Um ano por estas paragens!
Longe de todos e tão perto de mim!
Nem sempre assim foi. O desafio era tremendo
e a corda bamba estendia-se a céu aberto.
Esgravatava com as unhas o querer de singrar
contra tudo e uns dias depois, indicaram-me o meu caminho. Neste poiso abrigado
com as montanhas, a vigiar qualquer atentado às suas entranhas.
Um ano decorreu por entre elogios à nossa
frota e trabalho árduo. Que alicerçou obra.
Hora de comemorar!
O ambiente fantástico. Decorado com paletes
de madeira que lembravam o descarregar do material, para betonar as
trincheiras.
Ampla sala, com dezenas de pessoas mostrando
a alegria, de ter a noite por sua conta.
Mesas reservadas (também a nossa). Só assim, poderia,
me envolver neste clima.
E com todo este cenário, nada melhor que a
festa começar!
O homem da música, de voz rouca e a enganar
com a garrafa de água. Iniciou o reportório musical. E a um pedido meu, colocou
a minha banda preferida e abriu as hostes à gritaria.
Não tardou a merecer um drink e a cerveja foi
escolhida.
Veio a costelinha com batata a murro, num
molho apetitoso. Embrulhado em prata para conservar e aguentar o, farto-te da
costela.
Veio a cerveja que aliviava a cantoria e as
SMS enviadas, atenuavam um pouco o tremido de estar sozinho, embora acompanhado
pelos amigos.
Tiram-se fotos para recordar. Desenrolando-se
bate papos, de amores escondidos.
Acompanha-se o glorioso que joga bem perto da
minha terra e com a chegada dos golos, a alegria aumenta e um bocejar de alívio,
dá o mote para o descarregar da adrenalina.
A noite caminha com um rumo definido e o
Sábado é sempre o mote para aproximar bons destinos.
Abrigamo-nos no bar já com sorrisos
conhecidos e como o tempo resolveu correr todos da praça. Acotovelámo-nos uns
aos outros, ouvindo conversas em tantas línguas, que travou a minha, sempre
comprida.
E a noite se foi!
A cama foi o encontro final.
E que bem sabe, quando o dia só permite umas
horas do seu prazer.
Sem comentários:
Enviar um comentário