sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Portugal no seu Melhor


Que povo somos nós que aguentamos todas as cacetadas que nos impõem!
Todas as marteladas na tola deixando galos sucessivos como quedas mortais dos andaimes assassinos.
Todas as injustiças possíveis gerando depressões contínuas, levando a tragédias suicidas.
E como senão bastasse neste sufoco troiquiano, cortam o subsídio de Natal e nós encolhemos os ombros. Porque quando lá chegarmos em vez da alta posta de bacalhau, comemos a badana com o rabo a encher o prato, sugado até à secura.
Aumentam os transportes brutalmente e nós assobiamos para o lado. Porque a necessidade fala mais alto e o almoço debaixo do braço com a marmita de arroz seco com pataniscas gordurosas, será a realidade imperiosa.
Aumentam o IVA, logo naquilo que não podemos desistir (gás e electricidade) e nós em vez de darmos faísca, mais uma vez damos aos ombros. Até que alguém nos venha cortar a chama que corre para lá da porta.
Cortam na saúde, onde as parcerias são como as melancias. E toca a poupar, obrigando a que o paciente enfrente as pevides como inevitáveis infecções, já que as reformas nem dão para os genéricos que os farmacêuticos escondem para não perderem os milhões.
Os ricos dizem que não o são (só podia) e lamuriam-se que são trabalhadores, logo que alguém acena do coração da Europa, para tributarem as suas fortunas.
Somos um povo fraco!
E com sangue de conquistadores. Conquistando mundos desconhecidos e monstros julgados instintos.
Hoje deixamos que meia dúzia desbaratem este país. Todos eles são inocentes, com as altas entidades de mãos dadas numa de pôr a mão no fogo por eles e depois temos que pagar, os buracos que eles deixaram, autenticas crateras sem fundo à vista.
Somos fracos e cada vez mais nos vamos enterrar na lama que os porcos chafurdaram.

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