Vivemos na ansiedade!
Seja espontânea, ou seguida de pretensões que levam a posteriores sensações.
Ou seja, corremos na procura de conseguir algo melhor para a nossa vida e depois de uma conversa, ficamos ansiosos por uma resposta. E cada minuto é uma hora e cada hora um dia. E um dia é o sufoco interminável que não tem fim!
Por fim, muitas das vezes é mesmo o fim!
O fim de uma boa notícia.
O fim de idealizações já com alicerces na nossa mente.
O fim de um propósito. Porque alguém ocupou o espaço, que já sentíamos nosso.
A angústia apodera-se, sentimos que algo nos fugiu quando estava ali tão perto, para concretizarmos um objectivo.
Ainda por cima, quando o tempo já é curto para agarrarmos com ambas as mãos, a proposta que esgravatamos nos diários matinais, ou nos amigos ocasionais. Então é que o síndroma do “deus nos acuda”, reflecte-se como um espelho no olhar já melancólico que transportamos a cada passo, a cada palavra.
Mas como o amanhã será outro dia. E o levantar trás sempre a esperança de nova conquista, de um novo descobrimento, de uma friesta onde podemos espreitar para conseguirmos o tão almejado sucesso.
Sucesso que é finalmente realidade depois de prova difícil onde se põe em pratica o pouco que a escola nos ensinou (para aprender a idade não tem importância).
Pouco sei e as portas abriram-se para aprender in loco o que me espera, depois de uma formação que nem no meio se encontra.
O ano entrou confuso mas rapidamente se abriu para me proporcionar mostrar até onde posso ir.
E vou até ao fim, que espero seja breve, porque o tempo não está para indecisões e preciso urgentemente de certezas, com quem pode contar comigo e com quem eu posso confiar.
O sol voltou ainda não muito luminoso, mas voltou deixando a chuva por vezes intensa, já longe e espera-se por algum tempo, tempo para secar a terra e fazer brotar a erva.
Talvez a caminho da entrada do deserto do Saara, onde com toda a certeza teria mais utilidade já que se excedeu na precipitação cá pelo país.
Venha o sol, venha a alegria de caminhar pelas aldeias, pelas cidades e saborear o calor dos raios solares, que espero façam brotar as pétalas murchas das flores do meu jardim.
Sem comentários:
Enviar um comentário