quarta-feira, 31 de março de 2010

O Futuro Tem Corpo mas Ainda não Abre os Olhitos




Acabo de chegar depois de umas largas horas, onde busco o futuro, num balanço ainda sem rumo, mas com a certeza de lá chegar tamanha a fé em conquistar.
A noite é a minha companheira e a chuva em momentos fortes redobra a minha atenção numa estrada quase deserta onde galgo a distancia para chegar a casa juntando-me aos meus, com saudades. Onde umas horas são momentos tão longos.
O futuro é já ali! Mas o perto que eu quero já amanhã, é um longo percurso a percorrer, por entre lombas densas e pisos escorregadios, porque tudo tem um começo. E iniciar na certeza de palmilhar o melhor caminho é o garante do prémio merecido no final onde somos reconhecidos.
O futuro é já ali. Onde busco a pratica essencial para seguir rumo ao objectivo pretendido num agarrar de um querer que começa a cada dia, ganhar consistência de futuro pretendido.
É tempo de deixar para trás uma comodidade de anos onde o rambe rambe diário, adormecia o querer de pretender saltar outras barreiras e conquistar atraentes metas.
Agora as metas são quase obrigatórias, depois de um ciclo que findou, arrastando anos do deixa andar numa confortável caminhada onde não dava para riquezas, mas davas para muitas subtilezas.
É de várias etapas, este futuro. Que não darão tempo para refúgios, já que o cansaço vai arrastar este corpo cama adentro tamanho o desgaste que se vai ver envolvido, devido a dias e dias a batalhar para um só fim.
São sensações loucas por entre colegas nunca antes conhecidos.
Mestres nunca antes sonhados, numa área ainda há pouco tempo enterrada nos confins do sonho.
E arte, muita arte em dias e dias seguidos que darão o troféu já amplamente desejado, mas ainda num inicio tão verde e tão mastigado.
É o começo e grande vontade para que o futuro seja já amanhã quando os olhos se abrem para voltar ao manejar das ferramentas da esperança.

domingo, 28 de março de 2010

A Hora Avançou Menos Tempo Deixou


Acordo fresco como uma alface, mesmo dormindo menos uma hora.
Estou bem comigo e leve como um pardal que voa, voa de árvore em árvore, numa fila que acompanha a avenida onde moro, num arraial de prédios que parece não ter fim.
O começo da manhã de todos os Domingos são o encontro de dois seres que se regalam em desafiar a rotina e deixar-se levar pela preguiça de se esticar ao comprido pela cama fora na busca de sensações que durante os outros dias quase sempre são interditas.
Os primeiros raios solares, são a abertura para os primeiros toques que procuram o corpo ainda mergulhado num sono que por incrível que pareça mostra que é Domingo e é tempo de se desforrar dos dias em que ele é obrigado pela força das circunstâncias a sair desta caminha.
A claridade penetra pelos buracos de um estore já com milhares de subidas e descidas que agora deixa brechas crónicas. E criam uns riscos engraçados pelo quarto fora, mostrando visibilidade encantada, num cenário tão íntimo.
Entre voltas e mais voltas, num puxar da roupa sempre para o mesmo lado, enrolamo-nos num só corpo e por entre carícias ainda a despertar, afogamo-nos na paixão.
Libertamo-nos do stress que fustiga uma semana de trabalho e entrelaçamo-nos, por entre sussurros e palavras de amor, num acordar final e num prazer sem fim.
Saímos frescos e risonhos de encontro ao sol que nos brinda, como casal em lua-de-mel.
Deixamos os catraios a saborear os minutos finais do sono que para eles só termina quando alguém lhes corre da cama e sentamo-nos à espera da bica, numa necessidade que raia a viciação incontrolada.
Rolo em direcção ao mar que não muito longe espera por mim desde que me viu nascer.
É fascinante olhar o mar azul, num sol de primavera, sem vento e que aquece as rochas despidas numa maré tão baixa.
Descalço-me e com os sapatos numa mão e a outra entrançada na da minha jovem, caminhamos pela areia húmida que coça os pés e deixa as pegadas bem vincadas pela praia fora.
Estamos já distantes do centro da vila e sós numa imensidão de areia e mar. Corremos maluquinhos atrás de uma gaivota que destemida pousou bem perto de nós.
Chapinho os pés no final do rebentar das ondas bem pequeninas. Sinto-os leves e frios, num prazer em tocar a água que no Verão me delicia em mergulhos constantes que me aliviam.
Por fim regressamos depois de sacudir a areia nos bancos da marginal, improvisando uma forma de os limpar que deixa um largo sorriso de orelha a orelha.
A praia fica para trás e é hora de tratar do que resta num Domingo que não é só nosso mas de toda a família.

