptura) que me possibilite estas pequenas e necessárias condições e continuarei a não utilizar o elevador, porque felizmente vivo no primeiro andar e preciso de exercício para desentorpecer as pernas.
Continuarei a ser um cidadão atento á transformação da sociedade mais justa e social que me viu nascer.
Na fortemente consumista e insensível que ilumina os cada vez mais ricos e ofusca os cada vez mais pobres em que vivemos.
E como me preparei juntando um pé-de-meia razoável. E durante muitos anos resguardei-me com um seguro de vida e de saúde, que me deu esta qualidade de vida.
Assistirei sereno e despreocupado até que os mais necessitados se revoltem em prol de uma vida digna e razoável, que todos os governos deviam de obrigatoriamente proporcionar.
Vou pedir aos meus filhos como prenda, por ocasião do cinquentenário do meu casamento, um colchão ortopédico como o que tenho hoje (que me custou muitos euros), para continuar a ter uma boa coluna e grande relaxe físico. E assim manter o silencio para com os vizinhos quando alço a perna para aquecer a velhota e sossegar a minha excitação.
Como rezo quase todos os dias, mais a esposa que reza pelos dois, para que não venha a padecer de nenhum mal incurável. Acabarei a minha vida como começou!
Sem dor nem sofrimento!
Abri os olhos para o mundo no mês de Maria.
Fechando-os pela última vez quando Deus o quiser.
Para os abrir no Céu como me prometeram e olhar para a terra tentando descobrir o lugar quando chegar a minha vez. Onde vou novamente ganhar uma nova vida.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O Inicio de Uma Vida


O inicio de uma vida, um dia igual a tantos outros. Já lá vão uns anos, que enchem dois corações de carinho e convictos que teríamos de ser um para o outro.
Num fim de tarde quente, depois de receber os convidados, lá parti num cortejo de automóveis (não sem antes uma vizinha, me desejar felicidades, atirando-me um beijo quando descia as escadas para entrar no carro, foi um gesto que nunca mais me esqueço), em direcção à igreja, que ficava numa aldeia típica do Minho.
Com casas embutidas no meio do pinheiral, ou “plantadas” nos campos separados por muros construídos pedra a pedra, que dividiam as parcelas de terrenos de cada um, as denominadas leirinhas.
A aldeia recebeu-nos silenciosa, talvez querendo mostrar a nós pessoas, que vivemos outro mundo que não este, a forçada solidão que caracteriza a ligação com o seu povo. Que a abandona pela madrugada, caminhando nas suas veias para bem lá no fundo perfurar os seus campos, onde tiram o sustento para matar a fome aos filhos e só pela noitinha regressar exaustos e sombrios, às suas humildes casas, indiferentes e mudos, tamanho o cansaço que emanam.
Mas como pedimos para lá casarmos. Oferece-nos a sua Igreja Paroquial, que é lugar de uma fé com que os seus habitantes se confortam e se aliviam dos males pequenos ou grandes, que invadem as suas almas. Deixam tudo, para lá se reunirem com Deus e saem cheios de esperança e alegres, a caminho dos seus trabalhos e dos seus lares.
Foi no seu altar sagrado, que me encontrei com a minha noiva! Estava tão bela e tão simples! Fiquei tão orgulhoso de ter uma noiva tão bela!
Juntamo-nos lado a lado e esperamos calmamente felizes e cientes do nosso amor, que aquele padre nos casasse, unindo-nos para sempre.
Quero recordar-me sempre que possa, das pessoas que me acompanharam e a felicidade que honestamente me desejaram e para isso ficam as fotos, que embelezam o meu álbum e ao folheá-lo, me traga constantemente uma lagrimazita de emoção, revendo cada foto cada momento.
Deixo esta aldeia já com a minha esposa ao meu lado, liderando um cortejo cada vez maior que vai cercando a aldeia. E parados no cruzamento que dá acesso à estrada nacional, fico com a visão, que isolamos toda a aldeia, não deixando penetrar quem quer que seja.
Os carros rolam lentamente, olho as bermas desta estrada ladeada de pinheiros e eucaliptos e penso no que será a minha vida daqui para a frente.
Começo a ver a minha casa, que ainda não sei onde será!
Imagino a minha esposa cozinhando para mim, lavando a minha roupa, com todo aquele carinho que possuiu. E as longas noites que juntos passaremos, murmurando-me enquanto fazemos amor, a felicidade que a envolve e que iremos ser felizes para sempre…… Mas o cortejo começa a rolar bruscamente e eu rolo num sobressalto para a realidade, conduzindo-me ao restaurante acolhedor com que presenteio os meus convidados.
E no meio de tanta comida e bebida, conversas e brincadeiras da praxe. Brinda-se a tudo quanto é sinónimo de felicidade. O champanhe jorra na imensidão das taças, prontas a satisfazer um possível desejo. Procuro a taça da minha esposa (agora é mesmo) e sinceramente peço-lhe para sermos felizes. Peço-lhe humildemente com os meus olhos felizes, que me compreenda e que me ajude a ser um homem, como eu sempre desejei ser.
O final aproxima-se, os convidados retiram-se! Fico mais um pouco com os meus padrinhos e olhando a sala já vazia, volto de novo a vaguear no mundo da imaginação.
Imagino friamente todo o caminho que terei de percorrer!
Um caminho que se afastará, longamente do meu que agora terminou. Sei que não haverá sequer uns vestígios, de eles se cruzarem, por breves momentos.
Sei, não poder ter o prazer de admirar outras mulheres (que me dava tanto gozo). Sei também e infelizmente, que diminuirá, os meus momentos de lazer participados nos “hobbys” com os meus amigos. Sei……… Que tudo será partilhado com a minha jovem esposa! Terá ela no decorrer do tempo, tanto fascínio, que me lavará a só pensar nela?
Gostaria de acreditar sinceramente na força e na beleza, que ela agora demonstra. E acredito!
Só que o tempo tudo corrói quanto é formoso e………….Acordo pelo beijo quente, de uns lábios formosos e de um hálito festivo.
É ela que me chama! É ela que quer estar comigo, mostrar-me no meio de uma noite cheia de amor, o quanto me deseja, o quanto a faço feliz!
Foi um casamento igual a tantos outros! Mas foi o meu!
Revestido de atitudes íntimas, sensações comovedoras e satisfação por correr como nós desejávamos ardentemente.
Assim perante isto atrevo-me a considerar, o meu como o melhor, entre os melhores!
E como tudo na vida, o primeiro dia cheio de sol, foi tão belo e tão simples. Onde só fizemos amor e recordamos os passos que demos na véspera.
Abraçados, totalmente unidos numa nudez longe de ser desconhecida e logicamente visivelmente emocionados, encontramos a esperança para a concretização dos sonhos narrados enquanto namorados, que brotaram neste dia santificado e calorosamente inesquecível.
Nada possuíamos, começamos do zero, prontos a enfrentar o futuro que nem necessitava de nos bater à porta, encontrava-se simplesmente em frente dos nossos olhos para que o enfrentássemos cara a cara e o moldássemos simplesmente. Para lhe dar a forma serena e saudável. A estrutura e o amadurecimento, como ele é hoje e faz parte do nosso dia-a-dia.
Presentemente temos os filhos. Cada um, eloquente momento!
Crescem, crescem. Mas ainda sinto que estão na idade do chupa-chupa!
O mundo para eles, é todo cor-de-rosa. A minha satisfação e alegria, é saber, que com eles está tudo bem! E connosco, tudo bem também!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A Coroação Com Emoção de Obama


