sexta-feira, 30 de março de 2012

O SOL continua a ser a Chama


Lavo os vidros das janelas e corro para aqui, esperando uma frase, que me mantenha aquele sorriso com que as pessoas, me observam empoleirado.
Escrevo com o dedo aproveitando o pó, desenhando um coração bem no centro do vidro que vou limpar, com as iniciais de cada lado TN (tudo nosso).
Que sorte a do vidro...!
Estás constantemente bem junto a mim! Respiro o teu ser, a tua beleza, a tua inspiração.
És a minha janela por onde te abraço longamente e te beijo repetidas vezes.
Esteja onde estiver, levarei os teus segredos, como amparo das minhas fraquezas.
Quero-te encontrar bem perto do meu olhar, para mordiscar o teu lado racional e abrir-lhe a paixão que te ferve bem fundo do teu coração.
O SOL continua a ser a chama da nossa profunda intimidade, que acompanhe este dia para nos colocar um enorme sorriso como prova de que os anjos são visíveis e apetecíveis.
Olá meu anjo, bom dia, boa tarde e boa noite!
Belisco sempre o meu lado racional, é um balão de ar fresco, que potencia a mil por cento o meu desempenho.
Quando para, um pouco, leio  a tua poesia. Sorrio por fora e sinto-me ser invadido por cada célula do meu corpo pelo calor da tua ternura, é maravilhoso!
 O passar dos anos refinou-me, ensinou-me a tocar cada tecla do piano, construindo um musical profundo!
É tão bom este teu carinho ao longo do dia, nem imagino quanto... E as janelas são tantas!
Terminei as limpezas!
Sinto-me cansado mas feliz por sentir que beijos são-me enviados galgando distâncias cada vez mais intensos.
Não consigo parar de escrever porque, já está incrustado como alimento para atenuar as paixões sempre intensas mas distantes de as espremer.
 Bato com a cabeça no último vidro e digo: Quero-te porra, chega-te a mim!







quinta-feira, 29 de março de 2012

Que Belo Dia


O dia está belo como os sentimentos recentes!
Estou a fazer a minha cama e ao mesmo tempo dobro a roupa pousada no sofá, ainda com o aroma da viagem, que ontem proporcionei a alguém que entra pelo meu corpo dentro. Será do calor, será do momento?
Pela janela vejo uma jovem linda como o sol, deveras radioso.
 A cem metros chamou-me a atenção.
Aproxima-se passo a passo e deslumbro toda a beleza que Deus lhe deu.
Cinquenta metros nos separam.
Olho boquiaberto. Cabelo comprido, esvoaçando pelo empurrar da brisa e pelo andar esguio daquele ser que enche todo o espaço por onde caminha. Belo decote numa imagem estonteante.
Dez metros!
É tudo o que vi ao longe quando a descobri!
Ali estava quase à mão de semear. Então pus-me a delirar. Porque delírios sentidos dão alimento à alma e reavivam memórias recentes, de momentos eloquentes.
 Preciso de vir aqui todos os dias e abrir a janela de par em par. Para lhe desejar um belo dia, recheado de poesia carinhosa com sonetos amorosos, ainda frescos da véspera.
Como é extraordinário repartir sensações, desejos e confissões!
Deixa-me solto e livre.
É o amor a brotar, matando a sede, ao mesmo tempo que refresca o prazer. Com um sorriso lindo que me vai amparar durante todo o dia.
Prometo que fico por aqui, não posso alterar constantemente o meu dia. Porque os próximos poderão trazer um risquinho de agonia.
 Pronto vou sair!
Correr pela frescura da Natureza e deixar-te em paz. Preciso de te deixar continuar a percorrer o teu caminho. E assim é! Já vais longe porque o virar da esquina, levou a tua imagem da retina.
Mesmo assim sei que me acompanharás, cada brisa que sentir na face, é a tua ternura a aconchegar-me...desfrutarei!


