segunda-feira, 2 de maio de 2011

Usama Bin Laden



Ele vivia como as toupeiras, de buraco em buraco.
E assim andou anos a fio, retardando o mais que provável, com actos terroristas que lhe alimentavam o ego e davam-lhe a alegria do triunfo.
Construiu várias frentes como saídas de emergência em caso de ataque sempre presente, onde se escondia como um cão raivoso, dormindo sempre com um olho aberto, para dar descanso ao outro, esperando com isso que visse o inimigo.
Fugia das armas, para não lhe apagarem a vida, como o diabo da cruz. Enquanto utilizava terroristas para fulminarem a alegria de inocentes, que na hora certa, se encontravam no local errado.
Tudo fazia para viver o mais que podia.
Porque o ódio estava infiltrado nas suas veias, onde o sangue corria, rumo ao coração, mas a qualquer momento podia jorrar sem dó nem sentimento.
Finalmente o homem saiu das tocas e sucumbiu apesar destes anos de trocas e baldrocas.
O mar é o seu túmulo, num inferno sombrio e sem fundo

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