Obama simplesmente mostrou que é exactamente como nós.
O nervosismo patenteado e um completo bloqueamento no juramento, momento tão solene e rodeado de enorme simbolismo histórico. Mostra que Obama acusou todo aquele momento tão grandioso que o consagrou Presidente da América e olhando para o momento que atravessamos. Presidente de todo o mundo, pelo menos enquanto a América não retornar a patentear a sua forte economia.
Obama por momentos foi traído pelos longos meses em que o seu nome foi a mensagem da esperança e cedeu. Cedeu ao peso enorme que carrega naqueles ombros, ainda pouco preparados para tão grande desafio.
Mas logo se recompôs!
E num discurso simples. Entendivel para qualquer pessoa que o escutava atentamente e orgulhosa. Lançou o vincado repto, para fazer frente ao rebuliço sem precedentes que a América mergulhou.
Entoava as palavras, ciente que iria conseguir concretizar as soluções que espalhava boca fora, para os Americanos extasiados com o momento e para o resto do mundo boquiaberto com tamanha investidura.
O discurso continuava, com as palavras a saírem com uma cadência ritmada e convencido, que chegavam ao entendedor mais vulgar que o ouvisse.
Era um discurso feito para todos, já que todos são poucos para levantar a economia americana e mundial.
Os pontos eram fáceis de entender! Porque todos os dias acordamos com eles a baterem-nos à porta e apelava aos americanos que sempre superaram todos os desafios que lhes surgiram nos já longos anos do nascimento dessa grande nação, para a sua intervenção cívica, como o grande baluarte ao verdadeiro progresso de uma sociedade. Da sociedade Americana.
Obama conquistou ao tomar posse o mundo inteiro!
Não defraudou os fanáticos que tudo deram para que a sua eleição, não passasse de um sonho puro e luminoso!
Não defraudou os que logo perceberam que ali estava um grande homem. Feito de simplicidade de humanidade e que uniu todas as raças!
Não defraudou quem ansiosamente esperava por este momento que superou a mudança de século, no seu significado e no que vai representar para a unificação do mundo numa altura crucial para todos nós.
E estou plenamente convicto, que superou as reticências dos poucos indecisos na capacidade deste homem de cor, que a curto prazo saberão dar o justo valor à sua capacidade e serão, também num curto prazo, aliados de peso para fazerem caminhar as medidas patenteadas e necessárias já avançadas por Obama.
Todos temos que ter em mente! O homem é humano não faz milagres (apesar de se saber que se eles existem, só a América os pode tornar realidade), nem é nenhum Deus!
Um por todos e todos por um! Foi a solução mais pratica e mais eficaz, em situações semelhantes de penúria económica e financeira. E outras mais, ao longo da história.
A festa terminou! Agora abrem-se as portas à realidade nua e crua que vivemos e que teremos que ultrapassar.
Este homem irá ser pau para toda a obra! A história irá se encarregar de o avaliar no final da sua obra.
Serão oito anos de uma correria infernal, para no final concluir que a missão foi cumprida E os sucessores só terão que seguir o caminho tão sofredoramente desbravado!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Obama Suscita Atenções e Tentações!






