Um país tão pequenino, do tamanho de um Berlim.
Que fica mesmo no fim da terra, com o mar a fustigar-lhe e a devorar-lhe o que
tanto custou conquistar. Num só dia, consegue abraçar três eventos de lourear!
Sua Santidade, beijou o solo de Camões. Numa apoteose
que deixou os Portugueses agarrados à Fé, como se fosse a boia de salvação para
todos os males.
Beatificando
os pobres pastorinhos. Em milagres que acreditemos divinos, deixando o nosso
país, com a alegria de um povo acolhedor e hospitaleiro, como se um simples turista
se tratasse. Deixando a mensagem de nos levar, no coração e nas orações domingueiras.
Mas o dia 13 de maio de 2017, que ficará na
história do nosso país. Não se deixaria ficar por aqui!
Ainda o Santo Padre viajava pelos céus da
Europa. Já meio país, elevava os braços na consagração da conquista do tetra
benfiquista.
O futebol continuava encarnado e os miúdos já
enganam os pais, na troca dos dorsais, pelo contagioso do vermelho que invadia
o país.
E a enorme vitória no Eurofestival, de um
barbudito que vive o que canta. Com uma paixão marcante. Vivendo cada letra
como cada batida do seu coração. E estava-se marimbando para os votos que podia
angariar. Juntou aos festejos Benfiquistas, os restantes Magriços, que ainda
carpiam a raiva pelo ardor benfiquista.
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