sábado, 27 de março de 2010

Chegou a Vez de Passos Coelho



Passos Coelho venceu e convenceu perante três candidatos que dois deles deviam ter renunciado já que a possibilidade em vencer era impossível.
E como as sondagens previam venceu, chegando a sua vez de conquistar aquilo que Passos Coelho sonhava, desde que era o líder da jota, num tempo em que o partido era liderado por sociais-democratas que inclinavam o PSD para a governação do país.
Rangel foi o derrotado da noite. Ele que se perfilava para ser o próximo presidente do partido, depois de obter uma vitoria nas europeias que lhe deram o salto para mais altos voos, mas que agora se provou foi um voo curto e de aterragem dificílima numa picagem de encontro ao solo que lhe mostrou a verdadeira realidade.
Será uma experiencia para Rangel importante. E agora com os pés bem assentes, esperará calmamente pela sua vez se é que irá suceder e pensar que tudo arriscou aproveitando o balanço iluminado que a sua imagem de ganhador transparecia.
Passos venceu contra quase tudo e todos!
São estas vitórias que marcam um vencedor, dando-lhe a força necessária para abrir caminho a conquistar o destino.
Destino esse, que pelas palavras do próprio será não muito distante, a subida a comandar Portugal. Em virtude da situação do país e dos enormes desafios que ele enfrenta, sem governo capaz de ter respostas para os solucionar.
Passos venceu vários adversários!
Além dos que foram até ás urnas para com ele disputar a presidência. Também venceu Alberto João jardim que abertamente mostrou a sua rejeição em que ele fosse o presidente do partido em que Alberto João já é um símbolo para a história.
Também venceu a anterior líder Manuela Ferreira que apoiava Rangel, numa lógica de que Rangel era o único que venceu algo no seu mandato e como tal o seu escolhido para a substituição.
Venceu outros mais que escondidos nas cortinas laranjas que não deixavam ver as suas tendências, alimentavam a certeza de Rangel ser o disciplino que se seguia para guiar os destinos do partido cada vez mais distante da alternativa que o país necessita.
Pedro vem dar um pouco de ar fresco ao PSD.
Vem inchado de soluções para primeiro estabilizar o partido numa oposição responsável e que dê frutos.
Depois arriscará tudo numa possível vitória do PSD para governar, aproveitando a maré negra que o país atravessa. O que deixa sempre as portas abertas a quem chega e que cheira a sangue novo.
E finalmente tem agora a oportunidade de se fixar de uma vez por todos como uma grande figura do PSD. Criando o seu espaço e fazendo parte do rol dos históricos laranjas que foram os baluartes deste partido.
Ou seja: deixar de ser uma promessa para se expor como uma certeza.
Aguarda-se os primeiros combates políticos com Sócrates para se tirar ilações mesmo pontuais do que pode valer Pedro Passos Coelho.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Temos uma política covarde


Todos aprenderam nos mesmos livros. E muitos deles assinaram o prefácio, mas hoje em dia por um lado, usa-se e abusa-se utilizando todos os meios para tipo saca-rolhas abrir os segredos de Sócrates à opinião pública e arrastar o seu nome para a praça das opiniões, nuns julgamentos populares. Que tem o dedo dos covardes escondidos nos gabinetes da justiça, que lhes oferecem todo o material das escutas e não só, para serem o pingue-pongue semanal no achincalhar a pessoa Sócrates, visto que por outro meio ninguém consegue abanar a sua capacidade em ser apesar de tudo, o único politico sem adversários que lhe possa fazer frente.
Por outro lado tudo o que o governo tem alicerçado como o melhor para o país, como: o orçamento e agora o PEC. São aprovados e seguem o seu rumo, viabilizados pela oposição que se resguarda na abstenção como o mal menor, tudo segundo não se cansa de apregoar a qualquer hora, no superior interesse do país.
Parafraseando melhor, por trás da cortina tentam que a opinião pública faça o papel que eles covardemente lançam para as mãos de todos. Não tendo coragem para numa moção de censura por à prova a governação de Sócrates e em alguns momentos desafiados pelo mesmo Sócrates.
Sabem que é um passo de elevado risco com repercussões nada animadores já que se for um dado adquirido, não tem um líder capaz para neste momento comandar o país sem porto à vista, numa navegação em alto mar perdidos na imensidão de tanta água, pronta a entrar por todos os rombos que ameaçam se abrir de par em par.
E como não se querem ver envolvidos num afogamento sem os corpos dar à costa, retraem-se em entrevistas e interpelações gastas já que se fundamentam em frases denunciadas. Que não são mais do que deitar terra nos olhos.
Como ainda está para nascer o salvador para os lados da oposição, vamos andar nisto mais quatro anos num destapar de conversas que se apanham em telemóveis sob escuta e logo quando se vai a conduzir os carros do estado. E logo, logo arranja-se um jornal, ou um canal. Para que seja estampa para a população se regalar e enervar durante os dias seguintes e sirva para a oposição chamar mais uns quantos às, já famosas, comissões de inquérito. Tanto em voga que já nada dizem, já que qualquer Zé-povinho sabe que não vai dar em nada. Só servem para desviar as atenções do que realmente é importante resolver neste país, que muitos já vaticinam que se vai ver grego para sair deste clima.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Estamos no País Onde Todos se Lamentam



