Caminhas pela praia, contemplas a imensidão do mar e os infinitos grãos de areia macia. Abres os braços ao vento e voas com os teus sentimentos!
Voas infinitamente por cima da imensidão da água. Descobrindo despojos boiando, esperando que alguém os descubra, como agulha num palheiro.
Voas infinitamente com o pensamento. Que deambula ao sabor do vento como penas caídas das gaivotas persistentes por alimento.
Por momentos pousas na areia macia, de olhos vincados nos finíssimos grãos de areia, tentando encontrar algo reluzente, que talvez o mar empurrasse praia dentro.
Caminhas praia fora, meia hora, uma hora ou um pouco mais. A linha da partida desapareceu no horizonte, deste meia volta e abris-te os olhos, admirado pela longa distância.
Encontras umas pegadas e segues no seu encalço. Pisas aqueles pés enormes, até que a onda os levou de encontro ao mar.
Paras por momentos, não vislumbras viva alma. Estendes a longa toalha e abraças quem faz parte dos teus sonhos.
Abres os braços e gritas de prazer. O vento leva os teus gritos, misturando-os com a beleza de todo este momento.
Amas-te alguém estendido na areia fofa. O céu foi testemunha e o mar malandro quase chegava para estragar o belo momento.
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