Domingo tão frio e silencioso
Aventuro-me a dar um passo, caminhando pela
neve já dura
O frio é terrível e em dois passos, já sinto
o corpo todo arrepiado
Dirijo-me à capela num ritual solitário.
Abro a porta com o fecho de ferro mas não a
fogo, dado que ao tocar-lhe a minha mão fica enregelada.
Entro naquele espaço, decorado com um altar lindíssimo,
onde predomina Cristo.
Tem quatro bancos antes do gradeamento que
divide a zona do altar.
Outros tantos, depois de se abrir a porta
tipo rede em ferro, onde podemos estar tão perto do altar, que sentimos a fé,
tocar-nos a alma.
Sinto-me bem!
Por
isso, pouco desejo para mim!
Peço
em três orações simples e diretas. Que o mundo se torne mais humano e que os
meus meninos, sigam o caminho que Deus lhes indica a cada minuto.
Acendo uma vela para me iluminar o caminho e
coloco a moeda na ranhura da caixinha em ferro.
Por fim abandono a capela e simplesmente
sinto, que já não está tanto frio.
Fui aquecido pela graça divina.
Volto para o meu lar, ainda a manhã desperta
a natureza enregelada na terra dura e nas montanhas pintadas de branco.
Encontrei-me com Deus, agradecendo-lhe com a
luz da vida!
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