sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O Pesadelo Que Nos Envolve

O sistema financeiro implantado em todo mundo seguindo o modelo americano, foi durante estes largos anos o modelo elogiado, defendido, idolatrado, pelos expert da matéria.
Era assistir ás enumeras conferencias. Ás sucessivas entrevistas todas elas bem pagas. Ás variadíssimas opiniões dos vários economistas da nossa praça, na defesa e no incentivo em como investir as poucas ou muitas poupanças. E no lucro relativamente fácil na aquisição de empréstimos para obter bens de primeira necessidade (habitação), ou como milhões, em luxos que se esfumavam numa velocidade vertiginosa, mas como tudo era permitido através dos empréstimos, a realidade dava azo à" loucura" de podermos agarrar com as duas mãos, este mundo e o outro.
E foi assim que uma enormíssima camada da população mundial VIVEU!
Entretanto a recessão começou a minar o sistema económico mundial. Qual polvo, estendendo os seus tentáculos nas varias direcções, sugando as reservas ainda existentes de uma forma a não deixar esperanças de qualquer tipo de salvação. Criando um enorme buraco sem fundo, de dimensões incalculáveis que engole o globo numa queda vertiginosa a uma velocidade estonteante deixando-o à deriva num inferno negro que infelizmente para aqueles que ainda lá chegarem, vão poder acreditar que afinal o inferno existe E QUE INFERNO!
Esse mesmo inferno já fés vitimas!
Países falidos, outrora com uma economia de fazer inveja aos países poderosos.
Falências de instituições autênticas caixas fortes. Que petulantemente criavam slogans “ É mais fácil deixar de correr as águas dos rios, que secar o nosso dinheiro”!
Presidentes que declaravam guerra a países inimigos, com o argumento de armas químicas (que afinal eram armas de trazer por casa) e hoje cabisbaixos e quase com a lágrima no olho, confessam o desastre económico e pedem ao congresso que aprove medidas para salvar o que eles praticamente destruíram.
Neste momento todos são unânimes em parar o inferno! Deixa-lo a digerir as vítimas (muitas delas levadas pelas utopias dos especuladores) que já amortalhou.
Asseguram a pés juntos que ninguém ficará sem as suas poupanças (um certo alivio para os que mais possuem). Para isso criam alianças entre grandes bancos de alguns países (França, Espanha, Bélgica).
O Banco Central baixa a taxa de juro! Excelente noticia! Logo os editores de economia prevêem, que a taxa Euribor desça no dia seguinte, deixando milhões que possuem empréstimos para a habitação com um ligeiro sorriso. Puro engano! Em vez de descerem, claro sobem.
O petróleo desce para nível que, pensam os mais afectados (como eu) lhes dará alguma poupança para que os míseros euros sirvam para tapar um buraco no orçamento. Mas é pura ilusão! Os combustíveis mantém-se inalteráveis e pior de tudo a taxa Euribor sobe, sobe para derrubar as prestações que com este andar deixarão de ser pagas e iremos todos viver como antigamente, juntando avós, pais, filhos, netos na mesma barraca, com contornos sociais impensáveis.
Ninguém prevê onde tamanho eclipse social, irá parar! Os entendidos de outrora, que pensavam na altura serem donos da razão, vincando as suas teses do alto do pedestal do sucesso. Hoje com o rabo entre as pernas, escondidos por entre as amarguras que também lhes caíram em cima, reconhecem não existir neste momento antídoto para estancar a infecção económica.
Vivemos no temor da recessão com contornos inimagináveis.
Uma certeza tenho! Os países ricos voltarão dentro de algum tempo a serem ricos. Os países que laboriosamente conseguiram atingir um patamar de nível sustentável, demoraram décadas a voltar a atingir tamanho crescimento. E os países pobres irão ser desgraçadamente mais pobres!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O Rei Voltou


Maradona era o maior!
Brincava com a bola no meio de meia equipa adversária, como nós com os carrinhos, mas sozinhos.
Elevava equipas banais (Nápoles), a VENCEDORAS mesmo perante gigantes mundiais do futebol.
Ganhou tudo o que havia para conquistar!
A admiração de uma geração que vivia o futebol como fazendo parte do seu dia-a-dia, foi o expoente máximo, que até hoje nenhum futebolista conseguiu imitar e infelizmente ninguém irá ter esse privilégio.
Esta nomeação é a grande homenagem que um país (que o idolatra) lhe oferece.
Acredito que neste momento MARADONA sabe o grande desafio que tem pela frente. e ele até hoje sempre os venceu. não será a bem amada Argentina que o vai ofuscar na arte que ele também desempenhou.
Força El pibe, a selecção finalmente veio ao teu encontro, como seleccionador!