Estamos bem longe, e o nosso apetite de nos sentirmos é tão devastador. Que nos aproxima mais perto, do mais perto, que já nos encontramos.
Os nossos corações unem-se, com os momentos ainda tão recentes, que sentimos o seu bater, a cada desenrolar do novelo fofinho de cores mistas como o arco íris. Que já leva as quatro estações, a desenrolar delírios e adorações.
Sentimos os nossos sorrisos para lá da tela sagrada que nos divide o físico, mas mais aproxima, o nosso gémeo espírito.
Estendemos a nossa mão para lá da tela sagrada, só para sentir o perfume que se esvaia pelo orifício carnal, que une dois corpos já sem regras e sem norte.
Recordamos conversas infinitas, quando levamos a comida de cada um, à boca que não é de nenhum. Porque o sabor já é só um. Em telhados de vidro, para que seja vivido.
E neste divinal clima, estamos longe mas tão perto, que quando a aeronave aterra, simplesmente olhamos para o nosso as moroso aspecto!
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