Obama autêntico Cristo, arrastando multidões, num frenético vai e vem de sensações!
A diferença consiste, em que Cristo, de segurança nada tinha, dado que morreu ás mãos de traidores da sua confiança, embora digam que amplamente do conhecimento do redentor.
Obama rodeia-se de polícias fortemente armados. De militares equipados como se estivessem numa guerra urbana. De humanos à paisana prontos a morder qualquer empecilho, que possa inquietar uma cerimónia aguardada fanaticamente por milhões, mas com a inquietação de algum tresloucado, de arma em riste disposto a acabar com a salvação. A mando dos escondidos camuflados que proliferam nos seus bunkers, prontos a lançarem os tentáculos destruindo quem chega com ganas de vencer.
De alivio dos problemas! Os dois estão em consonância.
Um salvava as almas, das predições do mundo da época, já de si conturbado por religiões fanáticas e lutava ardentemente pelos que nada tinham. E buscava nos que tudo tinham para distribuírem pelos que se arrastavam pelas ruas da penúria que os destruíam em pedaços, fazendo com que os seus restos fossem alimento dos “abutres” que encobriam o céu de um negro pestilento e temeroso.
O outro, autentico rei negro, promete tudo fazer para encaminhar a economia mundial (visto o seu país ser um dos impulsionadores pela negativa), para dar o recomeço da caminhada rumo à estabilização num curto prazo. E depois sim: consolidar o sistema financeiro mundial e todos nós retomarmos a nossa vida. Abrindo o caminho para que os nossos sonhos, que se esfumaram enquanto o diabo esfrega um olho. Possam tomar forma e fazerem parte da realidade do nosso dia a dia.
Cristo morreu na cruz para nos salvar!
Obama tem uma cruz para com ela caminhar pesadamente, pelos caminhos da redenção da recessão!
Cristo ficou pregado até à morte esperando a ressurreição!
Obama destruirá a cruz, para fazer dela o símbolo da vitoria sob a malfadada crise autentica guerra silenciosa, que nos rebenta os tímpanos da sobrevivência!

