quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Quando Surgirá uma Boa Noticia



Aqui estamos nós ouvindo aquilo que tentamos na maioria dos casos desesperadamente fugir a sete pés para bem longe, mas que constantemente, nos azucrinam a cabeça.

É o bailinho da madeira, agora com viras e viras sem parar, num rodopio bem largo já que o espaço onde se escondeu a divida, deixou de ter amparo para se camuflar e solta-se aos molhos já que os milhões e milhões de euros enchem a baia funchalense.

Todos sabiam e todos deixavam andar como tem acontecido nestes anos, tanto no Continente como na bela Madeira.

Processos e mais processos criminais ou outros, são uma constante.Com os visados a defenderem-se com as obras, como reflexo do investimento. E quando lhes apontam as derrapagens, alegam nem sempre possíveis de controlar, dando aos ombros os que mamam pelo meio.

Mas quem pede tem que abrir o livro de par em par e como é lógico, surgem à tona os excessos cometidos bem aconchegados no tapete da entrada do Ministério das Finanças, que obrigado a ser sacudido pelos barões da TROICA, deixam bem visíveis, os milhões que tornaram ainda mais penosa a nossa desgraça.

Culpados nunca surgem! Quem dá a cara tem o rabo bem guardado.

Uns escondem-se em acolhedores dormitórios, bem longe da nossa vista.

Outros, como o Madeirense, torna a vencer as eleições e tudo é perdoado. Num festival de bandeiras laranjas e amigalhaços comprometidos.

Os restantes, no meio de esfarrapadas desculpas ganham tempo. E o tempo tudo apaga, é como passar uma esponja sobre o assunto. E como o povinho esquece rapidamente, acaba por ser enrabado sucessivamente e a dor que lhe trespassa o corpo seca-lhe a carne, só lhe faltando entregar os ossos já descalcificados, que mais cedo ou mais tarde serão depositados em sete palmos de terra.

Como senão bastasse temos a nossa querida Grécia. País de uma beleza de dois bicos!

Beleza de uma história sem par! Tantos gregos pensadores. Avançados no tempo da sua era. Ainda hoje recordados constantemente, devido ás suas impregnadas filosofias. Deram-nos as fabulosas dicas para que o mundo alargasse o passo para a modernidade.

Beleza de uma bancarrota anunciada! Que nos levará junto se, as naus gregas afundarem. Dado que nem fazendo das tripas coração, os gregos conseguem chegar a bom porto. E não chegando, leva-nos ao fundo. Que para ter fundo, já se anunciam mais um estender de mão, sempre aos mesmos que já nos levaram os anéis e se aprestam a levar também os dedos.

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