domingo, 17 de fevereiro de 2019

Sinto o rabo dorido



Os caminhos ainda estão a impedir os passeios de Domingo.
Mas a beleza do espaço, traduz a felicidade em sentir bem de perto, este branco cristalino, que cobre os campos quase sem fim!
O ar é tão puro e frio,  que faz estremecer as narinas.
Mas limpa as impurezas do dia a dia. Fazendo renascer os órgãos já desgastados, após abusos de muitos anos.
Caminhei enquanto o terreno o possibilitou, completamente só!
O sol era o meu guarda e num brilho que fazia recordar o Verão, levantei o meu sorriso e quem me visse, diria que eu era um menino!
Brinquei com a neve.
Brinquei com a minha estampada alegria.
Brinquei com exagero e estendi-me ao comprido. Já que caminhava de sapatilhas.
Agora sinto o rabo dorido.
Por vezes, sou louco varrido!
Dei meia volta e regressei ao quarto quente.
Mas da janela da varanda deitado, consigo admirar o sol a esconder-se para lá das montanhas e o aproximar da noite. Que me vai trazer, mais uma semana de branco, pelos olhos dentro!

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