domingo, 10 de novembro de 2019

Descarregamos emoções


Acordei ainda atordoado pela noite mascarada de descargas de tensão, de uma semana agitada.
Vivemos juntos numa tarefa em melhorar a nossa vida tão longe da saudade. Como tão perto de assegurar, o futuro de quem mais amamos.
E o fim de semana é fértil em transformar o stress diário de tantas horas enjaulado em, partículas que entopem as narinas e mossas, que desfiguram os nossos corpos.
Em cérebros agitados por líquidos que fazem rir em minutos e repastos assados demasiado. Que perfumam os cantos de toda a casa.
São momentos por vezes ilariantes!
Confessam-se as desilusões da vida, que deviam ser fechados a sete chaves, porque é a íntima história da vida de cada um.
Outros, ávidos por saberem dos outros, o mesmo que se passa com eles. Consolam-se em sentir, que existe alguém sentindo o mesmo e é o alívio de continuar a vidinha no mesmo rumo, que até aqui.
Sobram os que surpreendem sem destinguirmos se, pela positiva ou negativa. Um comportamento, que no mínimo surpreende.
Resta o que atira a pedra para o charco já alagado e sem ninguém dar por ele, refugia -se nas suas quatro paredes!
E quando o sol já vai alto, o campo de batalha da véspera (cozinha), é de novo o centro de todos se juntarem. Apercebemo-nos através do espanto do cenário. Que se extravasou um pouco, a alegria de momentos que não se controlam.
É a luta da distância.
É a luta da míngua de carinho e alegria que tanto se necessita por cá.
E amanhã volta a luta!
Onde a noite nos faz levantar e, regressa de novo, quando voltamos.