.Uma vez, outra de seguida. Foram várias que
lhe perdi a conta.
Não atendias e eu sabia que bem perto estavas
do telemóvel, que tanto nos aproximava.
Apareci á tua porta para desfazer dúvidas e
mostrar-te que quem corre por gosto não cansa.
Depois de dois dedos de conversa, o que nos
une voltou á flor da pele. E mergulhamos num mar profundo afogando-nos num amor
que embaciou o discernimento e nos ressuscitou devido á loucura de tanto
desejo.
Amor intenso, ciúmes doentio presente!
É a máxima de uma união que se vive como se o
mundo terminasse no momento seguinte.
Mas ele rola a cada dia e obriga a ver
fantasmas onde eles não existem.
Que fazer?
Que se pode fazer quando se esgota as
explicações e milhentas vezes se prova o que presentemente de nada serve.
Afastamo-nos por dias. Uns forçados devido ao
nosso dia a dia.
Outros
necessários, para assentar a poeira pesada que invade o pensamento e renovar a
esperança de um ar puro, para retomarmos o perfume do nosso encanto.
E ele surge ao primeiro olhar!
E ele desvanece-se no até amanhã!
O amor anda fatigado. Correu como uma bala,
derrubando todos os obstáculos que lhe apareciam no caminho e agora que
encontrou a pradaria para construir os alicerces do futuro. Não tem poiso para
agarrar esse mesmo futuro.
Que fazer?
Deixar os dias correr e esperar que a luz da
alegria ilumine a magia.
Sem comentários:
Enviar um comentário