quarta-feira, 28 de março de 2012

Amolecemos as nossas Sensações


Amolecemos as nossas sensações devido ao desgaste da vida.
Deixamos de beber os arrepios sentidos por um olhar. Por um rosto. Por um corpo.
Mas de vez em quando, essas mesmas sensações, voltam num dia cheio de sol, de uma Primavera a libertar os rebentos que embelezam os campos e florescem as árvores citadinas. Com uma vista ao dobrar o joelho, que quase nos atira para bem junto desse encanto.
A distância era nula e o apetite era enorme!
Bela, dos pés à cabeça. Ali estava quase à mão de semear. Então pus-me a delirar. Porque delírios sentidos dão alimento à alma e reavivam memórias recentes, de momentos eloquentes.
Tão perto, que os olhos quase se tocavam. As palavras saiam, numa tentativa de dizer algo para evitar o momentâneo silêncio, que podia encaminhar para o toque, tão mutuamente desejado.
Queria chegar bem perto. Encostar todo o meu calor amoroso, aos lábios carnudos de uma boca, de onde saia palavras ricas de apoio, mas a aclamar beijos seguidos, para refrear o convite expressivo.
Queria que o tempo parasse e me desse a força que já me envolvia para cobrir aquele corpo de toques carinhosos. De beijos incessantes, para refrear o calor que me envolvia. De transformar dois corpos num só, para aliviar a paixão que tanto tempo, andava escondida.
Queria voltar, galgando a estrada com um sorriso apaixonado, feliz como nunca. Vivendo as imagens ainda tão frescas, de momentos indescritíveis.




domingo, 25 de março de 2012

O Congresso de quem nos Governa


O PSD terminou o seu congresso, onde o seu líder e nosso líder prestou contas internamente para uma plateia de seguidores laranjas, constantemente interrompido por palmas quase histéricas, por gente que sabe que é nestas ocasiões, que os seus nomes saltam para a ribalta politica para consolidar carreiras e alguns mais para consolidar amizades que vão perdurar para toda a vida.
E depois de ser ovacionado pela tarefa árdua com que governa o país. Virou-se para esse mesmo país e enalteceu o esforço do povo, vincando a celebre frase de que os sacrifícios pedidos abrangem todos, porque só assim o barco chega a bom porto.
Mais palmas e sorrisos de orelha a orelha, principalmente das figuras conhecidas porque eram estas, as constantemente focadas pelas câmaras televisivas.
Foram vários os discursos de figuras que passam a ser determinantes dentro do PSD, mas todos eles batendo na mesma tecla: o trabalhar em prol do partido e como consequência abrindo assim os horizontes para que o país, avance nos objectivos traçados pelo governo, numa conjugação de esforços onde a união faz a força.
E ainda a respirar optimismo já que as sondagens, são convincentes na nula alternativa de uma oposição ainda em frangalhos por uma governação que deixou o país em cacos. Era vê-los de peito feito como os salvadores da pátria, cientes do caminho a seguir por um lado. E preocupados com as graves mazelas sociais (desemprego), que assola drasticamente o dia-a-dia de muitos portugueses.
No fundo é isto mesmo que se constata. O PSD governa, juntamente com o CDS e como tal, são eles que ditam as leis com que nós povo temos que lidar.
Venceram as eleições e por direito do voto, governam-nos como as suas cabeças pensam. E por outras vindas de fora, mas que cá dentro pensam mais do que as deles.
Claro que as promessas feitas na campanha foram por água abaixo. A realidade é sempre diferente daquilo que nos prometem e logo no dia seguinte à que trabalhar para que as promessas se ajustem à realidade e aí logo sabemos que é tudo radicalmente diferente.
Amanha tudo se esquece! Os promovidos a cargos dentro do partido, vao já preparar as próximas batalhas para vincar ainda mais a força do partido nas seguintes batalhas. Nada melhor que se vença e pelo andar da carruagem é o que irá suceder.
Assim o país cobre-se da cor governante e não deixará margem de manobra para quem se quer insurgir. Obrigando a um dar aos ombros do povo, porque se convence que sem alternativas, o melhor é esperar que algo mude e traga por entre rezas e preces, melhorias para um país, que já muitos, do lado de lá das nossas fronteiras nos vaticinam sem futuro para as próximas gerações.
   