É o primeiro-ministro que passa o tempo, logo que surjam insinuações a liga-lo a qualquer tipo de negócio, para aproveitar nos encontros agendados, nomeadamente em inaugurações ou simples convenções. O lançar a mensagem de que está a ser vítima de uma campanha para ofuscar a sua imagem tão só como isso, de pessoas que segundo expressa, inimigos ferozes da sua pessoa.
Segundo o mesmo é tudo uma cabala à sua pessoa visando assim a fragilidade do governo. Terminando quase sempre em jeito de remate a mencionar que é a única oposição de como não o pode fazer na Assembleia, utiliza meios menos próprios para o levar a cabo.
E vivemos disto! Um primeiro choramingas, a fazer-se um pouco de vítima, para desviar as atenções dos reais problemas da nação.
O PS, compreendendo o seu líder, dá-lhe colo e vê no PSD, o culpado de todas (ou quase todas) insinuações ao primeiro e aproveita todos os momentos do vem à baila com as chamadas para as comissões de inquérito. Para desancar no PSD e fazer as queixinhas que atenuaram a culpa do primeiro em alguns casos mediáticos, que estão na ordem do dia neste país que tudo esconde varrendo para debaixo do tapete num escuro premeditado, para que o tempo faça esquecer.
O PSD, está na recta final de eleger o seu líder. De quatro sairá um, que pouco ou nada trará como pessoa para apostar numa mudança de politicas, já que é neste momento um partido à deriva à procura do tempo perdido.
Então quando se encontram os quatro para contar as suas histórias num convencimento dos militantes para os eleger o quanto antes. Trocam galhardetes de lamentações, num diz que fez e diz que não fez. Proporcionando espectáculo triste de zangas de comadres que acaba por favorecer o mais lúcido e que se afastou o melhor que soube, logo que o verniz estalou.
Os bancos sempre preocupados com o credito mal parado, concedido num tempo de chover dinheiro, só precisando de os clientes de virar o chapéu-de-chuva para apanhar as notas que voavam como folhas em pleno Outono. Lamentam-se diáriamente num chorrilho de lágrimas de crocodilo, mas continuam a obter lucros e a untar as mãos aos seus quadros, já que o dinheiro agora só voa para meia dúzia de magnatas, num tempo que a poupança origina até a falta de toalhetes para evitar a gripe tão badalada e que encheu a mama aos esquecidos culpados de um alarme muito bem-intencionado.
E povo lamenta-se a qualquer altura, a qualquer fumaça que se levante para intoxicar ainda mais esta crise que virou praga muito pior do que a gripe.
Uns, ávidos por sacar as ultimas migalhas aos pobres coitados órfãos de apoio para se dirigirem aos salvadores diários que lhes matarão a fome até ao dia seguinte.
Outros mafiosos e que tudo sacam em subsídios paralelos que os mantém na boa vida e de papo cheio, assobiando para o ar como se de nada se passasse. Levam a água ao seu moinho e enchem os sacos bem apertados de farinha de engorda.
É este país que ajudamos a caminhar, rumo ao precipício, que pode ser já daqui a curto prazo, originando sublevações sociais numa espécie de mendigos habituados a um tempo de maná ao virar da esquina.

terça-feira, 23 de março de 2010

Será o Amor o Paraíso



Ao longo da minha vida tenho encontrado pessoas que me amam cada uma a seu modo. Porque o amor de uma mulher, nunca é igual ao da outra que conquistamos ao longo do nosso percurso.
Desde muito novo, nos namoricos de porta a porta, onde a colega da outra rua sente o desabrochar da paixão própria da idade, tudo fez para que essa paixão chegasse a mim e durante uns tempos, foi um correrio para estarmos juntos no primeiro amor que pincelou marcas e que hoje passados tantos anos, deixa a nostalgia emergir de longe a longe, principalmente quando o dia-a-dia proporciona esporádicos cruzamentos.
É o primeiro e o primeiro é sempre o que abre o coração à paixão, ainda por cima numa idade tão tenra.
É a primeira semente do amor a emergir. Saindo da escuridão, desbravando todos ao obstáculos para despontar e absorver o primeiro raio de paixão.
Entretanto outras mulheres surgiram, sempre belas e perfeitas. É isso que ambicionava, como todos.
E crescia com a intensidade dos encontros. Hora a hora, dia a dia, momento a momento.
E com o amor que elas sentiam por mim. Retribuía com a demonstração natural da necessidade premente de estar com elas e sentir aquele amor puro, ingénuo e natural como o céu azul que embeleza cada passo, cada gesto, cada beijo. Ora tremulo, ora longo de prazer.
Por isso entendia, que de parte a parte o amor não deixava dormir. Não deixava estudar. Não deixa pensar. Enfim, revolvia o nosso eu, pululando como um vulcão pronto a rebentar pelas costuras.
Levava em alguns casos à loucura (ameaça), já que a ausência de uns simples dias eram dias que se prolongavam infinitos.
Como se nota só andava com pessoas que me amavam!
Porque só assim me sentia feliz e afastado de tudo!
Isso para mim é grandioso! É a justificação de estar na terra. De ter nascido.
Ajuda-me a viver! É o meu alimento diário, eu dou muito valor a isso, à minha maneira.
Uma maneira onde o amor enche o espaço que preencho e que me protege dos ciclones inoportunos que a vida faz nascer num abrir e fechar de olhos.