domingo, 18 de janeiro de 2009

A Tentaçao que Deixou Marca





Entrei no café do costume para tomar a minha bica que já ultrapassou o simples prazer, mas hoje já não posso passar sem ela. Bem quentinho e curto, só assim atenua a minha ansiedade, de logo que me levanto e após o almoço, é a primeira obrigação que assumo. O único vício que me envolve, mais uns cigarritos quando estou na bricolage.
Mas continuando; ao tomar o café, reparo num grupo de miúdos descontraídos com as calças caídas pelo rabo abaixo mostrando os boxers de marca de contrafacção adquiridas na feira semanal cá da terra e sabendo que alguns estudam, outros nada fazem. Pergunto para mim: como é que estes jovens conseguem arranjar o dinheiro para os Donuts, para o tabaco e para jogar snooker. E logo numa fase de grave crise económica e até social.
E logo me veio à memória um episódio vinte e tal anos atrás.
Por altura dos doze treze anos, o café da minha rua, comprou um bilhar de matraquilhos e praticamente todos os rapazes do bairro iam para lá jogar. Não percebia como arranjavam dinheiro para jogarem, o que é certo, o bilhar estava sempre ocupado.
Cada partida de cinco bolas custava dez tostões (um escudo) e naquela época poucos miúdos tinham esse dinheiro para jogar todos os dias. Mas o que é certo, todos jogavam e eu também queria jogar!
Acontece que eu só tinha esse dinheiro aos domingos e como o vício cada vez aumentava mais, caí na tentação de ir ao bolso do pai!
Uma vez passou! Foram vinte e cinco tostões, joguei umas boas horas.
Aguentei uns dias a ver jogar, mas o bichinho do vício roía-me o cérebro. Eu estava com medo de voltar ao bolso do pai, mas não aguentei e lá fui uma segunda vez!
Corri em direcção ao bilhar e joguei mais umas boas horas!
A loucura do jogo não me dava discernimento para me aperceber que o meu pai, começou a desconfiar e pôs-se alerta.
Eu sentia de verdade, que o que estava a fazer, não era correcto. Não fazia o meu género e custava-me imenso fazer aquilo. Mas era mais forte do que eu e uma vez mais voltei ao bolso!
Desta vez foram cinco escudos, muito dinheiro para jogar matraquilhos. Andei com a moeda no bolso, uma boa hora. Mas não andava bem com ela, não me sentia bem comigo mesmo sabendo que fui roubar o meu pai mais uma vez e voltei a coloca-la no bolso dele.
Senti um alívio enorme e jurei não mais meter a mão ao bolso do pai!
Só que, a minha mãe tinha que me mandar ao café buscar alguma coisa para o almoço e eu ao ver os rapazes a jogar fiquei fora de mim e quando voltei a casa para entregar à minha mãe o que tinha ido buscar ao café, fui ao bolso do casaco do pai e voltei a retirar a moeda, que tinha devolvido uma hora antes! E corri para o bilhar, como quem corre para apanhar um rebuçado lançado para o chão a ver quem chega primeiro para o apanhar.
Foi a minha condenação! Foi o meu passo em falso! O meu pai já estava de guarda ao ladrão que era eu e foi-me buscar ao bilhar!
Durante uns segundos eu não o vi, estava de costas para ele. E jogava com uma alegria, que mais tarde compreendi que era a ultima que eu tinha naquele bilhar.
Um colega fez-me sinal, rodei a cabeça e vi-o! Deixei logo o bilhar e segui-o bem atrás com medo do inevitável!
O meu pai perante os meus colegas nada fez e nada disse, o que demonstrava os seus princípios, que sempre admirei nele. Mas quando chegou à entrada da casa esperou que eu subisse as escadas e mal cheguei à entrada levei tamanha palmada no rabo que voei pelo corredor e quando aterrei, tornei a levar outra que só parei no quarto e mais outra que me atirou para cima da cama de encontro à parede e ai fiquei, como um farrapo retorcido, (depois de o apertar para lhe tirar a água, que se acumulou depois da limpeza).
Que seja a ultima vez que me tiras dinheiro! Disse-me ele bem nervoso e revoltado. E saiu para o trabalho, ficando eu ali deitado enrolado em mim mesmo, tão vazio e tão envergonhado.
Passei a tarde na cama, doía-me imenso o rabo, tinha que estar deitado de lado e nem podia lhe tocar.
A minha mãe veio para a minha beira consolar-me e notava nela, pena de mim, afinal tinha levado uma grande tareia. E claro, dizer-me aquilo que eu nesse momento tinha a certeza; paguei pelo que fiz e como tal a culpa era minha.
No dia seguinte comecei o dia como se nada fosse (só o meu rabito doía muito, estava todo dorido parecia que tinha caído do segundo andar e batido com ele no chão sem dó nem piedade), o meu pai também nada me disse a mensagem do dia anterior, era bem sugestiva e não deixava margem para dúvidas.
Do bilhar nunca mais lá pus os pés, nunca mais joguei em bilhar nenhum, fiquei com uma alergia ao raio do bilhar que não mais, quis ouvir falar de tal jogo.
Foi a única vez que o meu pai me bateu! Já chegava as sapatadas regulares que a minha mãe fazia questão de me presentear em muitas situações e por motivos fúteis, acho que servia para ela descarregar o seu estado de espírito do momento.
Mas foi um episódio que me marcou e que ficará eternamente gravado na minha memória, mas com a certeza de eu ser o grande culpado. Acho que me ajudou na formação do homem que hoje sou, já que nunca mais tirei nada a ninguém e aprendi o velho ditado “Quem não tem dinheiro não tem vícios”!
Só que a grande maioria dos miúdos que encontro na bica, talvez não vão ao bolso do pai. Vão ao bolso dos incautos e das casas com portas trancadas só com o bater da porta. Vão ao recheio das entradas dos prédios e aos automóveis que os donos insensatamente deixam os bens à vista de quem passa, mas alguns param para pedir sem dizer nada, ou seja roubar!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O Dia D de Obama


