quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Não sei como vai ser o novo Ano




Não sei como vai ser o novo ano! Se por aqui ou do outro lado.
Sei! Que vai ser alterado.
Tenho a esperança de caminhar noutras calçadas.
Percorrer desconhecidas estradas, para me levarem de encontro ao sossego esperado.
De encontro ao destino já traçado no coração desejado. Que bate apressado, por decisões já demoradas.
Não tenho pressa.
 Não vivo em stress e não me escondo nas muralhas que o tempo desgastou. Com promessas para uma vida inteira e de tão longa, se pulverizou num momento que parece renascer com o tempo.
Não sei como vai ser o novo ano!
Se ainda demorado por aqui, ou se parto com o brilho do festejo e do desejo envolvido na euforia.
É a adrenalina do instante. Carregando o atrevimento em sacudir emoções já escondidas com o tempo.
Não sei como vai ser o novo ano!
Se mergulhado nas recordações passadas ainda com marcas avermelhadas.
Se dou azo a novas conquistas de portas pesadas semiabertas, oferecendo-me pradarias esbeltas, com o sol a despontar mesmo encoberto.
Não sei como vai ser o novo ano!
Sei. Isso, tenho a certeza. Vai ser o meu ano!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

O Natal é a chama do Perdão




O Natal está próximo, com o carinho de todos bem exposto.
Acontecimento único para abraçar toda a família que se junta, muitos deles, vindos de longínquas partes do mundo.
Tempo de reviver memórias de infância, que o Natal marcou como a certeza da esperança.
Tempo de abraçar quem não sente o amor tão presente.
Oferecido há tanto tempo, que foge como judas da traição maluca nos braços do mistério, que se lançou com ganas de superar a vingança prometida.
O Natal é a chama do perdão. Para que os nossos corações batam sem ressentimentos. Com folga mais que suficiente, para que o amor se eleve como um mandamento.
Como o Natal infelizmente não é todos os dias. Vivamos este momento com enorme harmonia.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Olhos nos olhos




Olhos nos olhos, encanto escondido por entre correrias que se exigem.
Vou ao teu encontro por vezes, vezes sem conta.
Lancei-te um aceno logo que te vi, ainda sentido pelo que me esperou, vindo de bem longe para abraçar olhos desavindos.
Por centímetros nos cruzamos. Por metros nos ignoramos.
Por horas nos estafamos, deixando o olhar falar e sorrir, quando nos estacamos.
Pela noite, já o cansaço toma conta do olhar desgarrado. Retiro-me consolado pelo que vi e pelo que senti, sem antes pela última vez, cruzar mais uma vez e agora longos segundos, o nosso olhar ainda virgem de agitações.
Somos crianças de coro, numa vivência já adulta. Sentimos emoções pensando já perdidas, mas que retornam pelos olhares que do nosso corpo fervilham.
Os olhos falam o que nos vai no pensamento vivendo o momento que cada um lamenta.
Os olhos atrevem-se a retaliar por vezes sentimentos. Que de tão audazes e eloquentes. Assustam, logo que a realidade nos abane o nosso presente.
Os olhos comprometem-nos, num olhar que por ocasiões nos pode ser fatal.
Mas o risco que corremos, supera longamente a distância do arrependimento.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Triste Sina




Vejo-me rodeado de caprichos, insinuações e puras virgens imaculadas.
Santas dos pés à cabeça, como telhados de vidro rachados.
Puras no que fizeram e de lençóis brancos, pelo sono solitário e bordado com as mãos dos anjos.
A culpa é sempre do mesmo, quando fica entrincheirado meses a fio, no alpendre farpado pelas mãos dos desgraçados.
A culpa morre solteira, com as visões interesseiras, do culpado ser sempre o elo mais fraco.
Triste sina, para quem se esconde por trás dos filhos, quando deles se esqueceu, por diversas ocasiões, onde deu azo às suas vinganças tresloucadas.
Triste sina, para quem se entregou como uma lamparina para esfregar o desejo e alcançar o Aladino.
Triste sina, para quem vive a apregoar humilhações e gozações. Dentro dos caminhos que se cruzam com conhecidas e esquecem-se que pelo mesmo, passou o agora desconhecido.
Há vida maldita que deste a este mundo crianças já, com idade para ter juízo.
E eu é que sou o culpado de tudo!!!!
Que venha o Natal, para amolecer os corações e perdoar os gritos das ofendidas. Que se escondem no calor dos carinhos dos homens que lhes dão guarida.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Tarda Natal




Em cada canto existe uma árvore de Natal.
Árvores sarapintadas de cores garridas, sejam de pinheiro manso da mata onde em crianças surripiávamos o pinheiro mais vistoso.
Ou de plástico, vindo de terras longínquas. Onde com toda a certeza, ninguém ouviu falar no nascimento do menino.
 Tudo isto, para chamar a atenção dos consumidores atarefados com as prendas usuais nesta quadra.
Prendas para todos os gostos e para todas as carteiras. Levando algumas a chorarem depois o ano inteiro.
Em cada esquina sobressai um pisca-pisca.
Faiscantes e fascinantes. Convidam a olhar para as entradas das lojas e para as decorações das vivendas.
Oferecem um colorido garrido e fazem atrair as atenções sobressaindo os mais espampanantes que iluminam os locais em atenções gerais.
Ambiente favorável para que em cada rosto sobeje a alegria. E ofereça motivos para o povo andar mais alegre e renove as felicitações a cada encontro de conhecidos.
Tarda Natal!
Faz com que o tempo pare. E parando, a alegria e a fraternidade alongam-se no imaginário de cada um e assim o povo se alegra longos dias!
Tarda Natal!
Para que o Natal seja todos os dias e sentir se todos nós, fazíamos o que em meia dúzia de dias que antecedem o Natal, nos cansamos de apregoar e majestosamente elevar.
Um excelente Natal para todos.
 Pensando nele todos os dias, como o fazia em pequenino!