segunda-feira, 22 de março de 2010

O Benfica Caminha Para a Passadeira Vermelha


Amansa as multidões em horas de enormes felicitações depois de vitórias categóricas e golos que enchem o olho de qualquer mortal.
Vulgariza colossos do futebol tanto portugueses como para lá das nossas fronteiras. Como carrinhos de rolamentos descendo as ruas inclinadas só parando nas conferências de imprensa, como o poiso da resignação.
Reavivou a força adormecida de anos gloriosos que galgavam estradas na busca dos relvados para dar asas ao sonho de títulos e títulos. Gravando a ouro, troféus sem preço mas banhados em muito querer e capacidade.
Num ano. Num só ano!
Recuperou de uma invernação que ameaçava tornar a toca do recolhimento um abismo sem retorno, para alegrar a nação benfiquista aliviando os corações já com marcas de anos de desilusões.
Hoje as vitórias são como noventa minutos de glórias.
Glorias porque a bola tem gosto em ser tratada como merece, como foi criada. Redonda redondinha, rolando de pé para pé. Só parando nas redes adversárias como consequência de recitais com um fim já adivinhado.
Num ano um objectivo é aprumado!
O campeonato como símbolo máximo da satisfação.
Mas pelo caminho, de semana a semana outros títulos chegam à hora da verdade e batendo á porta para serem entregues a quem merece, chamando para entrar o Benfica, oferecendo-lhe o céu como o pódio para quem tudo merece.
Não se pode ganhar tudo em tão pouco tempo, depois de anos de penúria calamitosa.
Mas estar lá a roer os calcanhares, sejam da pátria onde o futebol deu os primeiros passos, ou na república dos euros fáceis. É o sinal de quem tem raça e sangue benfiquista, estar nos lugares que merece e pronto a bater-se com quem quer que seja.
Daqui a poucos dias mais uma final, rumo ao objectivo derradeiro e logo logo, explodirá a alegria arredada de todos os benfiquistas, como champanhe em festas de finalistas.

sábado, 20 de março de 2010

o PUNHAL ENTALADO nas COSTAS



Estive atento às medidas que o governo escalonou para fazer parte do já tão badalado PEC.
Programa de Estabilidade e Crescimento, um slogan que vai andar na boca dos portugueses, como a tábua de salvação para fugirmos ao tão elevado défice e alcançarmos a meta dos 3% num tempo recorde que vai encher os nossos políticos de elogios incontidos. Que afiançam visionar já a luz ao fundo do túnel. Aqueles que nasceram com o lugar assegurado no pódio dos grandes cargos fruto dos abraçados conhecimentos e das palmadinhas nas costas de quem lhes garantiu o futuro.
O PEC, será o PUNHAL ESPETADO nas COSTAS!
Traiçoeiramente por quem deixou que o tsunami atinge-se as nossas costas, onde os diques foram insuficientes para estancar tamanha avalanche de portas encerradas para quem quis continuar a ganhar o sustento que alimentava a fome das bocas abertas bem dentro das quatro paredes.
E traiçoeiramente para quem perdeu a entrada desse sustento terá que roer os sabugos já que o PUNHAL lhe vai entrar até ao coração levando-o ao sufoco sem dar por isso. Claro que, para a grande maioria da população já sem carne nos corpos de tão chupada que está por esta crise e que uma vez posto em pratica lá se vão os ossos, do que resta de milhares de portugueses já ressequidos e sem rumo, vagueando pelas estradas sem fim, encontrando uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
E pelas COSTAS, será cortado os apoios Sociais que ainda é o único auxílio para quem perdeu quase tudo e agora vê-se a braços com a possibilidade de fazer regressar os filhos do futuro universitário já que as despesas sem o garante dos empregos serão um monstro de sete cabeças que inclusivamente levarão ao desespero da tentação.
E por fim, muitos deles, acabarão ESPETADOS nos congelamentos salariais, um, dois, ou mais que três anos. Porque alguém assim o decidiu, para honrar os compromissos obrigatórios, de quem pode, quer e manda.
Em suma, uma enorme parcela da população deste país irá sofrer a bom sofrer com este PUNHAL ESPETADO nas COSTAS, por quem não tem capacidade em gerir um país e socorre-se do mais fácil, em detrimento de penalizar os directamente envolvidos, que continuam a açambarcar as migalhas gordas que caiem ainda do suor de quem realmente empurra o autocarro para parar e levar os que andam com o país às costas.
E como no melhor pano cai a nódoa, já que temos que considerar que o PEC será uma realidade e aplaudido pela Europa. Temos ainda que (e ainda bem), presenciar os prémios chorudos dos administradores, muitos deles sabemos todos como lá foram parar. Devido á elevada dedicação à profissão de uma entrega de fazer inveja aos restantes trabalhadores portugueses.
E muitos deles ao mesmo tempo dos prémios obrigados a serem transparentes. Terão outros mais, vindos directamente pela porta do cavalo.
Com a entrada do PEC, será um salve-se quem puder e a derrocada deste país, que irá mergulhar num clone terceiro mundista, onde meia dúzia de sanguessugas, irão ser os senhores com as suas trupes a controlar os seus domínios. Abafando quem se puser à frente dos seus dedos em riste.

