25 de Abril que já pouco dizes
A uma geração de pobres petizes
Que cresceram vestindo roupas de marca
Hoje governam-nos deixando dor e magoa
25 de Abril de homens de cravo ao peito
Lutaram bravamente para a revolução fazer efeito
Hoje resguardam-se nos corredores dos eleitos
Tentando obter honras de um longínquo feito
25 de Abril deu-se era eu pequenote
Mal discernia que o povo saiu á rua
Hoje refugia-se na vergonha da penúria
Sem pão na mesa, para matar a fome á
filharada
25 de Abril sempre
Dizem os saudosos a todo o momento
Um a um vão-se com o tempo
Poucos irão ficar para relembrar um glorioso
feito
Sem comentários:
Enviar um comentário