sábado, 19 de janeiro de 2019

Desapareceram os buracos



Por vezes o vazio que nos rodeia, num ambiente desconhecido. Ergue-nos do marasmo que vivemos durante anos comandados pela grandeza, de quem nos considerava uma fraqueza.
E de fraco que nos apelidam, partimos sem rumo. Pensando (ainda pensamos), que aconteça o que acontecer, é só mais um buraco para nos escondermos.
De buraco em buraco, cavamos a própria sepultura que nos esconderá para sempre,
pondo fim a um inferno que nos perseguia. Juntando-se ao ar que respiravamos e como tal, uma perseguição infinita.
Por incrível que pareça, o tempo vai passando e o nosso caminho, aparece já sem buracos.
A força interior que surge bem do fundo das nossas entranhas e, que nunca imaginamos pudesse existir. Vai-se soltando e a pouco e pouco, tapa os buracos que a nossa consciência abriu para nos sepultar.
Sentimos que sorrimos às coisas simples.
Sentimos que a cada passo dado, num caminho alisado pela inteligência que não julgávamos possuir. Leva-nos a momentos que a medo (ainda), avaliamos de felicidade!
Com o decorrer dos dias, já salpicados de euforias desmedidas e sensações amplamente positivas. Surge a certeza, de já termos a certeza, do que desejamos!
Já pensamos com clareza.
Já trabalhos com optimismo.
Já amamos sem secretismo.
E nada mais resta do que, oferecer tudo o que o nosso coração bombeia.
E nem fazemos ideia, da quantidade de emoções que navegam no nosso sangue.
Pelo meio, oferecemos num gesto tão simples, as duas mãos.
Uma para passearmos 
Outra para nos acarinhar.
E as duas juntas, abraçam-nos em qualquer lugar.
Assim o amor voltou a reinar!

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