segunda-feira, 15 de março de 2010

O Congresso Para Alguém Desatar o Nó


Toda a blogosfera fala do PSD e por todo o País se fala um pouco do seu congresso e das peripécias que por lá se passaram
Uns trataram de por tudo em pratos limpos e toca a desancar na ainda líder laranja e mostrando abertamente numa embalagem que parecia não ter fim, a sua incapacidade para ser líder de um partido que nesta altura, segundo o militante destemido, seria, a governação do País, não fosse a falta de capacidade da líder.
O homem foi mais longe e apertado que estava de anos e anos de um partido em que ajudou a consolidar como um dos grandes, ombro a ombro com a lendária figura chamada Sá Carneiro. Finalizou, num autêntico martírio para pobre Manuela Ferreira Leite, sempre a vitima das suas criticas. Que vai deixar a liderança do PSD, como a pior líder deste partido desde a sua fundação. Ou seja sem honra nem gloria.
Outros, como figuras sonantes do PSD, trataram logo à entrada, marcar a sua posição e correram com as câmaras focadas na sua petulância ao aconchego do candidato por si apoiado e perna com perna se tocaram depois de sentar o rabinho na cadeira a seguir à do candidato. Assim mostrando o território por si escolhido, sem margens para dúvidas.
E como sempre, não faltou a já figura carismática nestas andanças. Santana Lopes, hoje indisponível para qualquer cargo no PSD. Claro, depois de derrotas sem ponta por onde lhe pegar. Mostrou que estava vivo e pouco mais que isso. Talvez aguardando novos desafios num tempo que por agora é impróprio para ele.
Sentiu-se que os homens fortes estão com o Rangel, tomara o único que trouxe para as cores laranjas a vitoria que abraça um partido órfão dessas vitorias à já uns longos anos.
Mas Passos Coelho está confiante que desta vez será o líder, contra tudo (os inimigos da desgraça, como Alberto João jardim) e contra todos (os amigos da onça que se manifestam com palmadinhas nas costas e logo, logo que o homem vira costas é um vira casacas rapidinho).
Tivemos a certeza depois deste congresso, que o PSD não consegue superar a mediocridade que até aqui representa como alternativa para o País.
Entre três candidatos secos em laranjas que deviam dar suculento sumo, venha o diabo e escolha para mal deste País que é obrigado a caminhar com o PS, ás costas já que alternativas não existem. Existem sim, muita parra e pouca uva!



sábado, 13 de março de 2010

Um Amigo Não Desaparece Permanece


Conheci-te na apresentação à familia como o namorado da cunhada, que viria a ser a minha esposa.
Aprováste-me, já que eras o conselheiro da familia, integro e respeitado.
Como tal antes de seres meu familiar foste primeiro meu amigo!
Uma amizade que dura, dura como o sol que tanto brilha para aquecer ligaçôes saídas de uma forte mímica.
Só que a vida prega partidas a quem não merece e atingiu este meu amigo fortemente. Abanando-o de forma rude num curto espaço de tempo que me abalou duramente. E senti-me impotente para o ajudar e pior a sua força em lutar contra a terrivel infernidade foi vencida e fechou os olhos para sempre!
A legião de cunhados e cunhadas que te adoram, rezam para que encontres na viagem celestial o lugar que mereces.E sentado no trono que te foi destinado, voltes a sorrir para todos nós.
Será uma dor terrivel de lágrimas que brotarão infinitamente!
Cada lágrima é uma prece de quem a larga, porque a saudade já é enorme quando ainda a imagem é possivel aos olhos humanos.
Logo que partas,porque aindas vagueias à volta de quem amas.Irás pousar nos seus corações tão doridos pela tua perda e aliviares a dor, essa forte e monstruosa que feriu, feriu sem fim.
Amanha serás o lider de uma multidão que te respeita, que te vê como um enorme amigo e que sabe, porque te conheceu bem de perto como o melhor pai do mundo.
As faixas foram-te colocadas: pela tua esposa incansável, porque o amor que sente por ti dá-lhe energias sem fim.
Pelos teus quatro filhos exemplos de bondade e amizade.
Pelos teus dois netos que no meio das diabruras, nem sonham que já nao te podem ver, mas que tu os irás sempre proteger.
De dezenas de familiares que te seguem porque és conselheiro, amigo e admirado pelo teu carácter.
Centenas de amigos que conquistastes ao longo da tua vida e que se mantem fieis à pureza dos teus actos.
E milhares de conhecidos que por esse País fora não esquecem o teu rosto porque mostra a tua honestidade para com o próximo.
Por isso ninguêm como tu merece o Ceú como destino!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Os Jogos Escolares Levam 0 Miúdo para Bem Longe