Meu Deus, como é aguardada a tomada de posse deste homem, autentico Messias da era moderna, sem milagres a prometer, já que milagres só existiram na criação deste nosso mundo. Infelizmente cheio de pessoas promiscuas viradas para o prazer satânico e mergulhadas na corrupção que corrói a sociedade.
Este Messias de cor, aguardado ansiosamente depois destes anos de penúria económica e financeira, para trazer a mensagem da esperança na rápida normalização desta malfadada crise, que nos afecta grandemente e nos está a levar para bem perto do abismo.
Aguarda-se o dia da tomada de posse, como se aguardou a mudança do século. Onde todos emocionados desejamos: ESPERANÇA em dias melhores. ALEGRIAS na melhoria da qualidade de vida. E HUMANIDADE no tratamento justo entre todos e para todos.
Por isso, tudo está a ser ultimado ao pormenor!
Será a tomada de posse que ficará ligada à história presente e futura!
A grandeza deste evento, não terá nada que se assemelhe, até então.
Será elaborado ao pormenor para convidados ilustres, escolhidos a dedo. Saídos de Países amigos, Países que não interessa ser inimigo e Países prontos a serem convidados como figuras de protocolo.
Onde juntando muitos! E outros tantos, que tudo davam para lá estar. Promovem a sua força como a potência marcante neste globo, cada vez mais inseguro.
Os média (de todos os quadrantes), serão o baluarte da passagem da mensagem, na hora, no momento, na oportunidade. Por isso serão meticulosamente seleccionados pelas suas características, pelas suas tendências, pelas suas aptidões.
Mas o discurso de Obama, será o apogeu da cerimónia!
Será no discurso de Obama que milhões e milhões de esfomeados por uma resposta, se irão desesperadamente agarrar.
E para isso, Obama já se preparou da melhor forma que sabe, em captar o momento que vivemos. E que momento.
Esse mesmo discurso será o balão de oxigénio para aliviar a moribunda economia Americana, que por sua vez irá relançar as restantes economias mundiais. Como forma de trampolim para definitivamente se encarreirar nos caminhos da normalidade, como base de sustentação para uma vida onde todos a possamos agarrar, porque as oportunidades surgem a qualquer momento.
Preservar proteger e defender! Serão as palavras-chave do juramento de Obama, perante a bíblia do seu já longínquo antecessor, que segundo ele é e será a sua fonte de inspiração!
Aguardemos os primeiros sinais das medidas deste homem.
Que tem a noção da enorme responsabilidade que transporta sobre os ombros. Mas que orgulhosamente e alegremente confia na sua equipa para vencer os enormes desafios que este mundo criou.
O dependermos de uma administração que irá tomar posse dentro de pouquíssimo tempo, para que a economia mundial comece a tomar fôlego. É grave do ponto de vista conjuntural a todos os níveis, dado sentirmo-nos incapazes, de por nós próprios (refiro-me a nível Europeu) descobrir-mos formas de ultrapassar tamanha crise de contornos recessivos em praticamente todos os países. Aqui se explica a enorme dependência face aos Estados Unidos.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O Amor Sempre o Amor!


O Amor é um parafuso cintilante que perfura a alma
Desabrochando-a em lascas faiscantes,
Que se espalham no infinito
Fazendo arder luminosamente, os loucos suspiros!

O Amor é a única arma que possuímos,
Que podemos transportar mesmo junto ao coração
Sem sermos presos por isso!
Não serve para amedrontar quem quer que seja,
Mas para encher de paixão quem procura ser feliz.

O Amor engrandece a nossa auto-estima.
Para ajudar quem nos rodeia a enfrentar a frieza
Com que a sociedade nos contempla.

O Amor é o suspiro que nos engasga!
Tossimos, tossimos e lançamos boca fora,
Bocejos desesperados e gestos descontrolados
Caímos desamparados, na escuridão da solidão.

O Amor é simplesmente Amor!
Que nos é oferecido porque fazemos por merecer.
Ou calcorreamos toda uma vida desesperados para o encontrar!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Cristiano Pés de Ouro


Cristiano Ronaldo venceu e convenceu o universo futebolístico!
Cristiano Ronaldo o menino de ouro! Brilhante designação dada por quem vê nele o papa troféus. E de quem se apodera de todo o seu talento, na ferrenha disputa pela sua imagem e do que dela poderá espremer em proveito do investimento e até na golpada do aproveitamento.
Este ainda jovem, que já tudo possuiu. Ainda não há muito tempo era um garoto como tantos outros. Cingido a uma ilha, onde a companhia do mar era o guardião do seu sonho ainda em embrião, para lhe dar o começo da luz, na evolução do seu crescimento.
Calcorreava os campos de futebol da ilha, na explosão de um talento já de si enorme, mas ainda confinado ao redor do seu canto familiar.
Alguém cá do continente o descobriu!
Alguém com a visão de caça talentos o “roubou”, do seu meio de infância e pegando-o ao colo transportou-o suavemente por cima do atlântico e pousou-o em terra firme na aldeia sportinguista.
A ilha abriu-se de par em par, para o seu menino ir de encontro à fama. O mar tantas vezes autentica muralha de aço na segurança dos habitantes desse pequeno calhau que flutuava no meio da imensidão das suas águas. Desta vez teve que abrir alas autentico milagre da era Moisés e acompanhou a viagem do prodígio que dava o primeiro passo de encontro a outro mundo.
Longe da família, longe dos garotos da sua idade tantas vezes cobaias das acrobacias futebolísticas que eram autenticas partidas para aperfeiçoar o dom com que nasceu. Abraçou o enorme desafio e apostou tudo no que sabia: jogar à bola!
Fosse contra quem fosse, o objectivo era a vitoria. E a certeza na gloria em conquistar o céu para ele e para os seus familiares, tantas vezes obrigados a ter que dar tudo e desse tudo pouco tinham para dar.
Mais tarde o talento já não tinha espaço no nosso país para se expandir. Aterrou em terras de sua majestade e rapidamente conquistou, quem dificilmente se deixa conquistar por alguém que aterra no seu espaço com ganas de ser o maior.
Ouviu e aprendeu mais e mais!
Com quem sabia do ofício e com predestinação para amparar e sacar todo o poderio de um jovem ingénuo da vida. Mas adulto em transformar simples toques numa bola em autênticos passos de dança, fluidos nos relvados cheios de adeptos ávidos em artistas que dão vitorias e marcam golos.
Venceu no Manchester, venceu na Europa e recentemente viu o mundo naturalmente destinar-lhe o trono do poder. Dada a abnegação por um querer que lhe estava na alma desde a nascença.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Todos Ralham mas Ninguem tem Razão


