domingo, 10 de junho de 2018

Sem pinturas


Estendi a toalha, na relva aparada. Esticando o corpo, para o mesclar com o sol dourado.
Nisto uma nuvem negra, surge do cimo da montanha e descarrega um lençol de água.
Abrigo-me no alpendre das casas de banho e cinco minutos depois, o sol surge. Levando que todos nós, voltassemos para os mesmos lugares. Agora com a relva encharcada.
Mergulho meia dúzia de vezes, com os peixes tão próximos.
Um pouco ao longe, alguém montou umas tendas índias, dando um colorido selvagem em redor do lago tão sossegado.
De lá surgiu a jovem sem pinturas, nem gravuras. Quase tão nua como a imaginação a via.
Afinal sempre existem sereias fora de água!

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