Levantei-me cedo, cedissimo para o costume.
O garoto ia participar a nivel nacional num concurso de jogos escolares, quinto e sexto ano. Representando cá a escola já que venceu na sua expecialidade todos os que lhe apareceram à frente.
Está frio, bastante frio que enregela os ossos e enquanto esperamos pela chegada do autocarro, metemos o nariz bem dentro das golas do casacao e depois de um bom dia tradicional, nao mais se fala já que o frio obriga a encolhermo-nos cada um no seu cantinho.
Lá vai o miudo para Santarem, defender a sua escola.
De saco ás costas onde leva os primeiros socorros alimentares e os dez euritos para o que der e vier, pouco fala porque o frio nao deixa, mas na véspera, era uma agitaçao maluca o rapaz vivia intensamente o avançar da hora para logo,logo chegar o levantar e leva-lo para a jogatana, sonho de todos mas claro, só alguns podem vencer.
O autocarro chegou e ocupado o seu lugar o miudo lá partiu deixando um esgar já de saudade, que embalou o regresso a casa no meio do frio que é bravo p´ra valer.
Vai ser um dia de pensamento no garoto!
A hora avança e ele já rola na A1, rumo a Santarém para desafiar quem lhe aparecer à frente!
Do seu jogo pouco treino teve após a vitoria de á dois meses, na escola.
Vai confiante, sabe se perder, é porque o outro foi melhor. O importante é participar e conhecer miudos novos e terras novas.
O dia vai custar a passar e o miudo mais longe está de mim!
Foi contente e espero que regresse feliz, com vitoria, ou sem ela.
Sei que ele vive estes passeios e que tudo irá correr bem. O dia será longo, mas acabará por trazer o miudo no seu final com aquele olhar meiguinho e tao puro a rebentar de ansiedade para contar as pripercias de um dia de jogos tao longe da sua cidade.

terça-feira, 9 de março de 2010

Futebol Clube do Porto Quem o Vê e Quem o Viu


O Porto acaba de ser goleado sem apelo nem agravo pelo Arsenal, num encontro de capital importância para os portugueses, mas que logo bem cedo se percebeu que tudo iria por água abaixo, como as dos rios que só param no mar. Que nesta época tem feito jus á sua força, tanto em destruir as dunas que albergam habitações que se construíram sem licença para tal, como infelizmente levam os pescadores para as profundezas das suas águas numa raiva que não tem dó.
Mas voltando ao Porto, eu que sou benfiquista dos pés à cabeça, dói-me como português a maneira como o FCP, se deixa bater, quando não à muito tempo esta mesma equipa fazia suar as estopinhas a qualquer adversário que se atrevia a tentar furar as suas redes.
No campeonato até me dá uma satisfação o Porto ir se afundando na tabela classificativa em relação aos primeiros lugares. Mas na Europa faz-me pena ver o Porto a seguir a mesma direcção que pontifica no campeonato.
Ainda não á muito tempo marcar um golo ao Porto era como se de uma vitória se tratasse, tamanho era o bloco defensivo, autentico muro de betão.
Hoje, nos dias de hoje, só em três jogos consecutivos o FCP, sofreu onze golos. Onze golos! E só marcou dois, que lhe valeram um mísero ponto!
Algo está mal para os lados do dragão!
Algo não bate certo para aquelas bandas, onde eram reis e senhores em Portugal e respeitados além fronteiras com um prestigio granjeado recentemente que impunha respeito, mesmo aos mais cotados internacionalmente.
Será o fim de uma era que todos os clubes, uns mais que outros passam?
Não me parece!
Mas o que eu sinto é a necessidade deste clube dar uma vassourada num projecto que já deu tudo o que tinha. E começar novamente um novo, para rapidamente alcançar os objectivos necessários para a continuada estabilidade futebolística que mesmo com peripécias pelo meio, era reconhecido no mundo inteiro.
A alegria interna, não é sinonimo do mesmo estado de espírito na Champions, onde precisamos de todos os clubes, também os da Liga Europa, para que Portugal some os pontos cruciais para colocarmos o máximo de equipas a competir por essa Europa fora. Para gáudio dos imigrantes que revêem nelas o cheirinho da sua pátria em noventa minutos de alegria e saudade.

domingo, 7 de março de 2010

Domingo Melado









D
omingo de um começo harmonioso ainda envolto no quente da noite
Domingo que acorda com chuva irritante e sem sombra de encanto
Domingo que mostra a luz do dia cinzento de adrenalina
Domingo chuvoso sem pinga de alegria
Domingo melado sem vontade em acender a chama, que aquece a alma
Domingo banhado em água mijona que arrefece os pés e arrepia o resto do corpo
Domingo chorão porque não deixa sorrir quem quer sair para a diversão
Domingo comprido, fechado em casa revendo o que já está mais que visto
Domingo que nunca mais passa fumando cigarro atrás de cigarro talvez poluindo a raiva
Domingo é Domingo igual a tantos outros, que já nos pesa nos ombros!

