domingo, 20 de março de 2011

Fim de Semana


O portão quadrado deixa entrar o sol radioso num dia primaveril de fim-de-semana que agrada a todos.
O pequenote foi para Lisboa ainda a noite resguardava os dorminhocos, representar a escola nos jogos de matemática, pela segunda vez consecutiva.
Uns dizem que sai à mãe, inteligente dos pés à cabeça. Outros, baixinho murmuram que tem traços do pai, portanto inteligência igual à dele com a sua idade. Mas hoje já maduro, os neurónios soltam-se desordenados, segundo as más-línguas fruto de uma acomodação, que já não tem por onde se lhe pegue.
A esposa viajou para o Algarve num fim-de-semana que se espera cheio de novidades, sol e praia. Mais o trabalho, objectivo primordial nesta viagem. Espero que renove as energias para os desafios desta vida que são constantes.
Faço de tudo um pouco, numa fase que contrasta com este sol belo, cheio de luz, aquecendo este espaço ainda refém de compradores para atingir o objectivo pretendido.
Espera-me um fim-de-semana a convidar passear pelo areal já familiar. E deixar que o mar, depois de enviar a onda calma beijar a areia sequiosa, encontre os nossos pés já com saudades da frescura da água salgada, que alivia o stress e rejuvenesce o corpo.
Os carros giram de um lado para o outro, num local que cheira a infância já longe nos anos, mas bem perto das recordações.
Conto e reconto rodas redondas que irão calcorrear estradas de norte a sul.
Cheguei às cem, encaminho-me para as duzentas. São demais, que me entram pelos olhos dentro.
São pequenas para os mais necessitados. São grandes para os mais abastados.
A vida é assim, procurar contar e somar o que os olhos fixam e sorrir ao sol que embeleza tudo o que nos rodeia.

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