domingo, 6 de março de 2016

E a fezada Era




Acordei pela claridade da janela, depois de uma noite com uma rosa na farpela.
Existe sempre uma rosa para ser colhida mesmo num clima, que dá mais voltas do que eu, pelo dia fora.
 Sabia que se jogou o dérbi, mas nada conhecia das incidências da partida.
Tinha um prognóstico, quando procurei o trem para me trazer de volta e a fezada era, que o Glorioso tinha vencido por uma bola.
Esqueci por momentos a rosa pousada num vau de escada atapetado de vermelho. Na noite nem percebi, já dia me lembrei, que era um prenúncio de vitória.
Um benfiquista é benfiquista nos confins de longos abraços. Ou em copos a transbordar de cerveja com evidente gravata.
E mal cheguei, mais feliz fiquei pela vitória!
Existem jogos que tudo fazemos para em dúzias de remates, fuzilarmos a alma do adversário e no final os louros vão, para quem em três descidas à nossa baliza comemorar a conquista de mais que três pontos.
Outros pé ante pé, chegamos ao fundo das redes do rival ancestral. E depois toca a recolher os heróis para a guarida da nossa área e esperar que o apito final seja a coroação do objectivo inicial.
A rosa sempre permanece vistosa!
 E a vitória abriu as portas a mais que merecida glória.

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