quinta-feira, 22 de março de 2012

A lenda do Galo voltou e o Gil Ganhou


Hoje somos todos gilistas e com este enorme feito vamos defrontar o Benfica de peito feito!
Fomos fortes, começando a vencer e mesmo depois de em meia dúzia de minutos, sofrermos um abalo que nos levou de vencedores a vencidos. Não nos deixamos cair e pé ante pé, conseguimos igualar a partida e partir para o mata-mata, com a confiança de derrubar o Braga, ainda atónito pelo empate.
E assim se resume um jogo, em que o Gil-Vicente (o nosso Gil), jogava um feito nunca antes alcançado. O de ir a uma grande final, nestes 88anos de existência.
Gozávamos de uma estaleca conquistadora perante os grandes e nem o Benfica que empatou, nem o Porto e Sporting que perderam, conseguiram sair de Barcelos com saudades de cá voltarem. Por isso não iria ser o Braga a gabar-se de tal feito.
Começamos bem cedo a ditar os cordelinhos do jogo e com o golo, marcamos a nossa posição.
Talvez ainda a gozar da recente vitória sobre o Sporting, deixamo-nos levar por essa toada e num ápice vimo-nos a perder num abrir e fechar de olhos.
Foi um abalo que durou largos minutos e deixamos o Braga controlar e deixar correr o tempo como mais lhe convinha. E como sabíamos que conseguiríamos vencer, apostamos que mesmo assado e pronto a ser devorado o galo levantava-se e cantava o golo da vitória.
Por isso, o galo que ganhou fama de mesmo assado levantar-se e cantar de galo. Acreditou que a lenda era mesmo verdade e foi por, ali fora na busca do empate e quando já estava com a corda na garganta, levantou-se e golooooooooooo, estava feito o empate e a justiça a dar a mão à palmatória.
Depois foi o que se viu, deixaram o galego ir em liberdade, ou seja a liberdade foi conquistada com a vitória nas grandes penalidades e um enorme feito foi alcançado.
No dia 14 de Abril o Gil-Vicente viajará até Coimbra para conquistar o sonho e a liberdade, como o galego anos depois visitou Barcelos e ergueu o monumento que se encontra bem dentro das muralhas do castelo.


sexta-feira, 16 de março de 2012

O Futebol Alimenta a Fome


Digam o que disserem, o futebol alimenta cada vez mais as paixões. Alivia as depressões e atenua as desilusões quotidianas.
Ontem foi a prova disso!
O Sporting frente a frente com o gigante inglês, a abarrotar de libras saídas das arábias como se de uma lamparina Aladina se tratasse. Tombou todo esse monte de riqueza num sofrimento digno português e fez com que os ingleses, não mais se esqueçam deste clube que vive momentos financeiros graves, mas que deixou a pele sem precisar de correr atrás do prejuízo.
O futebol anda nas bocas dos portugueses. E vá se lá saber o porquê este país de 10 milhões de gatos-pingados (como a Europa nos vê), tem dois clubes por sinal da capital nas altas andanças da bola europeia.
Primeiro o Benfica, já dado como campeão, agarrado ao conforto da vantagem adquirida e puxando dos galões do maior clube nacional, vê num abrir e fechar de olhos, a vantagem diluir-se e pior, passando para a retaguarda de uma candeia que pouco iluminou as aspirações. De um momento para o outro, volta à ribalta numa atmosfera frenética e já hasteia a bandeira encarnada, com a águia a voar bem alto, levando a que a nação benfiquista levante novamente a cabeça e siga o voo em direcção ás conquistas finais.
 Agora o Sporting, que marinava sucessivamente, ano após ano. De repente ferve de orgulho e raça de leão e volta a rugir como rei da relva, mostrando a quem chegar do sorteio que tem que fazer pela vida para não ser dilacerado pela fera, que embora adormecida nas paisagens alentejanas meses a fio. Levantou a juba e está pronto para reclamar o seu território.
Também o Braga. Pé ante pé lá está colado aos grandes, dependendo só de si, para passar do sonho à realidade e de uma vez por todas, dizer alto e bom som, que para sermos campões basta vencer os papa campeonatos do costume e assim fazerem história neste país a abarrotar de conquistadores  e infelizmente agora de angariadores.
Como se nota, os portugueses vivem o futebol e tanto os Benfiquistas, os Sportinguistas, os Bracarenses e até os Portistas, sempre candidatos ás medalhas da rotina. Têm que forçosamente, porque o momento assim o exige de falar e até viverem o futebol.
Assim temos o futebol na boca do povo. Tanto melhor, esquecendo por horas as angústias diárias.
Estou em querer que o futebol vai ajudar a que os juros da divida baixem até que a época termine e queira Deus que traga conquistas e alegria.