sábado, 6 de março de 2010

Sócrates e as Suas Correrias



Sócrates corre todos os dias para manter a forma física, aliviando o stress bem cedinho. Para meia hora depois estar fresco como uma alface para enfrentar o dia que todos sabemos é de arrasar.
Segunda-feira é o correr para esquecer o que a Sexta trouxe para as bancas, acelera a passada dando os limites para descarregar a raiva!
Terça já mais solto, corre por gosto fazendo com que os seguranças rezem para que a meia hora chegue bem depressa!
Quarta de sorriso nos lábios pensa, no que já fez pela semana e o que falta fazer para a terminar!
Quinta é o dia que tudo pode fazer, gritar já com o dorsal transpirado, ou ouvir mp4 para curtir a meia hora de corre, corre sem parar.
A Sexta é o diabo, já vai com o pensamento do que irá sair em mais escutas que não tem fim.
E por isso corre, para deixar bem atrás os jornais que não o largam a cada semana que passa, tentando-lhe pisar os calcanhares.
Os jornais aliam-se num propósito: pôr Sócrates virado do avesso para que tudo seja libertado!
Estão a tirar-lhe o escalpe a cada semana e são já uma mão cheia delas que directa ou indirectamente, despem-no e lançam-no na praça pública já só com a tanga a cobrir-lhe o que falta pôr a nu.
Mas ele continua a correr!
Corre em Portugal, corre no País que visita. E correndo vai deixando para trás as conversas que vêm a público, autênticos manuais para inglês ouvir.
Por falar em ingleses até esses estão atentos a Sócrates. E do país de sua Majestade más novas chegam para lhe encher ainda mais aquela tola já repleta de conversas descobertas.
Até quando Sócrates poderá correr para esgotar o arsenal de escutas que os jornais ainda possuem para lançar logo que a Sexta-Feira brilhe com o nascer do dia?
Será que correrá mais e vencerá, já que os jornais esgotarão as bombas para lançar e darão tempo para que Sócrates, lhes surja pela frente de peito inchado e lhes derrube o carro blindado já sem granadas para arremessar.
E se assim for, Sócrates, poderá todos os dias fazer o seu jogging matinal, alheio aos rumores gravados sob escutas que ressuscitaram das urnas abençoadas pelas rezas, onde alguém jurou a pés juntos que a terra seria o fim das cassetes e o alívio de muitos que seguiram o líder.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Era Um Garoto


Hoje fala-se muito de injustiças. Mas elas sempre surgiram ao longo do tempo que passa, dando-lhe o veredicto quase sempre condenando o injustiçado.
As pessoas adoram culpar o inocente só porque estava no local errado á hora errada. E fazem dele o bode expiatório para servir de exemplo e mostrar que os princípios que regem as instituições, são para serem levados á risca sob pena de trair o lema da Associação onde estão inseridos. Esquecendo-se que estão a tapar o sol com a peneira já que resguardam o verdadeiro prevaricador e malham no pobre coitado que se limitou a seguir o mandante da infâmia.
Foi num dia cheio de sol, que saudade do sol, já que a chuva molengona aborrece tudo e todos. Que pairou a injustíssima servida a frio, num corpo de garoto que levou com as favas e premiou quem prevaricou com o brinde. Deixando ferida aberta, tamanha a injustíssima sentenciada por homens de pouca fé, quando o seu lema era ensinar os caminhos da verdade.
Eram cartas de jogar, para preencher os tempos livres e fortalecer o espírito de grupo.
Mas eram cartas de visões impróprias para garotos com imagens a raiar o escândalo, já que os corpos das mulheres estampadas no dorso das cartas eram explícitos de sensualidade.
Fomos apanhados pelos chefes e logo se instalou o medo pelas consequências.
Toca a descobrir o responsável por fazer chegar as cartas a tão respeitosa Associação que se valia pelos princípios de respeito e o castigo para tal afronta foi exemplar.
O dono das cartas filho de um respeitável comerciante, por isso tinha acesso a tal entretimento que enchia a mente de vontade em ganhar e o corpo de comichões desconhecidas. Foi ilibado já que era indecoroso desrespeitar o bom nome e pôr o descendente em maus lençóis.
Então era necessário castigar alguém para que o exemplo fosse o fim de futuras diabruras em miúdos a despontar para as travessuras.
E num abrir e fechar de olhos escolhem-me!
Porquê eu? Repetia vezes sem conta!
Porque estava a jogar e segundo os restantes três, fui o que instigou à jogatana!
Castigo exemplar: obrigatório durante um mês apresentar-me na Sede para pagar a cota semanal durante um mês (o tempo de castigo) e logo que isso fosse feito abandonar a Sede, porque não podia frequentar esse espaço durante a duração do calvário.
Um mês de calvário! O medo instalado para que os meus pais não soubessem. E pior, a revolta que trespassava o meu corpo por saber que fui a vítima de três colegas para juntamente com os chefes, safarem a pele.
Durante um mês deambulava pelos lugares em redor da Sede, para que o tempo de duas horas passasse e eu chegasse a casa como se viesse de mais uma actividade escutista.
Sentia-me um cãozito abandonado com o rabo entre as pernas, envergonhado e revoltado.
Acabou o mês e acabou o escutismo!
Enchi os pulmões de ar e desisti daquela cambada de seres inúteis batendo com a porta para nunca mais voltar.
Enfrentei os meus pais e fiz valer a minha decisão de uma injustiça atroz.
Cresci com esta experiência e a partir dali ninguém mais me utilizou como bode expiatório para salvar as costas a quem quer que seja.
Era um garoto e ainda bem! Porque foi o impulso para crescer e compreender o mundo que me rodeava.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Estas Greves Será que Dão Frutos



