quinta-feira, 30 de maio de 2019

A Manta


Tenho uma mulher que me ama!
Ama-me tanto, que fico arrepiado por descobrir que alguém ama o Nuno, tão longe dos braços dela e tão perto do coração. Nos poucos momentos, quando atravesso fronteiras.
O amor surge do nada!
Mas o nada tem um percurso maravilhoso. Juntando dois seres que abrem os olhos para iluminar a noite que os cobriu numa manta tão fofa, como o amor que partilharam.
Essa manta é o estandarte da nossa felicidade e guia todos os nossos passos!
Tem os momentos que nos juntaram, quando o céu me fez companhia até aos braços dela.
Tem as marcas do nosso prazer que já desenhou os nossos corpos, no seu estampado florido, tapando-os de olhares invisíveis.
Tem a promessa de nos levar até que um de nós, não possa calçar os chinelos!
Eu misturo-me nesse amor, nessa manta cada vez mais!
São eles que me cobrem de esperança.
De felicidade contida, para que dure toda a vida.
De um agasalho noturno para que durante o dia sorria de alegria.
De sonhar mesmo acordado. De noite, de dia sei lá!

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