Falta pouco, muito pouco para ir de férias!
Serão praticamente cinco meses, longe de um
lugar que me embalou anos a fio, numa caminhada a par e passo para alcançar a
felicidade tão distante, como bem perto da mão.
Cinco meses intensos, numa rotina dura.
Bem cedo me levantava, bem tarde chegava para
engolir umas buchas e refugiar-me um pouco no PC, para escrever (que me
libertava um pouco) e, mergulhava na cama para descansar e dormir umas horas.
No dia seguinte lá voltava à mochila ao
ombro, com o farnel volumoso, para fazer face às longas horas de trabalho e
viagem.
Terça-feira, ainda é terça tantos dias pela
frente!
Quinta-feira, perto do fim-de-semana, a força
aumenta, porque logo chegará o descanso.
Sexta-feira por fim, quando o Sábado não era
mais um dia para continuar de mochila ao ombro.
Fim-de-semana, curto ou mais alongado, era a
alegria estampada.
Procurava nesse período, soltar as amarras da
adrenalina laboral e dar dois berros e quatro saltos, como corolário da boa disposição
que o fim-de-semana oferecia.
Agora aguardo as férias como os miúdos aguardam
o final das aulas.
Vão ser uns dias para descansar, sem
despertadores a ameaçar o salto repentino para mais um dia.
Vão ser uns dias para degustar a nossa comida,
que bem longe me deixa umas saudades para quem tem boa boca (como eu).
Vão ser uns dias para retalhar um confronto
sem fim à vista.
Vão ser uns dias de praia para só eu
partilhar (bem necessito).
Vão ser uns dias sem companhia, numa casa só
minha, onde os momentos darão lugar aos sonhos que diariamente me acompanham.
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