Da Primavera, onde cheguei com uma mala cheia
de ganas em vencer. Assisti ao despontar da beleza da vida, encolhida no fundo
da terra. Ansiosa para colorir as paisagens, onde os meus olhos brilhavam com a
maravilhosa tela farta de movimento.
Do Verão tão quente. O verde cobria a
paisagem e milhares de seres vivos viviam numa algazarra para construir a sua descendência.
Era o esplendor da Natureza que me oferecia
cada canto, para restaurar o meu descanso.
Do Outono, já ameaçando um frio glaciar. As árvores
despiam-se como virgens na noite de núpcias e a Natureza tomava a forma
mascarada de folguedos brancos pelo meio do castanho escuro, que trazia a noite
mais cedo do que o costume.
Do Inverno, duro como a rocha e de uma beleza
branca imaculada.
O frio é constante que se infiltra como vírus
esfomeados. Mas combato-o com o calor da madeira que a Natureza oferece de
bandeja.
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