Ora agora perdes tu pontos e toda a gente desata a dar a sua opinião convencidos que quem perde pontos é sempre o desgraçado e quem os ganha, são os maiores cá do nosso futebol.
Na semana seguinte, ganham pontos os que os perderam na ronda anterior e toca a desancar numa espécie de vingança citadina.
Esta liga está ao rubro! Onde os mais fortes, sistematicamente poderosos nos embates com os mais frágeis, agora perdem pontos e até jogos, com os clubes do fundo da tabela.
Isto é cá uma emoção de bradar aos céus!
Quem diria que estaríamos aqui nesta altura, a bem dizer de quem nos convêm e mal dizer de quem sentimos ódio futebolístico.
Uma liga de resultados imprevisíveis como esta até então, onde um resultado previsível, deixa-o de ser no final dos noventa minutos. Não é sinal de qualidade, bem pelo contrário. Mas a emoção de assistir a alternâncias na classificação, eleva o astral de quem gosta deste desporto, que quando é jogado dentro da esfera meramente desportiva torna-se o desporto mais belo que foi inventado. Por isso lhe chamam o desporto rei que se joga nos quatro cantos do mundo!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Os Flocos de Neve Acompanham o Começo do Dia

Ela começou timidamente!
Enquanto percorria o caminho em direcção ao emprego, reparei no vidro central do meu carro sendo salpicado pela chuva bem miúda, já com sinais de uma neve tímida, mas chegado ao emprego transformou-se em flocos de neve constantes.
Espectáculo maravilhoso de tão branco que enchia o espaço onde me encontrava e pena era, que rapidamente se derretia de encontro ao chão em paralelepípedo tão húmido que desfazia o manto branco.
Enquanto escrevo apressadamente, ainda ofegante de tirar umas fotos no meu telemóvel novo em folha oferecido no Natal pela canalhada lá de casa. Os flocos continuam a cair, ora mais intensos, ora mais pausados.
Procuro um sítio mais resguardado da empresa e aí sim a neve acumula-se para regalo de quem há muito tempo não vê espectáculo tão deslumbrante nesta cidade. É êxtase para outros colegas mais novos que nunca presenciaram esta bênção cá na nossa terra.
Deixo o meu gabinete tão quentinho e corro para o meio da avenida interna da empresa e abro os braços, deixando cair por mim abaixo a neve que cai em abundância.
A empresa pára por minutos! Todos querem partilhar este momento único que só acontece uma vez na vida nesta cidade.
Parece-mos miúdos crescidos, tamanha a alegria que os nossos rostos vincam.
Lembramo-nos dos nosso filhos já na escola, se também eles estão a saborear este momento único para eles.
A esposa liga maravilhada ao abrir a janela do quarto com tamanho cenário. Até a forte constipação que na véspera não a deixou pregar olho, parece melhorar. A excitação com esta maravilha da natureza, faz milagres.
Mais uma vez deixo o quentinho e corro para mais umas fotos, vincando para a posteridade este espectáculo carregado de uma brancura tão pura, mais parecendo um sinal ainda sem significado para mim, de alguém bem lá no alto, que nos segue os passos para onde quer que vamos.
A manha já vai longa, o trabalho ainda mal começou! Dentro do espectáculo deslumbrante que me fascina, à responsabilidades para assumir que têm que ser executados rapidamente.
Acho que a neve parou de cair! É a oportunidade de me concentrar na realidade, que é a base de toda a minha vida e sem ela não posso viver e nem fazer viver os meus!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Ele há Coisas do Arco-da-Velha


