domingo, 29 de outubro de 2017

Tenho que aprender Mais do pouco que Sei





A noite rapidamente me alerta para a madrugada
As horas avançavam, com o calor da boa disposição estampada.
Traduziam-se as palavras por entre risadas audíveis, dado que construir frases numa língua dificílima, origina risos sonoros e fico sempre pensando, na minha indesculpável preguiça, para aprender mais do pouco que sei!
Faço beicinho da minha ignorância. Mas acabamos sempre, por estampar a alegria, superando o embaraço.
O dia nasce e eu acordado.
As horas voam no espaço que me envolvo.
O cansaço, assume a liderança e por vezes o excesso, toma conta das minhas ações. E entrego-me a momentos, que horas depois são fragmentos.
Fragmentos, que podem levar a que uma amizade se cimente e que emoções se podem tornar realidade.
Por isso o tempo que possuo, comanda a emotividade do futuro.
Deixo-me cair na cama, saciado de alegria e renovado vocabulário.
O ruído dos vizinhos, despertam-me a claridade do dia.
Num quarto a deixar entrar a luz e nem enrolar-me nos agasalhos, esconde a escuridão que necessito, para descansar os olhos de tanto perscrutar a emotividade.
Uma hora extra, só deu para olhar a janela e desfrutar da amabilidade de uma paisagem, que apaixona quem a desfruta.

sábado, 28 de outubro de 2017

Nunca estamos Sozinhos




Nunca estamos sozinhos!
Porque procuramos sempre companhia.
A solidão só favorece quem praticamente, desaparece do mundo. Buscando aí o desaguar da nostalgia profunda.
Sozinho, é a certeza de nos afastarmos de todos. Talvez devido a dissabores profundos.
Sozinho, é o precoce abandono do que nos rodeia e fecha automaticamente a porta a aragens frescas, que sempre advêm com o partilhar do mundo, que nos rodeia.
Sozinho, é encerrar o cérebro e consequentemente, encerrar-nos no fundo do poço.
Podemos estar sozinhos por instantes, por dias infelizes, por semanas de meditação. Mas nunca, por nunca. Como o fim dos nossos dias.
Nunca estamos sozinhos!
Estamos simplesmente afastados, de alguma companhia.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Sinto-me feliz neste Cantinho




Adoro o que a Natureza me oferece! 
Tão fácil como abrir os olhos e inspirar a sua maravilha.
A Natureza, conjugada pelo conforto do homem, numa harmonia feliz. É a certeza de juntos, conseguirmos, repartir o bem-estar dos afortunados, sem molestar o que é de todos!
O lago é o espelho do encanto!
O sol, que teima em aquecer por mais alguns dias, o sorriso de quem tem o prazer de presenciar, toda esta paz e sossego. Só desaparece, quando se esconde para lá das enormes montanhas.
Sinto-me feliz neste cantinho, que descobri numa nesga do caminho.
Sinto-me feliz, por trabalhar imenso em alguns dias e depois recuperar do esforço, junto a este paraíso que me conforta.
As saudades são amenizadas pela Natureza, que me abre os caminhos, seguindo a direção das montanhas, para a disfrutar.

domingo, 22 de outubro de 2017

Como machos que nos Apelidamos





Iniciei a noite a deliciar uma mariscada
Já fazia tempo que a desejava
Era só escolher o marisco, sem mãos a medir
E o asiático mais magro que eu de lado, pousava-me o prato

Bem farto e a arrotar, bafos de molho apimentado
Dei um pulo, à discoteca do costume
Que loucura, eramos só dois e o resto rabos de saia
Afundei-me na pista, sentindo cabelos loiros, coçando-me as entranhas

Como machos que nos apelidamos
Homens de barba rija, surgiram de todos os cantos
Encheu-se a média pista, de pares ofegantes
Deu-se início ao bailado, que durou até, às tantas

Nisto apareceu alguém, que já me enlacei
Por instantes, fizemos de conta que não nos conhecíamos
Farto de jovens, a roçar-me, com idade da minha filha
Dei dois saltos e, fui buscar a Austriaca, numa noite de alegria
 

sábado, 21 de outubro de 2017

É Constante




Percorri a noite, em sonhos suaves.
A janela, a despontar a claridade das luzes da estrada, ofereciam-me sombras salpicadas, pela dimensão do quarto.
O meu cérebro, ordenava-as consoante a minha vontade. E desenhava corpos de uma beleza, que ainda se mantêm resguardados.
Estendi o corpo pelo leito, a sarar o cansaço.
Foi uma semana dura e mesclada de sensações agradáveis, que afastavam a rotina para longe, espalhando no meu rosto. Um sorriso, que perdurou dias a fio.
Pela manhã, levantei-me como novo.
Já a manhã era cantada pelas aves, que se mostram resistentes ao Inverno, que não tarda.
E o rebuliço dos locais, atarefados com o gado nas pastagens ainda verdes, pela graça divina, em manter o tempo agradável. Entoava as campainhas que enfeitam o pescoço, dos inúmeros animais, que dão um belo colorido aos extensos campos, sem fim à vista.
 Vou seguir a chama do sorriso, até de madrugada.
A noite por vezes promete emoções divertidas. E é constante eleger um rosto, para sentir a adrenalina em descobrir outras sensibilidades. Passando momentos, que só quando o dia nasce, se descobre que foram mais, do que simples coincidências.