domingo, 22 de setembro de 2019

Sou Livre


Eu nada quero. Porque nada me oferecem.
Reparam em mim na esperança que esmoreça.
Luto para ter aquilo que mereço. Sob ondas gigantes de atropelos.
Estou farto de palavras, porque são levadas pelo vento.
Como as palmadinhas nas costas, punhais de ponta e mola. Prontos a vibrar o golpe de misericórdia.
Arremesso tudo isso para o canto do convento. Onde as freiras más se sentam com o rabo quente.
Momentos sim, ficam eternamente!
Para gáudio do meu querer e ainda libertam o brilho dos meus olhos como uma bandeira de xadrez!
Em poucos dias amo por um ano.
Tamanha a ferocidade em preencher de amor esses dias.
E ao fim de alguns dias, sinto que amarei a vida inteira.
Porque cada dia é, o baluarte da adrenalina!

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