É angustiante permanecer num local onde, já
nos sentimos a mais e teimamos em lá permanecer.
Porque será!
Porque apostamos demais num objectivo. Mas
sem a direcção mais pretendida e a toda a força queremos vê-lo realizado. Sem antes
nos apercebermos que o caminho ainda é longo para chegar à tão desejada finalidade.
Primeiro: à que tirar ilações se tenho a
segurança necessária para me sentir confiante em atingir tal objectivo.
Segurança sinónimo de ter adquirido o
traquejo que me exigem, que como sabemos é sempre o máximo, para a compensação ser
a mínima.
Segundo: o estado de espírito não é o melhor,
devido ao momento menos bom que atravesso. E como tal à que “fugir” desse local
e parar. Para reflectir do porquê do meu estado de espírito se encontrar frágil.
Quero ser quem sou!
Porque momentos oscilantes, que nos entortam
a esperança, não são tão diabólicos e assim sendo, não podem afastar a procura
de outras soluções para o normal caminhar da vida.
Segui um apelo em forma de conselho, de quem
me quer bem, para conseguir aliviar a pressão que de tempos a tempos me
atormenta o raciocínio.
Comprimia-me o cérebro num colete-de-forças, não
deixando fluir as ideias que num clic ganhavam forma, não há muito tempo atrás.
Comprimia-me os músculos, tornando pesado um
simples esforço físico. Quando tempos não muito distantes eram o relaxe desses músculos
que movimentavam a minha adrenalina.
Acredito que as soluções são sinónimo de
respostas para tudo.
Por isso corro em busca da mente limpa. Porque
me dará um sorriso estampado, com lábios carnudos.
Uma alegria a saltitar de uns para outros,
girando em torno daqueles que me rodeiam.
Ternura para dar e receber, a qualquer
instante do dia-a-dia.
E amor para oferecer esperando a felicidade
de alguém que se entregue.
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