Barcelos cidade pequeníssima onde em duas
corridas, ou numa dúzia de passadas, se fica a par do legado dos nossos
antepassados.
Farta-se de encanto, dado acolher a beleza da
natureza e o esplendor da sua histórica riqueza.
O rio Cávado. Há tantos anos de margens
abertas, para o elevar a entretimento e ao pulmão dos barcelenses, encosta-se
na sua entrada oferecendo a ponte medieval, que resiste a cheias de não sobrar
pedra sobre pedra, como passadeira para a sua travessia.
Dessa mesma ponte, olhos se abrem de espanto
a quem entra como visitante.
Pela beleza do castelo, onde Duques e Duquesas
fizeram jus a perdurar a nobreza. Sendo reis e senhores de terras, que os olhos
não conseguiam alcançar.
A igreja Matriz. Paredes meias do castelo, de
uma maravilhosa coleção de vitrais. Superando milhentos arco-íris que coloriam
o céu. Onde se rezou e reza, de joelhos a sangrar, por guerras que fizeram
historia e pelos mortos que se agarram nas memórias.
Os Paços do Concelho. Edifício magnifico,
ainda recentemente recuperado. Cada vez mais sonhado pelos que um dia julgam
sentar o rabo, liderando os destinos dos Barcelenses. Alberga em exposições de
trabalhos de uma árdua vida, a esperança de artesãos e letrados, para fazer
valer a sua inegável capacidade.
Torre de Menagem. É só caminhar um
quarteirão, rua direita acima.
Almofada peças únicas e valiosíssimas, de
Barcelenses que nunca serão esquecidos. É o
cartão-de-visita para turistas e
não só! É só subir e perder Barcelos de vista.
O Largo da Porta Nova, a nossa praça que não
se chama são Pedro. Mas tem o senhor da Cruz em tão elevado relevo.
É o
repouso do turista depois de umas horas a arreguilar os olhos, pela maravilhosa
beleza que o legado deixado pelos antepassados, glorifica a nossa cidade.
Ainda se pode em duas caminhadas, dar um
salto á igreja do Terço, passando pela avenida calçada em granito. Contemplar
mais um templo que não se esfuma no tempo.
Pronto! Depois de abraçar o enorme galo para
a fotografia da praxe. É hora para entrar no autobus e rumar para qualquer
lado!
Alguns ficam na Bagoeira a saborear o galo
assado, fazendo lembrar a lenda com o prospeto ao lado, que ao lerem-no ficam
toldados com esta história de um galo já assado.
São lendas senhor, são lendas.
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