domingo, 27 de agosto de 2017

Pronto, foram-se os poucos Dias




 

Regressei embriagado pela nostalgia da partida, que denota sinais de um cansaço evidente.
O meu lugar, era logo no bico do avião e pela primeira vez, viajei tão pertinho da janela, que levei toda a viagem a contemplar a terra que sobrevoava.
O avião levantou e enquanto ganhava altitude, via as praias que tanto conheço. E as autoestradas que percorro em viagens, que me levam ao Porto em anos de vida cá e lá, mas mais, quando habitava por lá
O mar tão azul, num dia magnífico e tão bonito. Recordava-me que um dia antes, mergulhava nas suas águas, para amolecer um pouco a angústia de ter que voltar horas depois.
E depois de algumas horas, que formaram dois dias. Já estou de novo a escavar a terra prometida, até que o Natal se aproxime e me leve ao aguardado destino.
Entretanto, o avião rasgava o branco das poucas nuvens e atingia uma altitude que normalmente, já não dava para ver algo. Mas, devido ao dia tão belo e limpo, me oferecia a beleza de ver, as casas enlaçadas umas nas outras. Barragens que formavam enormes lagos. Libertando só, uma mão cheia de água, para encher e matar a sede à vida, que o rio serpenteava.
Estradas ondulando as montanhas. Dando a sensação de caminhos de cabras, para levar ao encontro terras, outrora distantes.
E quando aterrei, senti a terra tão perto dos meus pés que me apeteceu saltar de braços bem abertos para abençoar meia Europa, que ainda me dá as boas vindas!

1 comentário:

Laura Sarmento disse...

Que passe tudo rápido até ao Natal. Tudo de bom, Nuno.