Os funcionários públicos estão em greve e já vai na segunda, neste ano que ainda tem fraldas e atiram com a canalha para casa e para a vadiagem.
As ruas enchem-se de alunos, felizes por não terem aulas e logo num dia de sol que agrada a quem deram um bónus de um dia sem aulas.
Estão no seu direito lutando pelo que eles acham legítimo e que se optaram pela greve, é porque os seus anseios não serão por agora atendidos. Senão não estariam nas ruas a slogar as injustíssimas que lhes caiem em cima.
O governo congelou os salários da função pública e essa mesma função pública, irá andar em greves regulares como meio de pressão para que o governo volte atrás nos seus propósitos e negoceie com essa força, que já foi o eldorado para quem lá entrasse e hoje lutam desesperadamente para manterem as mordomias de um tempo não muito distante que os distinguiam dos demais trabalhadores.
Eram lugares cobiçados arduamente e num tempo que havia sempre lugar para mais um.
Hoje a situação é totalmente diferente e ano após ano a força da função publica tem que se adaptar aos novos ventos sociais e sujeitar-se à situação do País que de tão instável e financeiramente preocupante, leva a que a margem de manobra para acudir aos sucessivos apelos da função para revitalizar as suas pretensões, seja de congelamento nos próximos anos.
Claro que não é agradável para quem desempenha as funções de profissional ao serviço do estado. Por isso agarram-se aos meios que tem para reivindicar as suas pretensões e a greve é um desses meios. Param meio País e levam a mensagem da sua luta de norte a sul.
Prevejo que será uma luta em vão, já que a margem de manobra para negociar com o governo seja nula.
Este braço de ferro que ainda agora se iniciou com o governo irá ser longo e nefasto para o País, mas no final os vencedores serão os mesmos, já que não tem fundo de maneio para negociar as pretensões de quem leva a greve como extremo de uma negociação que não dará frutos.
Enquanto isto se vai desenrolando mês a mês. Temos os vários serviços públicos atolados de gente para atender e sem funcionários para acolher, num desespero que deixa de ser compreensivo mesmo para quem luta por um objectivo.

segunda-feira, 1 de março de 2010

As Tragédias Criam milhões de Empregos


Em poucos dias vivemos de tragédia em tragédia.
Deu-se o treme, treme tão perto do Haiti que o derrubou sem dó nem piedade!
Assistiu-se a autênticos milagres que permaneciam encarcerados dias e dias nos escombros da crueldade.
Que aumentou a pobreza e as desgraças. Quando já era bem visível esse cenário pelo território e como se costuma dizer um mal nunca vem só!
A Madeira é ensombrada por chuvas torrenciais!
O fim do mundo esteve próximo para milhares. E quatro dezenas deixaram de pertencer ao reino dos vivos indo infelizmente retidos nos automóveis como celas exíguas, sem espaço para gritarem por um braço que as içasse do abismo, nas ondas lamaçais, que cobriram um terço da ilha. Tornando o branco das calçadas negro vulcânico, carregado de pedras de todos os tamanhos que a fúria das águas arrancou do cume da ilha.
Ainda o mundo não estava refeito do sismo bem fresco na memória de todos. Já novo sismo violentíssimo no Chile abriu estradas em rachas tão largas que mostravam o negro das profundezas da terra.
Deixou os entendidos perplexos dado a sua magnitude, que não se traduziu felizmente na propulsão em estragos.
Tsunamis foram formados no oceano e caminharam horas a fio para em ondas gigantes afogar qualquer vestígio de vida.
Ventos ciclónicos varreram uma parte da França, causando dezenas de mortos, muitos deles encurralados até á morte por enormes árvores, que não resistiram ao impacto sistemático dos ventos que tudo levavam à sua passagem.
Por cá os ventos sopraram ferozes, desde o sul ao norte sem perderem força e assustaram valentemente quem se encontrou com ele num corpo a corpo de vergar quem é mais fraco.
Matou um garoto na flor da idade que fazia da bola a alegria da vitória. Quando uma árvore malvada empurrada pelo tal vento o estendeu para sempre no pátio das jogatanas.
Alguém me disse que estas catástrofes eram um sinal de Deus!
Eram o meio de criar emprego, milhões de empregos. Limpando a destruição e erguendo com a mão do homem novos edifícios para abrigar as pessoas e sediar os investimentos.
Fiquei a pensar sinceramente nessa certeza de quem vê Deus em tudo que se extingue e dá vida!
E no meio das desgraças destruidoras, onde a dor é premente e desoladora. Dá-se a certeza de para levantar de novo os Países infelizes, só a força humana poderá voltar a erguer o que se foi como um castelo de cartas.