Não posso viver com a tua presença.
É
doloroso estar a recordar-te e tu bem distante. Tão longe, que já nem a minha
vista te encontra.
Não posso sonhar sem te ter presente e tu balanças
na descrença e procuras a desgraça alheia para endireitar a tua maleita.
Não posso ser cruel comigo mesmo, quando pressinto que viraste uma longínqua miragem, depois de levar-te ao colo milhas
em viagem.
Não posso. Porque não posso, ser infeliz! Quando
posso ser feliz, mesmo por uns dias onde sou livre.
Não posso. Porque acafelo como a folha de
Outono que murcha ao abandono.
Ainda bem que o Natal junta os fragmentos!
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