segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Bom Ano para Todos



O fim do ano alivia as tensões da crise sempre em ebulição.
E todos nós vamos buscar ao fundo do bolso uns trocos para afastar o ano velho, sem muitas alegrias para recordar. E festejar o novo ano com a esperança de algo mudar.
O ano que finda trouxe-me a certeza de que podemos ser felizes, mesmo bem longe do cantinho onde sempre me enfiei e lutar por objectivos tão nítidos à frente dos olhos.
Por isso aguardo o novo ano com optimismo, apesar dos buracos disfarçados pelo caminho que marcho.
Neste momento estamos todos nos preparativos para festejar a entrada desse ano que todos dizemos crucial para o país.
Esquecemos tudo e só queremos abrir o champanhe para enfiar a rolha no buraco da crise e afogá-la no champanhe bebido.
Pelo meio baralhamos-la, em danças frenéticas para a sacudir das medidas funestas. E terminamos a noite de sorrisos alegres por entre frases que sentem dificuldades em se libertar.
Vai ser um ano difícil.
Porque cada dia trará a certeza que o próximo será mais difícil que o anterior.
Mas somos um povo de conquistadores!
Por isso nada melhor que correr atrás do desconhecido e abrir-lhe as entranhas para possuir e repartir as riquezas conquistadas.
Só assim podemos voltar a ser um país mais justo e com futuro. Para trazer de volta a alegria aos Portugueses.
Sem alegria não se vislumbra qualquer futuro e um povo sem futuro é como um país sem rumo.
Um bom ano para todos e cada um ofereça uma mão para amparar as dificuldades de quem está mais próximo.
Aguardo-te com muita crença 2014!



sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O Piano de Cauda



Os meus dedos fazem de ti um piano.
De cauda, que se alonga para lá do que sinto por ti.
Sem limites de espaço para nos encaixarmos nos sons que se soltam harmoniosamente, espalhando-se como penas levíssimas, levadas pela aragem fresca, que se mistura com os nossos sorrisos.  
Com toques de silenciar a grandiosidade de uma sala.
Repleta de luz que se mistura com os nossos soluços e abafa os nossos suspiros. Fazendo eco nos espaços, onde o espectáculo se desenrola.
Que tudo fazemos para se alongar, deixando que a noite tome conta do nosso merecido sossego.
Hui, que extraordinária beleza. Infiltrada nas melodias maravilhosas de artistas criados por nós. Porque os artistas somos, simplesmente nós.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Ainda Tenho....




Dormi agarrado à notificação, que correu as ruas onde vivo. Preocupando os progenitores já gastos, por anos sem desgostos!
Saber viver em harmonia é o tributo que se vence nesta vida.
Ninguém é obrigado a partilhar uma relação, quando sente que chegou ao fim uma convivência, onde já nem a simples troca de preocupações sobre os rebentos. Gera discussões que nem o vento as leva para longe das nossas mentes.
E quando assim sucede, nada melhor que partir para o poiso de outra avenida bem perto, para renovar as convicções que pareciam tão certas e fazer renascer uma nova vida.
Que nova vida? Nada disso!
A continuação do percurso definido e especado na necessidade de um futuro mais luminoso. Onde entre o sol radioso e a frescura da primavera que não tarda.
Sou mau demais para me sentir útil. Dizem as más-línguas da certeza absoluta!
Sou bom demais para continuar a dar colo aos que crescem e não deixam de ser crianças. Dizem os muitos que me conhecem. Não de conversas de esquina, mas de porta com porta como vizinhos.
Entretanto juntam-se as festas e as celebrações do nascimento do menino. E do novo ano, que todos rezam para não ser outra vez dificílimo.
Irei regressar ao meu novo lar, onde de casa trabalho. Trabalho casa, se faz o meu dia.
E olhar pelo binóculo para encurtar a grande distância. Juntando assim o olhar a quem me enche de sorrisos e miminhos.
Ainda tenho imensas noites para aconchegar a almofada dos sonhos.
Ainda tenho de dar a mão a quem ma estendeu com ternura.
Ainda tenho foguetes para lançar, quando unir o amor com a paixão.
Ainda tenho que acordar dias e dias e agradecer por mais esse dia.
Ainda tenho…..


Amo-te!!!!




Amo-te!!!!
É maravilhoso dizer-to olhos nos olhos.
Saboreando o teu sorriso, ouvindo a tua voz.
Ora suave, ora forte e com o calão marejando.

Amo-te!!!!
Porque o teu calor me agasalha dos vendavais da vida.
Aquece o meu coração de adrenalina
Fazendo-o bater, num ritmo de paz e harmonia

Amo-te!!!
Tão perto. Que nos fundimos num só
Mas tão longe, que me aproximo num pé só.
É isto que se passa entre nós!

Amo-te!!!
Parece fácil confessar o amor.
Ele não tem preço, nos caminhos normais da vida
Só de pantufas forradas a ouro, conquistei o teu amor.







domingo, 15 de dezembro de 2013

É o que desejo.



Acordei ainda com os sonhos embrulhados e agitado. Já me preparava: gorro, luvas, casacão e botas tão fofas.
Dei duas voltas nos aposentos da casa e, que silencio estranho.
Oh, meu Deus. Hoje é domingo! 
É a ansiedade de abraçar.
Vou voltar durante uns dias e regressar depois de eles voarem.
Sei o que me espera, num engarrafamento de opiniões que subsistem desde que trilhei este caminho.
Uns aguardam que traga ventos de mudança. Como se ao correr para cá, me injectasse soluções mágicas.
Outros anseiam o meu sorriso. Para durante uns dias acreditarem que mesmo longe, estão perto de mim.
Outros ainda, esperam o meu regresso. Sondando o meu estado de espírito e a minha forma física. Esperando observar as mazelas de uma etapa. Que não tem fim, como pode ter chegado ao limite!
Enquanto isso, vou curtir a onda Natalícia e o virar da página de um ano que misturou sensações dificílimas que ainda deixam vestígios gritantes. E a adrenalina de amenizar essas mesmas sensações com leves ondas de euforia.
Enquanto isso percorre os meus pensamentos, espero o dia de amanhã serenamente numa tranquilidade que não é aparente.
E será mais um a passar para eu encontrar o caminho do regresso, em direcção à minha cidade que me oferecerá a alegria para amenizar as tristezas. Que pululam bem perto de um tempo que de certeza não volta para trás.
Longe mas perto de todos!
É o que desejo. 
Abraçar os putos já crescidos, mas para mim ainda crianças que as deixei por momentos entretidas no PC, onde sei que só dali saem quando lhes ordenar: cama! Hora de dormir.
E partilhar dos seus desejos, dos anseios e dos sucessos. Num país mergulhado nas correntes da incerteza.
É só uns dias e lá pisarei a terra que me viu nascer!