domingo, 19 de maio de 2019

Da barafunda ao silêncio Matinal




Abri os olhos e senti o silêncio da manhã, ainda nem os pássaros se movimentavam.
Voltei-me para a janela protegida pelas portadas em madeira e voltei a cair no sono vermelho e luminoso, que ainda paira numa festa de loucos.
De novo acordei e a claridade assumia as frinchas deste quarto, que já guarda segredos de quem me ofereceu o que me alimenta. E em troca, ofereci-lhe o que me rodeia.
Agora no silêncio de um Domingo onde todos aproveitam mais umas horas de cama. Procurei ainda mais o silêncio e uma paz refrescante, que convida a sonhar com desejos românticos neste paraíso de encanto!
Embrenhei-me pela mata com o lago a ladear-lha.
O caminho já se salpica de formigas atarefadas e insectos esfomeados.
Procurei que os meus pés não esmagasse essa correria pela sobrevivência e os meus olhos regalavam-se, com a maravilhosa beleza matinal.
Descobri mais caminhos bem no interior do arvoredo, onde o sol ainda não tinha chegado.
A frescura fazia arrepiar o meu pensamento, virado para os momentos vividos recentemente e num sorriso do tamanho deste paraíso que me é oferecido. Voltei a casa esfomeado, porque a felicidade digere o que a festa do glorioso, "obrigou" a brindar !

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