segunda-feira, 27 de junho de 2011

Todos Rumaram para a Frescura da Praia



A praia estava apinhada de sequiosos corpos com sede de sol, para ostentar os vistosos bronzes, que irão dar imagem e até fascínio aos corpos maravilhosos dessas mulheres que não se cansam de encher este planeta.
O alerta dos raios ultravioletas que atingiam níveis preocupantes, não persuadiram de o areal se encher de corpos mais destapados, do que a esconder o que já à muito deixou de ser escândalo e quando lá cheguei já a tarde ia longe, mas o calor ainda apertava. Tive dificuldade em encontrar um espaço para pousar as toalhas e correr para a água já que estava quente demais para estar bem.
O mar tão fresco e difícil de lá meter um pé, eram duas dezenas e ao sol muitas centenas. Refresca o corpo e alivia a mente. Já saturada por alguns anos de altos e baixos, numa vida que nestes últimos tempos, tem tendência para acompanhar o remoinho de um poço com dificuldades em de lá sair.
Mas a frescura da água, amolece os pesos que se acumulam bem dentro de nós, para os afastar quando as ondas regressam ao alto mar. Num movimento ancestral que nos tocam nas pernas, quase num até já, mas já levaram imensos para nunca mais voltarem.
Por fim, o sol de um fim de tarde seca os restos húmidos da água salgada, deixando o corpo tatuado pelos desenhos da água que se evaporou. Esperando o regresso a casa pelo banho retemperador!

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