Gonçalo Amaral o homem injustiçado!
O homem arrumado para um canto!
O homem perseguido por meio mundo e outro meio refugiado no anonimato não vá o diabo tecê-las!
O homem obrigado a abdicar do seu trabalho!
O homem prestes a cair em desgraça, porque o sistema falou mais alto e os interesses camuflados derrubaram a sua integridade!
Tudo isto foi a conclusão de dias e dias estampado nas crónicas da informação cá da nossa praça e com direito a idas ás televisões, explicar o que poderia ser explicado e ressalvar que muito ainda haveria para contar.
Gonçalo Amaral não se deixou abater pelo infortúnio de se deixar enxovalhar e partiu para a luta.
Luta essa amparada pela família e meia dúzia de amigos e toca a reunir forças sabendo que tinha que limpar um pouco a sua imagem e como está na moda lança-se a escrever um livro que retratasse todos os passos desde que assumiu tamanha responsabilidade para desvendar um caso, logo blindado à nascença por motivos alheios ao mais comum cidadão, que perplexo, acreditou no obvio à nascença e com o passar dos dias não quer acreditar no que realmente possa ter acontecido.
Mas, voltando a Gonçalo Amaral, com o apoio de uma editora lançou o tal livro aguardado freneticamente por todos, para que todos pudessem daí descobrir algo que trouxesse novidades para que pudesse-mos juntar dois mais dois e, chegássemos a alguma conclusão.
Mas volto a dizer “a montanha pariu um rato”! Serviu para Gonçalo Amaral, limpar um pouco a sua imagem (que não ponho em causa) e acumular uma boa maquia com a venda do tão aguardado livro.
O tempo passou, o assunto esfriou e cá temos novamente o Gonçalo Amaral nas bocas do mundo (português).
A notícia chegou bem cedo e nem o frio, fés esfriar a curiosidade de conhecer os contornos da mensagem dita nestes termos: “Gonçalo Amaral concorre pelo PSD a presidente de Câmara em Olhão”.
Ele é mágico! Ele afinal serve para assumir algo de relevante. Alguém irá apostar nele para dirigir os destinos de uma população no sul do nosso país que tantas dores de cabeça lhe deu.
Ainda a procissão vai no adro!
Aguarda-se novos desenvolvimentos. De inspector vai virar politico! Estou curioso por mais desenvolvimentos. Se a noticia não passa de um simples boato, falta a confirmação do partido pela voz dos seus dirigentes. À realidade tão banal neste país que tudo serve para mexer com a normal pachorrice que caracteriza o nosso dia-a-dia.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A Alegria de Uns Tristeza de Outros

O remate é o fim que um jogador aplica para concretizar o seu objectivo!
O remate tem que ser parado pelo guarda-redes na sua função natural do jogo.
Mas milagrosamente para o primeiro, o remate deu golo!
Alegria imensa transbordando pelo corpo fora e correria louca, de encontro aos primeiros abraços do colega mais perto no tronco despido da camisola cor de sangue, feita numa rodilha servindo de tocha olímpica.
O fruto tantas vezes comido com os olhos, desta vez entrou na boca enorme da baliza do primeiro.
Moreira coitado, de amarelo vestido, enfrentou a bola como um principiante amedrontado e foi o que se viu, um enorme frango daqueles depenados amarelados. Rogou pragas no caminho da recolha da bola bem encostada ás redes de uma baliza que assusta há imenso tempo os guardiões benfiquistas.
Rezou toda a segunda parte para que o seu clube vencesse o jogo e atenuasse o erro grosseiro que o estava a encaminhar para o fundo sem fim de um banco de suplentes, onde esteve a invernar longos meses.
Resultado: quem sofre um golo daquela maneira, terá que ser relegado para o banco.
Golo sofrido, por um guarda-redes que demonstrou insegurança, falta de classe ao enfrentar a bola, não merece continuar na baliza.
A oportunidade para um guarda-redes, surge praticamente de dois em dois anos e enfrentá-la sem os tomates no sítio é como entregar o ouro ao bandido. Por isso à que dar o lugar ao que recentemente abriu as portas de par em par.
Quim voltará mais fresco e pronto para segurar o barco encarnado, que perigosamente poderá cair nas mãos dos piratas somalis (escorregar degrau a degrau na tabela classificativa) e recuperar assim o seu lugar na selecção de todos nós.
A não ser que Moretto, relegado para actuações de segunda possa fazer um brilharete nas raras oportunidades concedidas e volte de novo a conquistar a baliza do glorioso que nestas últimas semanas se assemelha ao desaguar de perda de pontos tão ingloriamente desperdiçados.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Benfica Descodifica as Mensagens Feitas pelos Lideres Politicos


