Foste o último a nascer, quando nada o fazia
prever.
O Diogo e a Bárbara que já se sentavam à mesa
com o próprio pé, enchiam a casa e pensávamos também, os nossos corações.
Mas tu vindo de um amor ainda crente no
futuro, saltaste da bolsa agasalhada e ocupaste o teu lugar no berço já
arrumado!
Cresceste num abrir e fechar de olhos. Foi-se
a idade da fralda, da pré-primária e já caminhas no Secundário como se fosses
ali e logo voltasses.
Hoje estás com dezasseis anos e não paras de crescer.
já te olho debaixo
para cima, encontrando um rosto belo como o meu. E um olhar próprio da idade.
Tens a beleza dos
pais, miúdas a não te largar os calcanhares, mas os teus passos direcionam-se:
ora para o cesto (basquetebol repentina paixão), ora para os estudos, tão
difíceis como saborear um hambúrguer!
Sei que tens sonhos,
uns cor-de-rosa.
Outros, que ambicionas, tingir na cor da esperança.
Mas como falas pouco,
fica sempre a incógnita para quem quer respostas.
Nada mais me apetece dizer, a distância faz sofrer!
Nada mais me apetece dizer, a distância faz sofrer!
E escrever isto já
obrigou a algemar as emoções.
Mas como mereces
tudo. Logo, logo faremos uma festa. Só tu e eu, como dois grandes amigos, que
oferecem e desabafam desejos. Por entre brindes de sumos tropicais e prendas
almofadadas.
Espera-me!
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