quinta-feira, 2 de abril de 2015

Barcelos cartão-de-visita





Barcelos cidade pequeníssima onde em duas corridas, ou numa dúzia de passadas, se fica a par do legado dos nossos antepassados.
Farta-se de encanto, dado acolher a beleza da natureza e o esplendor da sua histórica riqueza.
O rio Cávado. Há tantos anos de margens abertas, para o elevar a entretimento e ao pulmão dos barcelenses, encosta-se na sua entrada oferecendo a ponte medieval, que resiste a cheias de não sobrar pedra sobre pedra, como passadeira para a sua travessia.
Dessa mesma ponte, olhos se abrem de espanto a quem entra como visitante.
Pela beleza do castelo, onde Duques e Duquesas fizeram jus a perdurar a nobreza. Sendo reis e senhores de terras, que os olhos não conseguiam alcançar.
A igreja Matriz. Paredes meias do castelo, de uma maravilhosa coleção de vitrais. Superando milhentos arco-íris que coloriam o céu. Onde se rezou e reza, de joelhos a sangrar, por guerras que fizeram historia e pelos mortos que se agarram nas memórias.
Os Paços do Concelho. Edifício magnifico, ainda recentemente recuperado. Cada vez mais sonhado pelos que um dia julgam sentar o rabo, liderando os destinos dos Barcelenses. Alberga em exposições de trabalhos de uma árdua vida, a esperança de artesãos e letrados, para fazer valer a sua inegável capacidade.
Torre de Menagem. É só caminhar um quarteirão, rua direita acima.
 Almofada peças únicas e valiosíssimas, de Barcelenses que nunca serão esquecidos. É o
 cartão-de-visita para turistas e não só! É só subir e perder Barcelos de vista.

O Largo da Porta Nova, a nossa praça que não se chama são Pedro. Mas tem o senhor da Cruz em tão elevado relevo.
 É o repouso do turista depois de umas horas a arreguilar os olhos, pela maravilhosa beleza que o legado deixado pelos antepassados, glorifica a nossa cidade.
Ainda se pode em duas caminhadas, dar um salto á igreja do Terço, passando pela avenida calçada em granito. Contemplar mais um templo que não se esfuma no tempo.
Pronto! Depois de abraçar o enorme galo para a fotografia da praxe. É hora para entrar no autobus e rumar para qualquer lado!
Alguns ficam na Bagoeira a saborear o galo assado, fazendo lembrar a lenda com o prospeto ao lado, que ao lerem-no ficam toldados com esta história de um galo já assado.
São lendas senhor, são lendas. 

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