domingo, 2 de janeiro de 2011

O Inicio de Uma nova Década


O ano novo entrou cheio de certezas quanto ao apertar do cinto. Enquanto o alargávamos devido aos festejos ainda quentes, de doze badaladas estridentes e luminosas.
A manhã já ia alta, quando de regresso para a continuação dos festejos do começo do novo ano, o primeiro sinal de que este ano não vai ser pêra doce, foi os vários postos de combustível já com os novos aumentos timbrados nos fixadores bem visíveis a larga distancia.
Mas como festa é festa e ainda o sangue se mantinha quente para dar continuidade aos festejos. Pouco significado teve esta primeira certeza do agravamento do custo de vida, que nos vai brindar e que temos de nos adaptar neste ano do tudo ou nada.
Um ano chegou ao fim, sem deixar muita história que se possa guardar nos baús da memória futura. A não ser, pelas repercussões severas que teve a nível social num país demasiado resguardado nos brandes costumes do seu povo. E que se sujeita num habito já tão enraizado, a promessas constantes tão falsas como judas.
Outro ano que já esfrega os pés na entrada para se assenhorar deste país, que teima em assistir ao desmoronar do patriotismo, dando lugar ao clientelismo tão evidente que já é tido como normal em gente sem moral e adquirido a qualquer preço.
Mas como a festa é o clima que nos invade neste fim de ano que dá lugar a um fim-de-semana prolongado. Há que a viver neste espírito de união com os amigos e reencontros com familiares, escondidos nas suas vidas tão tresmalhados que dá saudades. E só depois, quando a poeira festiva assentar, termos tempo de contar rosários já que o ano vai ser longo e difícil de ultrapassar. Mas com o optimismo de o encarar de peito feito, porque feras de dentes postiços já estamos habituados a arrancá-los, demore o tempo que demorar.
O novo ano tem algumas horas. Ainda sem história!
Hoje Domingo dia excelente para curar excessos e meditar nas estratégias a seguir, nestes trezentos e tal dias de virar páginas diárias, que se crêem resistentes para retratar o evidente que qualquer olho nu lhe custa observar, devido ao estado em que o país está.

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