O Benfica no primeiro jogo do ano que iniciamos, começou logo a interpretar as mensagens dos nossos líderes políticos! Foi um sinal de completo abraço bem forte nas costas dos nossos líderes, acentuando a concordância e até no incentivo para levar avante as grandes linhas mestras do conteúdo dessas mesmas mensagens.
Ou seja:
Perdeu o primeiro lugar para o Porto! Uma forma mais que justificada em reconhecer quem é o melhor, já de si bem expressa ao longo dos últimos anos. Dado que só o Porto poderá fazer face ao difícil ano que iremos enfrentar, porque irá amealhar dinheiro e pontos na liga da Champions. Uma excelente forma de entrada de divisas, neste país seco de recursos para fazer face ás necessidades entre portas. Portanto à que abrir o caminho para quem tudo faz em prol deste país, embaixador do seu futebol e de receitas tanto em resultado das gloriosas vitorias, como na venda de jogadores comprados por meia rosca e vendidos ao preço do caviar.
Perdeu logo com o ultimo classificado! Levando em linha de conta o teor dessas mensagens que previam enormes dificuldades para os desempregados e pequenas/medias empresas. Onde se irá incidir todo o esforço deste governo e do país. A derrota é a primeira medida posta em prática e logo nos primeiros passos deste novo ano que vai necessitar de passos do tamanho da lua para se manter de pé à passagem do furacão Recessão que começa a despontar ainda bem longe dos corações dos portugueses mas tão perto dos bolsos dos que já nada apalpam. Assim sendo, a derrota deu moral aos últimos, já que na próxima jornada irão jogar com o Porto e já se sabe, no dragão mandam os que lá estão. E aguentou mais tempo os empregos dos jogadores e logo com empregados de risco (idade já um pouco avançada) e a sobrevivência da empresa (trofense).
A derrota do Benfica surge numa altura em que os bancos estão obrigatoriamente reticentes a contribuir para patrocinar ainda mais este clube!
Imagine-se quem já tudo perdeu! E continuar a patrocinar quem tudo perde! Perderá certamente no investimento levado a cabo a este clube (Benfica) que de investimento cor de rosa, só se reflecte na constante troca da cor dos equipamentos, que já confundem os adeptos mais distraídos, que só ao cabo de alguns minutos enchergam quem é quem, tamanha a diversidade na vestimenta de quem compõem a equipa de um clube enorme no seu historial E vocacionado para o povo!
Vai perder no recente arranque do novo canal!
Porque os adeptos também carentes de vitórias e de títulos que possam atenuar as dificuldades expressas no seu dia-a-dia, logo vão desistir de assinar e acolher esse canal dentro de portas, já que exibições medíocres de jogadores pagos a peso de ouro, poderão dar azo a uma raiva descontrolada que poderá levar a ser descarregada no pobre televisor comprado ainda no tempo das vacas gordas e passados os momentos quentes de tão destemida descarga de raiva, dar lugar a choradeiras de criança na culpa de tão infeliz acção.
Para terminar, nem tudo é mau no Benfica!
Ajudar clubes pequenos a sobreviver dando-lhes a vitória de mão beijada é um acto nobre para quem desesperadamente quer sobreviver neste cantinho plantado à beira mar, com turistas pé descalços, e imigrantes atraídos por ilusões da carochinha e obrigados a entregar o corpo ao manifesto e a estender a mão a horas impróprias, com instrumentos que aterrorizam os mais destemidos e fogem a sete pés enquanto o diabo esfrega um olho.
Mesmo que os seis milhões que vivem de uma forma variada a paixão por este clube do povo, desesperem semana a semana por uma vitoria que seja a gloria para enfrentar os rivais no bate papo que alimenta o descarregar das frustrações diárias. Ameacem com o rasgar do cartão que já deu nome a tantas operações que fazem inveja ás operações feitas pelas brigadas de trânsito nas quadras natalícias.
Ameacem deixar de assistir aos jogos, pagando chorudos bilhetes desviando o dinheiro tão necessário para pagar buracos que ameaçam não ter remendo para estancar a sua largura.
Ameacem partir a cara e os carros aos jogadores, preocupados em receber os abastados ordenados, que reflectem a categoria no nome desses mesmos jogadores, mas não no seu rendimento de meninas de coro quando pisam o relvado, que logo nos primeiros minutos dão indicações que vão ser as badalhocas do costume.
Mas como dizia no início, à que cumprir as mensagens dos nossos líderes políticos e como somos um país de 10 milhões. Os seis milhões de benfiquistas irão ser os pioneiros de levar essas mensagens pelo Portugal no seu todo e como já vimos ainda antes dos apelos de quem nos governa, mas sem capacidade para tal. Já percorremos mesmo dentro de Lisboa, Setúbal! Com uma ajudinha particular de um nosso jogador.
Nacional da Madeira também com uma ajudinha desta vez justificada dado ser um clube isolado pelo mar e composto por imigrantes de vários países, que nos chamam irmãos e é de todo registar que chamar irmão tem o seu quê de partilhar o que devia ser nosso (a vitoria) mas partilhando foi a divisão como Cristo também profetizou na sua breve passagem por este mundo, mas que se ficou pelos corações dos que nada possuem para dividirem.
E como o Benfica é Cristo, começou logo o ano a dividir, a dividir não! A entregar ouro ao bandido, ou seja ao ultimo, Trofense.