sábado, 14 de maio de 2011
Prémio Camões
Os políticos são meros gestores do presente sem nenhuma ideia do futuro.
Todas as energias destes políticos são gastas na táctica, não têm nenhuma visão estratégica.
Quem o diz é o vencedor do prémio Camões, Manuel António Pina. Poeta que acompanho nas suas crónicas no JN, no cantinho da página, escrevendo o que sente deste país, ou melhor, dos políticos que viraram este país de pernas para o ar, “sem nenhuma ideia do futuro”.
Venceu este prestigiado prémio, que galardoou novamente um português depois de quatro anos antes o mesmo ter envaidecido lobo Antunes.
Foi apanhado de surpresa não evitando uns ligeiros segundos sem palavras para, soltar a primeira já premiado.
Imagino que não lhe passava pela cabeça tal distinção. Passar passava, mas porra, à tanta gente para ganhar isto!
Mas como é do seu apanágio o prémio só lhe vai dar mais alento para conquistar os restantes versos. Já que o primeiro é-nos dado, como diz Rilke.
Gosto de ler as suas crónicas. Directas, justas e apimentadas com algum humor.
Em poucas palavras enche um universo de verdades e seja quem for leva para contar deste senhor.
A 13 de Maio, na comunicação social aparece, Manuel António Pina como o vencedor do premio Camões, enaltecendo que sente o seu sangue na poesia.
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